sábado, 18 de janeiro de 2020

LIVR O- Ateroeslerose












Hemorragias e tromboses

A lesão pode complicar-se com hemorragias e tromboses

Mecanismo da formação da placa

Um alto teor sanguíneo em LDL acarreta um aumento de LDL na intima.

Ao radicais existentes na intima oxidam as LDL.

As LDL oxidadas atraem os monocitos por uma acção quimiotactica.

Os monocitos transformam-se em macrófagos que fagocitam as LDL oxidadas, transformando-se em células esponjosas que ao se depositarem na íntima origina as estrias gordas, lesão inicial da ateroesclerose





 M.J.Halpern - Dislipoproteinemias



A evolução da estria lipidica para uma lesão declarada pode levar décadas 

Ao radicais existentes na intima formam LDL modificadas, a maior parte oxidadas, algumas acetiladas.

As LDL modificadas atraem os monocitos por uma acção quimiotactica





 http://corine.bensimon.pagesperso-orange.fr/atherome.htm



  • Penetração das LDL na intima
  • Oxidação das LDL
  • Adesão dos monocitos ao endotélio e sua penetração
  • Transformação dos monocitos em macrofagos
  • Captação das LDL pelos macrofagos que se transformam em células espumosas
  • Proliferação de células musculares lisas e migração destas para a intima
  • Secreção de colagénio, fibras elásticas e proteoglicanas pelas fibras musculares lisas
  • Acumulação de tecido conjuntivo, células musculares lisas, lipidos e células espumosas
  • Formação do núcleo lipidico


COLESTEROL E ATEROESCLEROSE

Hipercolesterolémia e doença coronária


  • Em doentes com doença coronária comprovada angiogràficamente observaram-se hipercolesterolémias 

Hemorragias e tromboses



A lesão pode complicar-se com hemorragias e tromboses



Mecanismo da formação da placa


Um alto teor sanguíneo em LDL acarreta um aumento de LDL na intima.

Ao radicais existentes na intima oxidam as LDL.

As LDL oxidadas atraem os monocitos por uma acção quimiotactica.

Os monocitos transformam-se em macrófagos que fagocitam as LDL oxidadas, transformando-se em células esponjosas que ao se depositarem na íntima origina as estrias gordas, lesão inicial da ateroesclerose





 M.J.Halpern - Dislipoproteinemias



A evolução da estria lipidica para uma lesão declarada pode levar décadas


Ao radicais existentes na intima formam LDL modificadas, a maior parte oxidadas, algumas acetiladas.

As LDL modificadas atraem os monocitos por uma acção quimiotactica





 http://corine.bensimon.pagesperso-orange.fr/atherome.htm











  • Penetração das LDL na intima
  • Oxidação das LDL
  • Adesão dos monocitos ao endotélio e sua penetração
  • Transformação dos monocitos em macrofagos
  • Captação das LDL pelos macrofagos que se transformam em células espumosas
  • Proliferação de células musculares lisas e migração destas para a intima
  • Secreção de colagénio, fibras elásticas e proteoglicanas pelas fibras musculares lisas
  • Acumulação de tecido conjuntivo, células musculares lisas, lipidos e células espumosas
  • Formação do núcleo lipidic


COLESTEROL E ATEROESCLEROSE

Hipercolesterolémia e doença coronária


  • Em doentes com doença coronária comprovada angiogràficamente observaram-se hipercolesterolémias 

  • Em follow-up de infartados encontraram-se muitas hiperlipémias



M.J.Halpern - Dislipoproteinemias


  • Em autópsias observaram-se correlações entre a intensidade das lesões e o colesterol sérico
  • A hipercolesterolémia é frequente na família de infartados
    • A hipercolesterolémia é frequente na família de infartados
    • Associação entre colesterol sérico e LDL depositadas na íntima ou na pele
    • Relações entre colesterol sérico e LDL depositada na intima 
    • A redução do colesterol diminui o risco de doença coronária 
    Redução de 10% do colesterol
    Doença coronária – 18
    Morte por doença coronária – 35
    Infarto não mortal – 19
    Prova de esforço – 25
    Angor - 20
    Valores de referência e valores epidemiológicos
    Os valores de referencia estão inquinados  em parte da população por pessoas com colesterol elevado sem sinais de doença.
    É por esta razão  que se prefere o valor de referencia – valor abaixo do qual em estudos de grandes populações não há doença coronária
    Valores propostos para colesterol e LDL

    Total Cholesterol Level
    Category
    Less than 200 mg/dL
    Desirable
    200-239 mg/dL
    Borderline High
    240 mg/dL and above
    High
LDL Cholesterol Level
LDL-Cholesterol Category
Less than 100 mg/dL
Optimal
100-129 mg/dL
Near optimal/above optimal
130-159 mg/dL
Borderline high
160-189 mg/dL
High
190 mg/dL and above
Very high


 HIPERTRIGLICERIDÉMIA E ATEROESCLEROSE


Se a  hipercolesterolémia depende do consumo de ácidos gordos saturados, a hipertriglicerodémia depende do consumo de glucidos.



Valores indicados
The American Heart Association has set guidelines for triglyceride levels:[2]

Level mg/dL
Level mmol/L
Interpretation
<150
<1.69
Normal range, low risk
150-199
1.70-2.25
Borderline high
200-499
2.26-5.65
High
>500
>5.65
Very high: high risk



Triglicéridos e doença coronária

  • Diferença entre sobreviventes de infarto e controles

Diferenças entre infartados e controles



  • Hipertrigliceridémia na doença coronária
  • Em familiares de infartados o tipo IV é prevalente
  • Em estudos epidemiológicos boa correlação entre triglicéridos e doença coronár












Nem todos os glucidos têm a mesma acção, pois que a sacarose  aumenta os triglicéridos muito mais que o  amido

Como a sacarose contem glicose e frutose e o amido apenas glicose, atribuiu-se esta diferença de acção à frutose, o que foi comprovado por provas de sobrecarga em frutose



GLUCIDOS E ATEROESCLEROSE



Glucidos e triglicéridos

Se a hipercolesterolémia depende do consumo de saturados, a hipertrigliceridemia depende dos glucidos

O aumento dos triglicéridos é impedido pelos insaturados

Importancia do tipo de glucidos

Estudos feitos em ratos mostraram que nem todos os glucidos têm a mesma acção


Acção de vários glucidos





Os aumentos são maiores com a sacarose que com o amido

Como a sacarose tem glicose e frutose e o amido apenas a glicose conclui-se que esta diferença de acção se deria à frutose, o que comprovamos com sobrecargas em frutose

Há sensibilidade individual,pois há hipo e hiperrespondedores


Explicação da acção da frutose


Para esclarecer a acção da frutose fizemos sobrecargas de frutose em voluntá

Nos frutose-sensiveis a frutose manteve-se elevada até ao fim da sobrecarga

Estes resultados levaram-nos a sugerir uma alteração do metabolismo da frutose, provavelmente a falta de transformação do gliceradeido em fosfodihidroxiacetona 





M.J.Halpern - Dislipoproteinemias




COLESTEROL DAS HDL E ATEROESCLEROSE

.

HDL, factor de risco negativo

O colesterol das HDL é um factor de risco negativo. 

HDL, factor de risco negativo

O colesterol das HDL é um factor de risco negativo. 
                                                                                      

Exercício


O exercício aumenta as HDL à custa das HDL2


O tabagismo impede esta subida


Doença coronária


Quando mais baixos forem os valores das HDL, maior será o risco de infarto







FIBRA E ATEROESCLEROSE



Definições
·         Fibra cruaresíduo obtido após tratamento dos vegetais com ácidos e alcalinos.
·         Fibra vegetalelementos fibrosos da parede vegetal.
·         Fibra dietética substâncias fibrosas e não fibrosas das plantas.
·         Fibra insolúvelforma com a água misturas de baixa viscosidade.
·         Fibra solúvel  - formam misturas de natureza viscosa.
Componentes da fibra dietética
Celulose
·         Polímero linear da glicose.
            Pode ter 10.000 unidades por molécula.
·         As moléculas orientam-se formando microfibrilhas, o que explica a sua insolubilidade
Hemiceluloses
·         Têm 50 a 200 oses
·         Diferem entre si pela natureza das oses polimerizadas



Pectinas


·         São polímeros de ácidos urónicos

·         Solúveis em água quente, formando um gel com o arrefecimento


Exsudados de plantas


·         Estruturas muito ramificadas contendo oses e ácidos urónicos

·         É o caso da goma arábica


Mucilagens


·         Contêm xilose, arabinose e ácido glicurónico

·         Têm uma grande capacidade em fixar água


Linhina


·         Não é um glucido – é um polímero do fenilpropano

·         Tem propriedades  semelhantes às fibras vegetais




Hemiceluloses


·         Têm 50 a 200 oses

·         Diferem entre si pela natureza das oses polimerizadas


Pectinas


·         São polímeros de ácidos urónicos

·         Solúveis em água quente, formando um gel com o arrefecimento


Exsudados de plantas


·         Estruturas muito ramificadas contendo oses e ácidos urónicos

·         É o caso da goma arábica


Mucilagens


·         Contêm xilose, arabinose e ácido glicurónico

·         Têm uma grande capacidade em fixar água


Linhina


·         Não é um glucido – é um polímero do fenilpropano

·         Tem propriedades  semelhantes às fibras vegetais





Propriedades da fibra

  • Resistência à digestão
  • Absorção e retenção de água
  • Fixação de glucidos,lipidos e prótidos ( absorção lenta)
  • Fixação de sais biliares( colesterol)
  • Fixação de minerais e vitaminas
  • Fermentações no intestino grosso

Acção sobre os lípidos.

  • As fibras aumentam a excreção de ácidos biliares
  • Algumas fibras como as saponinas formam compostos insolúveis com o colesterol
  • Alem disso actuam sobre lipoproteinas
A fibra na dieta vegetariana

Como salta à vista no quadro seguinte as dietas vegetarianas são ricas em




Por esta razão o colesterol é mais baixo nas dietas vegetarianas




ATEROESCLEROSE EM PEDIATRIA

As autópsias de soldados mortos nas guerras da Coreia e do Vietnam mostraram uma alta prevalência de lesões ateroesclerótica, o que demonstra que a ateroesclerose não é uma doença apenas da terceira idade.
Quando Glueck descreveu a existência de colesterolémias no recemnascido, a ateroesclerose passou a ser rambem considerada um problema pediátrico
Em 1973 introduzimos mais uma achega ao descrever hipertrigliceridémias no recemnascido

Hipertrigliceridémias do recemnascido


Nalguns casos tivemos a possibilidade de repetir os doseamentos após cinco meses ( quadro 24.II)


Doseamentos após cinco meses


Em 6 casos fizemos estudos nas famílias, comprovando a sua origem genetica





´
DISLIPEMIAS EM PORTUGAL

Em Portugal a hipertrigliceridémia é prevalente
No infarto observamos uma grande prevalencia de hipertrigliceridémia


Na doença cerebrovascular a prevalência varia com a idade. Nas idades inferiores a 45 anos predomina uma baixa isolada dos HDL2 e a partir dos 45 a hipertrigliceridémia e o tipo IV latente

Dislipémias na doença cerebrovascular



Na doença arterial periférica observa-se uma baixa das HDL2 abaixo dos 45 e hipertrigliceridemia acima dos 45



SINDROMA PLURIMETABOLICO


Sintomas associados à obesidade no SPM

Hipertrigliceridémia
Hiperuricémia
Tolerância à glicose diminuida
Colesterol das HDL diminuido
Poliglobulia
Outros


Designações semelhantes

·      Sindroma X
·      Quarteto mortal
·      Hiperlipémia familiar dislipémica


Hiperinsulinismo

Num estudo efectuados em 200 casos de SPM observamos hiperinsulinémia em jejum e post-prandial avaliado pela razão glicose/insulina

Qual o significado?
Estudos prospectivos  mostraram uma maior prevalencia de doença coronária nos individuos com os maiores teores em insulina, tendo-se proposto que a hiperinsulinémia possa ser considerada um factor de risco. 

Resistencia à insulina

Como explicar o insulinismo e a resistencia à insulina?
A ingestão excessiva de glucidos irá provocar um aumento de secreção da insulina e um aumento de volume dos adipocitos. A hiperinsulinémia provoca por um mecanismo de regulação uma diminuição do número de receptores e o aumento dos adipocitos alterações do sistema pós –receptores.



M.J.Halpern - Dislipoproteinemias

Sobrecarga em glicose

 Fizemos nos 200 casos citados provas de sobrecarga em glicose
Em todos obtivemos o mesmo padrão de resposta – pico máximo de subida da glicose e triglicéridos aos 60 minutos, resultados diferentes dos obtidos nos diabéticos e obeso

Em todas estas  provas foram realizados doseamentos de magnésio, tendo observado comportamentos diferentes. Na altura do pico máximo de glicose havia uma descida considerável de magnésio nos normais   que era muito reduzida no SPM  e ausente na diabetes.

 A baixa do magnésio nos normais poderá explicar-se pelo consumo do magnésio para a metabolização da insulina. A descida diminuida ou ausencia de descida serão um marcador de uma má metabolização da insulina.

Triglicéridos

Foram descritas relações entre hiperinsulinémia crónica e hipertrigliceridémia .Em ratos a que se provocou uma diabetes crónica, a hiperinsulinémia estava relacionada com a produção de VLDL e actividade lipoproteina lipase aumentada .Como nestas situações há uma diminuição dos ácidos gordos livres  ,é  possivel que os triglicéridos ser formem a partir de glucidos , sendo a frutose um melhor precursor que a glicose.
É possível  que a hipertrigliceridémia seja a causa da resistência à insulina Em doentes magros com hipertrigliceridémia e resistência à insulina , o gemfibrozil baixa estes dois parâmetros o que sugere o papel causal da hipertrigliceridémia.

Ácido úrico

Em doentes obesos com hipertrigliceridémia e  hiperuricémia sujeitos a dieta de emagrecimento, observámos uma descida simultânea dos triglicéridos e do ácido úrico

Interpretação

Não foi apresentada até hoje uma teoria plenamente confirmada  que permita uma interpretação cabal destes fenómenos..Com os dados disponíveis procurámos elaborar uma explicação plausivel mas que não está totalmente importante.
Após  provas de sobrecarga em frutose observamos  mesmo aos 120m valores elevados de frutose ao contrário dos normais .
Este facto  levou-nos a propor uma alteração do metabolismo da frutose para explicar os altos valores residuais  observados.
Como explicar esta alteração? A via habitual do metabolismo da frutose é a sua fosforilação pelo ATP em frutose-1-fosfato e  a cisão desta em gliceraldeido e fosfodihidroxiacetona, A fosfodihidroxiacetona entra directamente na glicólise, mas o gliceraldeido para entrar  terá que ser prèviamente fosforilado. Se  o gliceraldeido não se fosforilasse, este seguiria uma via alternativa formando triglicéridos 

Como explicar a hiperuricémia? A degradação das purinas em ácido úrico é inibida pelo ATP. Havendo muita  produção de  frutose-1.fosfato, haveria uma depleccção de ATP e portanto não haveria inibição.
Segundo esta tentativa explicativa o aumento simultaneo dos triglicéridos e ácido úrico têm um elo comum – a alteração do metabolismo da frutose 






Sindroma pré-plurimetabólico

·      Antecedentes familiares de obesidade
·      Peso normal
·       Prova de tolerância à glicose como no SPM


CORAÇÃO E VASOS
Anatomia do coração
Patologia das valvas cardíacas
Circulação coronária
Infarto do miocárdio
Músculo cardíaco
Fisiologia cardíaca
Electrocardiograma
Revolução cardíaca
Arritmias
Débito cardíaco
Insuficiência cardíaca congestiva
Vasos sanguíneos
Patologia vascular
Trombose e tromboembolia
Pressão do sangue
Linfáticos
Patologia linfática


ANATOMIA DO CORAÇÃO

Introdução

Situação
Está situado no mediastino, a cavidade central do tórax
Estende-se obliquamente da 2ª costela ao 5º espaço intercostal
Está acima do diafragma, adiante da coluna, atrás do esterno
Aos lados, está rodeado parcialmente pelos pulmões
Dois terços estão à esquerda do eixo mediano
O seu vértice encontra-se entre a 5ªe 6ª costela, local onde se pode palpar o choque da ponta



cortesia de theodora.com
 Situação do coração

Pericárdio
O coração está atapetado por um duplo saco, o pericárdio
Tem duas membranas – externa ou pericárdio fibroso e externa ou pericárdio seroso



Cortesia do dr. Wnor

O pericárdio fibroso é constituído por tecido conjuntivo denso e fixa o coração ao diafragma e grandes vasos.
O pericárdio seroso tem duas lâminas - parietal e visceral
A lâmina parietal atapeta a face interna do pericárdio fibroso
No seu bordo superior liga-se às grandes artérias e vira-se para baixo atapetando a face externa do coração e constituindo assim a lâmina visceral, também chamada epicárdio, que faz parte integrante da parede do coração
Entre as lâminas parietal e visceral encontra- se a cavidade do pericárdio que contem uma serosidade que lubrifica o coração e elimina grande parte do atrito causado pelos batimentos cardíacos
Túnicas
Epicárdio
É a lâmina serosa
Miocárdio
É constituído essencialmente por células musculares cardíacas
No seu interior estas células estão encavalitadas por fibras de tecido conjuntivo formando os feixes espirais ou circulares que ligam todas as partes do coração
Nalguns pontos esta rede forma anéis de tecido fibroso que sustenta os grandes vasos e o contorno das valvas
Endocárdio
É um endotélio
Atapeta as cavidades do coração e cobre o esqueleto de tecido conjuntivo das valvas
Continua-se com o endotélio dos vasos

Cavidades e grandes vasos
Introdução
Tem quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos
É dividido longitudinal em duas metades, direita e esquerda, pelos septos interauricular e interventricular
O sulco coronário ou aurículo-ventricular separa as aurículas dos ventrículos
Os sulcos interventriculares anterior e posterior, referenciam a situação do septo interventricular





  • Extrasistoles ou contracções ventriculares prematuras

    Quando uma pequena região se torna excitável gera influxos mais rápidos surgindo uma contracção prematura ou extrasistole  antes de o nódulo sinusal iniciar a contracção seguinte
    O ventrículo contrai-se prematuramente
    Segue-se um atraso na contracção seguinte, a pausa compensador
    Bloqueio 
    O influxo não chega ou chega parcialmenbte aos ventrículos
    No bloqueio completo ou de terceiro grau não chega qualquer estímulo ao ventrículo
    Neste caso os ventrículos batem a um ritmo demasiado lento para manter a circulaç
    São agentes que actuam na contractilidade, aumentando-a (agentes inotropos positivos) ou diminuindo ( agentes inotropos negativos)
    São inotropos positivos glucagina, tiroxina, adrenalina, iões cálcio e alguns medicamentos como a digitalina
    São inotropos negativos a acidose, aumento do potássio no líquido intersticial, antagonistas do cálcio
    Pós-carga
    É a pressão que se opõe à exercida pelos ventrículos quando ejectam sangue
    É de 80mmHg na aorta e 10 no tronco pulmonar
    Estes valores não influem no volume sistólico em condições normais
    Na hipertensão já tem uma certa importância pois já contraria a ejecção do ventrículo


    Regulação da frequência cardíaca

    Num sistema cardiovascular normal o volume sistólico é relativamente constante
    Quando em situações patológicas o volume varia, entram em jogo mecanismos de regulaç
    Regulação pelo sistema nervoso autónomo
    Simpático
    Diminui o limiar de excitação do nódulo sinusal, aumentando a frequência
    Aumenta a contractilidade favorecendo a penetração de cálcio nas células contrácteis
    O volume telesistólico diminui mas como é compensado pelo aumento da frequência, o volume sistólico não diminui
    Parasimpático
    É antagonista do simpático
    Hiperpolariza as membranas abrindo os canais de potássio
    Tono vagal
    Em repouso predomina o parasimpático para se manter o ritmo sinusal .- é o tono vagal
    Quando os dois sistemas são estimulados desigualmente, o menos excitado é inibido
    Portanto quando o simpático é estimulado, o parassimpático  é inib
    Regulação quím
    Hormonas
    A adrenalina tem a mesma acção do simpático
    A tiroxina quando libertada em grande quantidade provoca um aumento lento e prolongado da frequência cardíaca
    Iões
    Os desequilíbrios electrolíticos podem levar a disfuncionamentos graves da bomba cardíaca
    A hipocalcémia diminui a actividade cardíaca
    A hipercalcémia aumenta a actividade podendo originar espasmos
    A hipernatrémia inibe o transporte de cálcio iónico
    A hiperkaliémia baixa o potencial de repouso podendo levara bloqueios e à paragem cardíaca
    A hipokaliémia baixa a frequência e pode produzir arritmias

    INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

    A insuficiência cardíaca é uma fraqueza no bombeamento em que a circulação não satisfaz as necessidades dos tecidos
    As suas maiores causas são a ateroesclerose, a hipertensão e 
     Insuficiência cardiaca
    Congestão pulmonar
    Se a insuficiência é esquerda surge a congestão pulmonar – o ventrículo direito envia o sangue para os pulmões mas o esquerdo não ejecta convenientemente o sangue que recebe
    O sangue acumula-se nos vasos pulmonares, a pressão eleva-se e o plasma difunde-se para o tecido pulmonar causando o edema pulmonar
    Não tratado leva à sufocação 
    É a insuficiência direita
    O sangue estagna nos órgãos e dificulta o fornecimento de oxigénio e nutrimentos assim como a eliminação dos produtos do catabolismo
    Há edema nas extremida
    Descompensaçao
    A insuficiência de um lado impõe um acréscimo de trabalho ao outro, o que leva a uma insuficiência cardíaca descompensada

    VASOS SANGUINEOS

    Túnica interna ou intim
    Formada pelo endotélio, epitélio escamoso simples que atapeta  o lume de todos os vasos
    Está em continuidade com o endocárdio
    As suas células imbricam-se umas com as outras para constituir uma superficie lisa que reduz ao mínimo o atrito com o sangue
    Túnica média
    Constituídas por células musculares lisas dispostas em anéis e por elastina
    Enervada por fibras simpáticas
    Podem-se contrair ou dilatar conforme as necessidades do organismo (vasoconstrição e vasodilatação)
    Túnica externa ou adventíciaFibras colagénias laxasPercorridas por fibras nervosas e linfáticosNos grandes vasos é percorrida por pequenas artérias, os vasa vasorum, que alimentam as paredes externas dos grandes vasos pois que as paredes internas são alimentadas pelo sangue
  • Artérias

    Artérias elásticas
    São a aorta e os seus principais ramos
    Tem elastina nas três túnicas, principalmente na média
    São canais de fraca resistência devido ao grande calibre e à elasticidade – são artérias condutoras


    A elastina está disposta em lâminas fenestradas onde se inserem fibras musculares lisas e são ponto de passagem de moléculas reguladoras do endotélio
    Devido à abundância em fibras elásticas podem suportar as grandes variações de pressão entre a sístole e a diástole, mantendo-se sempre o sangue sob pressão
    Na ateroesclerose estas artérias perdem a elasticidade e não amortecem as variações, surgindo hipertensão
    Artérias musculares
    Conduzem o sangue aos diversos órgãos – artérias distribuidoras
    A média é rica em músculo liso e pobre em tecido elástico
    Têm um papel importante na vasoconstrição
    Força que se opõe ao escoamento do sangue
    Resulta do atrito do sangue sobre a parede dos vasos
    Como é muito maior na circulação sistémica ou periférica também é conhecida como resistência periférica

    Viscosidade

    Uma característica geral dos líquidos é a sua fluidez, isto é, a sua adaptação  à  forma do recipiente que os contem. Todavia nem todos os líquidos iást com a mesma facilidade – uns líquidos são mais “espessos” do que  outros. É o caso do azeite em relação à água.  
    Se deslocarmos um braço dentro de água, constatamos que o deslocamento é mais difícil que no ar e se o fizermos num recipiente com goma arábica constatamos que ainda é mais difícil.
    A resistência de um líquido ao deslocamento chama-se  viscosidade. Deve-se  ao atrito das moléculas entre si. Quanto maiores forem as forças de coesão maior será o atrito e portanto a viscosidade.
    Viscosidade do sangue

    O sangue é muito mais viscoso do que a água porque contem os glóbulos brancos e vermelhos e as proteínas plasmáticas.
    Nas mesmas condições flui mais lentamente que a água.
    Nas situações de desidratação (perda de água) a viscosidade aumenta. Quando há perda de glóbulos vermelhos (hemorragias) a viscosidade diminui.
    Há situações pouco frequentes que pode aumentar a viscosidade como agregação dos eritrocitos, poliglobulia ou perda da deformabilidade dos eritrocitos

    Comprimento total dos vasos sanguíneos
    Quanto maior é o vaso, maior é a resistênci
    Diâmetro dos vasos
    A resistência é inversamente proporcional à quarta potência do diâmetro

    Pressão sanguínea sistémica

    Pressão  arterial
    A pressão arterial varia constantemente nas artérias próximas do coração
    Atinge um máximo na sístole ventricular com o choque do sangue ejectado contra as paredes elásticas das artérias ( pressão sistólica) e atinge um mínimo na iástole ( pressão diastólica)
    Pressão capilar
    O sangue entra nos capilares com 40 mmHg e sai com 20
    Pressão venosa
    A pressão nas veias é baixa e não é suficiente para assegurar o transporte do sangue
    Para o conseguir recorre a dois mecanismos:
    Bomba respiratória
    Funções
    Como consequência das pressão oncótica os líquidos saem das extremidades arteriais dos capilares e são reabsorvidos parcialmente nas extremidades Parte do sangue  venoso é drenado por pequenas veias brônquicas mas devido às anastomoses entre as duas circulações, a maior parte é drenada pelas veias pulmonar
  • Composição do gás alveolar
  • A composição do ar atmosférico é muito diferente da do gás alveolar

  • Gás
    Ar atmosférico
    Ar alveolar
    Azoto
    Oxigénio
    Anidrido carbónico
    Vapor de água
    563,4
    149,3
       0,3
     47,0
    569,0
    104,0
      40,0
      47,0




    PATOLOGIA DA PLEURA


    Pneumotorax

    Colapso do pulmão devido à entrada de ar na cavidade pleural devido ao desaparecimento da pressão negativa

    Causas
    ·       Traumatismo – fractura de costelas, objecto cortante, bala
    ·       Após aspiraçao de liquido pleural
    ·       Saída de bolhas de ar de um enfisema
    ·       Sem causa conhecida – pneumotorax espontâneo

    Piopneumotorax
    É o pneumotorax com pus
  • HEMOGLOBIN
  • Eritropoiese
    Eritrocitos
    Hematopoiese
    Ilustrações – hematopoiese
    Estrutura
    A hemoglobina é um pigmento tetrapirrolico
    O pirrol é um heterociclo pentagonal com azoto
    Porfirinas
    A porfina é uma molécula teórica concebida como a reunião de quatro pirroi
    A  introdução de alguns grupos substituintes nas porfinas forma as porfirina
    Na hemoglobina existe a protoporfirina
    A combnação desta com o ferro forma o heme
    A proteína da hemoglobina é a globina.
    É composta por quatro subunidades contendo hemes  – duas cadeias a e duas cadeias b
    A sequência de aminoácidos de cada cadeia é determinada geneticamente, levando qualquer mutação do gene a uma anomalia da estrutura.
    Em cada subunidade, tal como na mioglobina, existe uma bolsa para receber o heme.
    Este une-se pelo seu átomo de ferro que por ter seis valências, dispõe de duas valências livres para lá das que utilizou para se combinar com os pirrois.
     Na cadeia b uma destas valências liga-se à histidina 92, proximal, e a outra à histidina 63 distal através de uma molécula de água .
    Na cadeia  alfa, as histidinas envolvidas são as 87 e 58.
    Diversidade estrutural
    No decorrer da vida humana formam-se diferentes formas de hemoglobina.
    Na vida adulta a forma quase exclusiva é a hemoglobina a2b2.
    Todavia desde a concepção até aos primeiros tipos de vida aparecem e desaparecem várias formas de hemoglobina.
    A hemoglobina fetal contém duas cadeias a e duas cadeias que irão desaparecer, as cadeias d – é portanto a2d2.
    No embrião encontram-se as cadeias e e z.
    No adulto  2% da hemoglobiina é constituída pela hemoglobina A2 de constituição a2d2
    Síntese
    O heme é sintetizado por uma série de reacções, umas nas mitocôndrias, outras no citossol
    A primeira reacção é a síntese do acido deltaaminolevulínico pela reacção do succinil-CoA com a glicina, catalisada pela deltaminolevulínico  sintetase ou ALA-sintetase
    A ALA sintetase encontra-se nas mitocôndrias, enquanto que o sucinil CÔA é sintetizado no citoplasma, devendo  portanto ser transportado para as mitocôndrias
    O ALA é transportado  para o citoplasma para se condensar com outro ALA para dar o porfobilinogénio
    O porfobilinogénio irá sofrer uma série de transformações para originar a protoporfirina IX
    A ferroquelatase irá introduzir o ferro na protoporfirina IX para originar o heme
    Regulação
    O enzima chave é a ALA sintetase
    O seu principal inibidor alostérico é o heme
    Os esteroides e alguns medicamentos podem estimular este enzima
    Transporte do oxigénio
    Quando o sangue pobre em oxigénio passa pelos pulmões, este recebe o oxigénio que se difundiu pelos pulmões
    Nos eritrocitos o oxigénio, oxigena mas não oxida a hemoglobina ( o ferro continua bivalente) devido a uma alteração da conformação da hemoglobina, que se transforma em oxi-hemoglobina
    Nos capilares dos tecidos  passa-se o processo inverso – a oxihemoglobina cede o oxigénio aos tecidos e transforma-se em desoxihemoglobina
    Estes fenómenos passam-se porque a desoxihemoglobina tem maior afinidade para o O2 ( efeito Haldane) e H+ (efeito Bohr)

    1. Blood rich in carbon dioxide is pumped from the heart into the lungs through the pulmonary arteries. (Arteries are blood vessels carrying blood away from the heart; veins are blood vessels carrying blood to the heart.)
    2. In the lungs, CO2 in the blood is exchanged for O2.
    3. The oxygen-rich blood is carried back to the heart through the pulmonary veins.
    1. This oxygen-rich blood is then pumped from the heart to the many tissues and organs of the body, through the systemic arteries.
    2. In the tissues, the arteries narrow to tiny capillaries. Here, O2 in the blood is exchanged for CO2.
    3. The capillaries widen into the systemic veins, which carry the carbon-dioxide-rich blood back to the heart.

    Figure 7

    This is a schematic diagram of the flow of blood through the circulatory system, showing the sites of O2/CO2 exchange in the body.
    Note: The components of this diagram are not drawn to scale.

    Curva de dissociação do oxigénio
    Transporte do anidrido carbónico
    O CO2 entra e sai da célula difundindo-se através de canais transmembranarios
    Dentro do glóbulo metade combina-.se com a hemoglobina dando carbohemoglobina.
    A outra metade coverte-se em bicarbonato e H+ pela acção da anidrase carbónica
    O bicarbonato difunde-se para o plasma
    O H+ combina-se com a hemoglobina que funciona como tampão
    - Ciclo de Rapaport-Luebring ou ciclo do fosfogliceratNo eritrocito encontra-se o ácido 2,3– bisfosfoglicérico
  • As suas cargas negativas unem-se às cadeias de carga positiva da hemoglobina facilitando a expulsão de oxigénio para os tecidos
    Forma-se a partir do acido 1,3-bisfosfoglicérico pelo ciclo de Rapaport-Luebring
    Aumenta  em populações vivendo em altas altitudes devido à falta de oxigénio, em situações de anoxia,e em doenças crónicas em que haja má distribuição de oxigéni

    BIBLIOGRAFIA
    Catabolismo do heme

    Heme
    Porfirinas
    Síntese do heme

    PATOLOGIA DOS ERITROCITOS

    Anemia
    É a redução da capacidade do sangue em transportar oxigénio, devendo-se a diminuição dos eritrocitos, baixo teor em hemoglobina e hemoglobinas anormais
    Diminuição dos eritrocitos
    Anemias hemorrágicas, por perda de sangue
    Anemias hemolíticas por destruição precoce dos eritrocitos
    Anemias aplasticas por diminuição da eritropoiese
    Baixo teor em hemoglobina
    Anemia por perda de ferro ou microcitica. Chama-se microcitica por os glóbulos serem pequenos e pálidos
    Anemia dos atletas
    Em períodos de treino intensivo, o volume sanguíneo pode aumentar até 15%, diminuindo a quantidade de eritrocitos por unidade de volume
    Anemia perniciosa por falta de vitamina B12
    Hemoglobinas anormais
    Conceito
    Desde que em 1949 PAULING e ITANO descreveram que a drepanocitose era devida à existência de uma hemoglobina anormal , a hemoglobina S, nasceu pela primeira vez a noção que a doença poderia ser devida à alteração da molécula
    Abriu-se assim um novo domínio de estudo, a patologia molecular
    A partir daí descreveram-se inúmeras hemoglobinas anormais.
    Classificação
    Conforme a natureza da anormalidade podemos classificà-las em:
    • Alterações da estrutura primária
    • Diferente combinação das cadeias
    • Diferente repartição das variedades de hemoglobi
    Alterações da estrutura primária
    As mais frequentes são a hemoglobina S e as hemoglobinas M
    Hemoglobina S
    Na hemoglobina S houve uma substituição em b6 do ácido glutâmico pela valina.
    Esta nova valina fica muito próxima da valina em 1 o que leva estas duas valinas a aproximarem-se pelas forças de van der Waals e a ciclizar a extremidade da cadeia, ciclização estabilisada por uma ligação ponte de hidrogénio entre o azoto da treonina 4 e o carboxilo da valina 1.
    Esta ciclização explicaria a formação de glóbulos em foice (falciformação) e a sua agregação com outras moléculas de globina
    Hemoglobinas M
    .Parte da hemoglobina oxida-se em meta-hemoglobina(ferro trivalente) que não transporta oxigénio mas em condições normais, a meta-hemoglonina redutase reduz de novo a meta-hemoglobina
    As hemoglobinas M  manifestam-se pela formação de metahemoglobinas anormais e que persistem porque não se reduzem em hemoglobina pela acção dos sistemas redutores existentes no organismo o que as impede de ceder oxigénio aos tecidos.
    Devem-se à mutação de um aminoácido numa zona vizinha à bolsa onde se anicha o heme.
    As mais comuns resultam da substituição de uma histidina(a58, a87 ou b63) pela tirosina ou da b- valina 67 pelo acido glutâmico.
    Ausência de cadeias
    Nalgumas destas hemoglobinas há a ausência de cadeias  A.
    Nesta situação o seu lugar é ocupado por outra hemoglobina, no adulto pela b( hemoglobina b4 ou hemoglobina H)e no feto pela g (hemoglobina g4 ou hemoglobina de Bart).
    Cadeia mista
    Nas hemoglobinas de cadeia mista há um crossing-over entre genes responsáveis pela síntese de cadeias diferentes.
     Na hemoglobina Lepore há duas cadeias a ligadas a duas cadeias anormais  formadas pela reunião da metade N-terminal da d com a metade C-terminal da b.
    Porfirias
    Deficiência de um dos enzimas da síntese das porfirinas.
    Como levam a uma síntese diminuída do heme  deixa de haver a inibição alosterica da ALA-sintetase
    Resulta a acumulação de precursores das porfirinas (ALA, PBG) e porfirinas
    Quando há aumento de precursores, as manifestações são neurológicas
    Quando as porfirinas se acumulam o principal sinal é a fotosensibilidade – as porfirinas absorvem luz e ficam excitadas, induzindo a formação de radicais livres.
    Hemoglobina glicosilada

    A hemoglobina A1 reage espontaneamente com a glicose para formar a hemoglobina glicosilada ou hemoglobina A1.
    Normalmente a concentração desta hemoglobina é muito baixa mas na diabetes pode atingir 12% da hemoglobina total ou mais.
     Como o tempo médio  de vida dos glóbulos vermelhos é de 120 dias, a hemoglobina glicosilada é um bom índice dos teores em glicose dos últimos dois meses.ida
    Poliglobulia ou policitemia 
    Há aumento do número de eritrocitos
    Aumenta a viscosidade do sangue e diminui a velocidade da circulação
    A policitemia primária ou doença de Vaquez deve-se a um cancro da medula
    As policitemias secundarias podem resultar de numa adaptação à falta de oxigénio ou à produção excessiva de eritropoietina
    BIBLIOGRAFIA

    ALTERAÇÕES DA FORMA E VOLUME DOS ERITROCITOS

    Células falciformes
    Estas células em forma de foice encontram-se na anemia de células falciformes devida à hemoglobinose S











    Red blood cells, sickle cell

    Eliptocitose

    É uma doença hereditária em que os eritrocitos tomam uma forma elíptica
    Red blood cells - elliptocytosis

    Esferocitose
    Doença hereditaria em que os eritrocitos são pequenos e compacros não tendo o centro mais claro dos eritrocitos normais
    Ovalocitose
    Os eritrocitos são ovalados
    Anemia megaloblastica
    Anemia com eritrocitos grandes que se observa na carência em vitamina B12
    Poiquilocitose
    Surgem eritrocitos de varias formas e dimensões
    Discocitos ou acantocitoa
    São eritrocitos anormais em forma de anel
    Anisocromia

    Os eritrocitos não estão corados uniformementete
    l


    Dacriocitose

    Eritrocitos em forma de lágrima





    Eritrocitos com pontuações basófilas

    As pontuações resultam da agregação de ribossomas


    Cortesia de Christian Binet


    Células alvo ou codocitos

    Têm uma relação superficie/volume aumentada, apresentando um aspecto de alvo



    cortesia de Christian Binet




    cortesia de Peter Wilson




    Formação de rolos





    cortesia de Christian Binet



    Anemias por carência de ferro

    Eritrocitos pequenos e descorados ( microcitos)



    cortesia de Christian Binet


    Estomatocitos

    Eritrocitos alongados com uma área de palidez central




    cortesia de Peter Wilson

    Esquitocitos

    Resultam da fragmentação de eritrocitos



    cortesia de Peter Wilson
    cortesia de Christian Binet



    Células em capacete

    Células em ângulo assemelhando-se a um capacete



    cortesia de Peter Wilson



    Equinocitos

    São células engelhadas por terem sido expostas a soluções hipertonicas



    Cortesia de Peter Wilson

    Hipocromia





    cortesia de Peter Wilson



    Hipercromia





    cortesia de Peter Wilson


    Policromasia

    Os eritrocitos apresentam várias cores ( azul ou lilás)



    cortesia de Peter Wilson




    LEUCOCITOS

    Introdução

    São os únicos elementos figurados que têm núcleo
    Existem numa quantidade muito menor que os eritrocitos
    Representam menos de 1% do volune sanguíneo
    Dividem-se em granulocitos, linfocitos e monocitos


    Granulocitos

    O núcleo tem vários lóbulos e por isso diz-se polilobulado
    Têm granulações citoplásmicas, donde o seu nome
    Têm propriedades fagocitárias

    Granulocitos neutrófilos

    Representam cerca de metade dos leucócitos
    Algumas granulações contêm peroxidases e enzimas como o lisosima
    Outras granulações têm defensinas, proteínas com acção antibiótica
    Os neutrófilos dirigem-se para o local da infecção e fagocitam as bactérias, acção facilitada pelo lisosima que perfura a membrana bacteriana
    Alem disso, utiliza o  oxigénio para formar peróxido de hidrogénio, superóxido e hipocloritos (explosão oxidativa) que são germicidas potentes



    Cortesia de Giorgio Carboni



    Cortesia de Gillis Rick

    Granulocitos eosinófilos

    Representam 1 a 4% dos leucócitos
    O seu núcleo tem dois lobos ligados por uma banda larga de material nuclear
    O seu citoplasma tem granulações grandes que coram pela eosina (donde o nome eosinófilos) com uma cor vermelho tijolo ou violácea
    Os seus enzimas não atacam as bactérias mas sim os parasitas, sendo os enzimas mais activos a proteína catiónica especifica dos eosinofilos e a proteína básica major(MBP)
    Fagocitam proteínas estranhas e complexos antigénio-anticorpo
    Inactivam alguns mediadores das reacções inflamatórias, libertados no decorrer das reacções alérgicas



    Cortesia de Giorgio Carboni



    Cortesia de Gillis Rick
    4


    Granulocitos basófilos

    Representam 0,5% dos leucócitos
    Têm grandes granulações que coram pelos corantes básicos de cor violeta escuro
    Libertam histamina, serotonina, prostaglandinas e leucotrienos na região inflamada (quimiotactismo), aumentando a permeabilidade dos capilares
    Os mastocitos são células semelhantes aos basófilos que tambem libertam histamina



    Cortesia de Giorgio Carboni




    Cortesia de Gillis Rick


    Linfocitos

    O núcleo de cor violeta ocupa a maior parte da célula
    Só uma  pequena quantidade se encontra em circulação







    Cortesia de Giorgio Carboni



    Cortesia de Gillis Rick


      


    Linfocitos T

    Os linfocitos T inflamatórios recrutam macrofagos e neutrófilos para o sítio da lesão ou infecção
    Os linfocitos T citotóxicos matam vírus e talvez células tumorais
    As células T “helper” facilitam a formação de anticorpos pelas células B


    Linfocitos B

    Os linfocitos B originam os plasmocitos que produzem os anticorpos


    Monocitos

    São os leucócitos maiores
    Têm um citoplasma vasto azul pálido e um núcleo violeta em forma de U ou feijão
    Chegados aos tecidos transformam-se em macrofagocitos que migram para os tecidos por diapedese




    Cortesia de Giorgio Carboni





    Cortesia de Gillis Rick




    Leucopoiese








    Cortesia de John W.Kimbal





    A regulação é feita por citocinas pertencendo a dois grupos – interleucinas e factores de crescimento das colónias (CSF)

    BIBLIOGRAFIA



    Ilustrações – sangue


    Eritropoiese




    Eritrocitos



    Hematopoiese


    Leucócitos




    PATOLOGIA DOS LEUCOCITOS

    Leucemias

    São os cancros dos leucócitos
    Os leucócitos anormais pertencem a um mesmo clone de células que não se diferenciam e se dividem constantemente
    Dividem-se em mieloides ou linfoides conforme provêm dos mieloblastos ou dos linfoblastos


    Mononucleose infecciosa

    É uma doença  a vírus muito contagiosa provocada pelo vírus de Epstein-Barr
    Caracteriza-se pelo aumento de um tipo particular de linfocitos, antes conhecido por células mononucleares


    PLAQUETAS OU TROMBOCITOS

    Descrição

    São fragmentos de células designadas por megacariocitos
    Contem granulos contendo substancias necessárias para a coagulação
    As plaquetas aderem ao local lesado, formando um rolhão temporário






    Trombocitogenese

    É regida pela trombopoietina
    O megacarioblasto deriva do hemocitoblasto
    Não se divide, originando uma célula com uma grande massa citoplasmica e um grande núcleo plurilobulado
    Em seguida a membrana celular forma no citoplasma invaginações formando milhares de compartimentos
    A célula em seguida rompe-se, libertando fragmentos de plaquetas













    Megacarioblasto 



    Megacariocito


    cortesia de
    Prof. Amos Cohen
    Sackler Medical School,
    Tel-Aviv University, Israel

    Trombocitogenese


    PROTEINAS DO PLASMA

    Albumina

    A albumina é  a  proteína mais importante do plasma.
     É sintetizada no fígado. Tem um peso molecular de 79000 contendo 610 aminoácidos organizados numa única cadeia peptídica.
    Tem um papel fundamental na regulação osmótica do sangue como criadora de pressão oncótica
    Constitui uma reserva de proteínas.
    Também é uma proteína transportadora de algumas moléculas e  iões(fig. 9.1).


    Globulinas


    Separam-se por electroforese em a1, a2, b e g.





    Cortesia de John W.Kimbal
     Electroforese das proteinas


    Algumas são transportadoras de iões.
     As imunoglobulinas encontram-se nas globulinas g.
    Separam-se em IgG, IgM e IgA





    Cortesia de John W.Kimbal



    GRUPOS  SANGUINEOS


    Introdução

    A membrana celular de todas as células tem antigenios glicoproteicos específicos para cada individuo
    No caso dos eritrocitos estes antigenios chamam-se aglutinogenios e provocam a aglutinação de eritrocitos quando em contacto com sangue tendo aglutinogénios diferentes, podendo causar acidentes fatais numa transfusão
    No homem há pelo menos 30 aglutinogénios
    Os AB0 e Rh são os mais importantes


    Grupo ABO

    São antigenios geneticamente codificados que se encontram na membrana celular
    Há quatro antigenios diferentes definindo quatro subgrupos – A,B, AB e 0
    No soro há anticorpos do grupo oposto( Quadro 10.I)


    Grupos sanguineos

    Grupo                  Eritrocito                Soro

        A                          A                          b
       B                           B                          a
    AB                            A e B                    -
     0                                -                        a e b




    Uma reacção entre dois grupos diferentes produz aglutinação quando é fora do corpo e hemolise quando é dentro
    Os antigenios A e B são formados pelo acréscimo ao  antigenio O de acetilglicosamina ou galactose respectivamente





    Human red blood cells before (left) and after (right) adding serum containing anti-A antibodies. The agglutination reaction reveals the presence of the A antigen on the surface of the cells.



    Human red blood cells before (left) and after (right) adding serum containing anti-A antibodies. The agglutination reaction reveals the presence of the A antigen on the surface of the cells.



     Composição dos grupos sanguineos



    Genetica dos grupos sanguineos

    A and B are codominant, giving the AB phenotype.
    Blood group inheritance
    Mother/Father
    O
    A
    B
    AB
    O
    O
    O, A
    O, B
    A, B
    A
    O, A
    O, A
    O, A, B, AB
    A, B, AB
    B
    O, B
    O, A, B, AB
    O, B
    A, B, AB
    AB
    A, B
    A, B, AB
    A, B


    Herança dos grupos sanguineos


    Grupos sanguineos raros


    ISBT
    Common name
    abbreviation
    Epitope or carrier, notes
    Locus
    001
    ABO
    Carbohydrate (N-Acetylgalactosamine, galactose). A, B and H antigens mainly elicit IgM antibody reactions, although anti-H is very rare, see the Hh antigen system (Bombay phenotype, ISBT #18).
    9
    002
    MNS
    GPA / GPB (glycophorins A and B). Main antigens M, N, S, s.
    4
    003
    P
    P1
    Glycolipid.
    004
    RH
    Protein. C, c, D, E, e antigens (there is no "d" antigen; lowercase "d" indicates the absence of D).
    1
    005
    LU
    Protein (member of the immunoglobulin superfamily). Set of 21 antigens.
    006
    KEL
    Glycoprotein. K1 can cause hemolytic disease of the newborn (anti-Kell), which can be severe.
    7
    007
    LE
    Carbohydrate (fucose residue). Main antigens Lea and Leb - associated with tissue ABH antigen secretion.
    008
    FY
    Protein (chemokine receptor). Main antigens Fya and Fyb. Individuals lacking Duffy antigens altogether are immune to malaria caused by Plasmodium vivax and Plasmodium knowlesi.
    1
    009
    JK
    Protein (urea transporter). Main antigens Jka and Jkb.
    010
    DI
    Glycoprotein (band 3, AE 1, or anion exchange). Positive blood is found only among East Asians and Native Americans.
    011
    YT
    Protein (AChE, acetylcholinesterase).
    7
    012
    XG
    Glycoprotein.
    X
    013
    SC
    Glycoprotein.
    1
    014
    DO
    Glycoprotein (fixed to cell membrane by GPI, or glycosyl-phosphatidyl-inositol).
    015
    CO
    Aquaporin 1. Main antigens Co(a) and Co(b).
    7
    016
    LW
    Protein (member of the immunoglobulin superfamily).
    017
    CH/RG
    C4A C4B (complement fractions).
    6
    018
    H
    Carbohydrate (fucose residue).
    019
    XK
    Glycoprotein.
    X
    020
    GE
    GPC / GPD (Glycophorins C and D).
    2
    021
    CROM
    Glycoprotein (DAF or CD55, regulates complement fractions C3 and C5, attached to the membrane by GPI).
    1
    022
    KN
    Glycoprotein (CR1 or CD35, immune complex receptor).
    1
    023
    IN
    Glycoprotein (CD44 adhesion function?).
    024
    OK
    Glycoprotein (CD147).
    025
    MER2
    Transmembrane glycoprotein.
    026
    JMH
    Protein (fixed to cell membrane by GPI).
    6
    027
    I
    Branched (I) / unbranched (i) polysaccharide.
    6
    028
    P
    3
    029
    GIL
    9




    Sistema Rh

    Proteínas transmembranarias com ansas expostas à superficie
    São usadas para transportar anidrido carbónico e ou amónia através da membrana
    Há vários tipos de antigenios Rh
    As células Rh positivas designam-se por D
    15% da população não tem antigenio D e por isso diz-se Rh negativa

    Genetica do Rh

    Parents' Rh types
    Possible allele combinations
    Possible Rh in the children

    Both  +
    ++  &  ++
    ++
    Positive
    Both  +
    ++  &  +-
    ++ or +-
    Positive
    Both  +
    +-  &  +-
    ++ or +- or --
    poitive or negative
    Both   -
    --  &  --
    --
    Negative
    One + & One -
    ++  &  --
    +-
    Positive
    One + & One -
    +-  &  --
    +- or --
    poitive or negative


    Genotipos Rh

    Rhesus genotypes
    Genotype
    Symbol
    Rh(D) status
    cde/cde
    Rr
    Negative
    CDe/cde
    R1r
    Positive
    CDe/CDe
    R1R1
    Positive
    cDE/cde
    R2r
    Positive
    CDe/cDE
    R1R2
    Positive
    cDE/cDE
    R2R2
    Positive


    Incompatibilidade mãe-feto


    O maior problema em saúde é a incompatibilidade mãe-feto
    Se a mãe é Rh-negativa e o filho positivo ( herança paterna) a mãe pode criar anticorpos anti-Rh que num próximo filho poderá originar uma reacção antigénio-anticorpo provocando a destruição quase total dos eritrocitos do filho , resultando a doença hemolítica do recemnascido ou eritroblastose fetal, doença grave que pode ser mortal







    Antes tratava-se com a exsanguineo transfusão – transfusão total de sangue
    Actualmente trata-se com a injecção em cada gravidez e 72 horas após o nascimento da imunoglobulina Rh (RhIg) ou Rhogam








    COAGULAÇÃO


    Introdução

    Conceito

    Quando há ruptura de um vaso sanguíneo desencadeiam-se uma série de mecanismos para reparar a lesão e parar a hemorragia – é a hemostase ou a coagulação

    Fases

    • Contracção dos vasos lesados – pode parar a hemorragia por algum tempo até os outros factores entrarem em funcionamento
    • Activação das plaquetas pela trombina para se formar um rolhão plaquetario
    • Formação do  coagulo
    • Depois da reparação haverá a dissolução do coágulo pela acção da plasmina












    Activação das plaquetas


    Adesão das plaquetas

    Para haver hemostase,as plaquetas devem aderir ao colagenio exposto, libertarem o conteúdo dos seus grânulos e agregarem-seA adesão das plaquetas é mediada pelo factor de von Willebrandt (vWF)






    Consequência da adesão das plaquetas






    cortesia de John Kimball
     Libertação do factor de vonWillebrandt


    Acções do vWF

    Ponte entre uma glicoproteina especifica das plaquetas (GPIb/IX) e as fibras colagenias
    Este enómeno é muito rápido e provoca a agregação das plaquetas
    As plaquetas activadas libertam substancias com uma acção agregante como o ADP, adrenalina e nor-adrenalina
    Estes elementos vão provocar a agregação plaquetaria
    Este factor activa o factor VIII
    É uma glicoproteina sintetizada pelas plaquetas e pelos megacariocitos






     Acção do factor de von Willebrandt


    Formação do coagulo

    Fases

    • Formação do activador da protrombina
    • Conversão da protrombina em trombina
    • Transformação do fibrinogénio em fibrina pela acção da fibrina


    Vias

    A via intrínseca inicia-se quando começa o contacto entre o sangue e as superficies endoteliais lesadas
    A via extrinseca inicia-se quando há contacto com o factor tissular (TF) produzido nos tecidos lesados
    O factor tissular é uma proteína membranaria tendo uma parte extracelular, um domínio transmembranario e uma curta cauda citoplasmica
    As duas vias convergem posteriormente numa via única

    Via intrinseca

    Inicia-se quando a precalicreina (PK) e cininogenio de alto peso molecular (HMWK), juntamente com o calcio e fosfolipidos entram em contacto com uma superficie carregada negativamente (fase de contacto)
    Desencadeia-se uma cascata de reacções que activará o factor X, activador da protrombina






    Copyright 2006, Kanchan Ganda, MD. The Clotting Cascade diagram. From Ganda K. "The Clotting Cascade diagram in Section 1.2 The Clotting Pathway OCW Medicine I." Published in Tufts OpenCourseWare (2005-2009). http://ocw.tufts.edu/Content/24/labs/312447. (Retrieved "current date" [ex.: Retrieved 1 30 2009]. Reproduced with permission of the author and publisher. Licensed under the Creative Commons 3.0 license: attribution-noncommercial-sharealike.


    Via extrínseca

    A via extrinseca inicia-se pela libertação do factor tissular, cofactor do factor VII
    Inicia-se uma cascata que acabará tambem na activação do factor X

    Via comum

    As vias intrínseca e extrínseca convergem numa via comum










     Via comum



    Estrutura do fibrinogenio

    Tem três pares de cadeias polipeptidicas ligadas por pontes S-S



    Cortesia de
    Douglas Toleffsen
    Washington University Medical School



    Formação dos polimeros de fibrina



    Cortesia de
    Douglas Toleffsen
    Washington University Medical School



    A trombina remove os peptidos de ligação  ( fibrinopeptidos a e B) formando monómeros de fibrina
    Os monómeros ligam-se covalentemente formando dimeros
    A trombina activa em seguida o factor XIII que desencadeia a polimerização dos dimeros
    Os filamentos ligam-se às plaquetas e entrelaçam-se para formarem o esqueleto do coagulo
    A formação do coagulo acaba 3 a 6 minutos após a ruptura do vaso

    Retracção do coagulo

    A  actina e miosina das plaquetas ao contraírem-se exercem tracção soibre os filamentos de fibrina, expulsando o soro
    O coagulo condensa-se e os labios da lesão aproximam-se
    O factor de crescimento derivado das plaquetas(PGDF) libertado quando da desgranulação estimula a divisão das células musculares lisas e dos fibroblastos e favorecem a reconstrucção da parede vascular ao mesmo tempo que as células endoteliais se multiplicam para reparar o endotelio


    Fibrinolise



    O activador tecidular do plasminogenio e a urocinase é libertado pelas células endoteliais a seguir à lesão e em resposta à trombina
    A plasmina cinde a fibrina nos seus D-dimeros e nos produtos de degradação da fibrina, assim como destrói os factoresVa e VIIIa
    O subendotelio carregado negativamente transforma a precalicreina em calicreina na presença de de cininogenio alto peso  molecular
    A calicreina forma a plasmina e liberta bradicinina a partir do plasminogeno





    Limitação do crescimento do coagulo


    Há mecanismos homeostaticos que impedem que os coágulos atinjam dimensões excessivas
    Um deles é o desaparecimento rápido dos factores de coagulação
    Outros mecanismos estão relacionados com a inibição destes factores
    O endotelio intacto segrega prostaglandina I2 que impede a activação das plaquetas
    A antitrombina III, a serpina (inibidora da serina protease) e a heparina inactiva a trombina e os factores da via intrínseca
    A proteína C, na presença do seu cofactor activado, a proteína S, inactiva os factores Va e VIIIa
    A proteína S é uma proteína vitamina K dependente sintetizada no fígado. A sua deficiência hereditária está associada a trombose
    A trombomodulina é uma proteína membranaria que se liga à trombina e actua como factor da activação da proteina C
    Quando há grandes quantidades  de factor tecidular actua uma protease inibidora da via extrínseca
    As células endoteliais lesadas libertam o activador do plasminogenio



    Patologia da hemostase


    Trombopenia

    Numero de plaquetas diminuído
    Hemorragias espontâneas em pequenos vasos
    Deve-se a alterações da medula óssea – cancro, exposição a radiações ionizantes, alguns medicamentos

    Hemofilia

    Há três tipos – A,B e C(Quadro 11.I)

    Quadro 11.I
    Tipos de hemofilia


    Hemofilia                    Factor deficiente

    A                                     VIII
    B                                      IX
    C                                       XI

    A hemofilia C é menos grave  porque o factor XI não faz parte da via extrínseca
    Manifesta-se por hemorragias intensas surgindo à mais pequena ferida

    Outras doenças

    Deficiências em fibrinogenio

    Afibrinogenemia – falta total
    Hipofibrinogememia - deficiência
    Disfibrinogenemia – fibrinogenio anormal

    Deficiência em factor XII

    Doença de von Willebrandt

    Falta o factor de von Willebrandt

    The Blood Clotting Process


    Normal
    In Haemophilia
    In von Willebrand

    Bleeding starts
    Bleeding starts
    Bleeding starts
    .Step 1
    Blood vessels constrict
    Blood vessels constrict
    Blood vessels constrict
    .Step 2
    Platelet plug forms
    Platelet plug forms
    Incomplete platelet plug; bleeding continues
    .Step 3
    Fibrin clot forms; bleeding stops
    Incomplete fribrin clot; bleeding continues
    Incomplete or delayed fibrin clot; bleeding continues

    The factor that is missing or deficient in haemophilia (factor VIII in haemophilia A; factor IX in haemophilia B) is essential to the formation of a fibrin clot, the tough threads that hold the platelet plug in place. The factor that is missing, deficient or abnormal in von Willebrand disease, von Willebrand factor, is essential to the formation of the platelet plug itself.




    Deficiência em factor XI

    Deficiência em antitrombina

    Observa-se em 2% das doenças tromboemblicas



    BIBLIOGRAFIA



    Animações- coagulação


    Ilustrações- coagulação


    Vídeos- coagulação




      
















  • Grandes vasos


    Cortesia de med-arts






    Cortesia de Thomas Colvill

     Cavidades cardíacas


    Aurículas


    Estrutura


    As suas paredes posteriores são lisas mas estão cheias de feixes musculares, os músculos pectineos

    O septo interauricular tem uma pequena depressão, a fossa oval, vestígio do foramen ovale, existente no feto

    As aurículas são o ponto de chegada do sangue proveniente da circulação – recebe portanto veias


    Veias chegando às aurículas


    Aurícula direita


    Veia cava superior – regiões supradiafragmáticas

    Veia cava inferior – regiões infradiafragmáticas

    Seio coronário – miocárdio


    Aurícula esquerda


    Quatro veias pulmonares







    Aurícula direita


    Cortesia de Robert Whitaker






    Aurícula esquerda


    Cortesia de Robert Whitaker



    Ventrículos


    Constituem a maior parte da massa cardíaca





    Nas suas paredes internas encontram-se músculos – as trabéculas carnudas, saliências musculares irregulares, e os

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