Hemorragias e tromboses
A lesão pode
complicar-se com hemorragias e tromboses
Mecanismo da formação
da placa
Um alto teor sanguíneo em LDL acarreta um aumento de LDL na
intima.
Ao radicais existentes na intima oxidam as LDL.
As LDL oxidadas
atraem os monocitos por uma acção quimiotactica.
Os monocitos transformam-se em macrófagos que fagocitam as
LDL oxidadas, transformando-se em células
esponjosas que ao se depositarem na íntima origina as estrias gordas, lesão
inicial da ateroesclerose
A evolução da estria lipidica
para uma lesão declarada pode levar décadas
Ao radicais existentes na intima
formam LDL modificadas, a maior parte oxidadas, algumas acetiladas.
As LDL modificadas atraem os
monocitos por uma acção quimiotactica
http://corine.bensimon.pagesperso-orange.fr/atherome.htm
- Penetração
das LDL na intima
- Oxidação
das LDL
- Adesão
dos monocitos ao endotélio e sua penetração
- Transformação
dos monocitos em macrofagos
- Captação
das LDL pelos macrofagos que se transformam em células espumosas
- Proliferação
de células musculares lisas e migração destas para a intima
- Secreção
de colagénio, fibras elásticas e proteoglicanas pelas fibras musculares
lisas
- Acumulação
de tecido conjuntivo, células musculares lisas, lipidos e células
espumosas
- Formação
do núcleo lipidico
COLESTEROL E ATEROESCLEROSE
Hipercolesterolémia e
doença coronária
- Em
doentes com doença coronária comprovada angiogràficamente observaram-se
hipercolesterolémias
Hemorragias e tromboses
A lesão pode
complicar-se com hemorragias e tromboses
Mecanismo da formação
da placa
Um alto teor sanguíneo em LDL acarreta um aumento de LDL na
intima.
Ao radicais existentes na intima oxidam as LDL.
As LDL oxidadas
atraem os monocitos por uma acção quimiotactica.
Os monocitos transformam-se em macrófagos que fagocitam as
LDL oxidadas, transformando-se em células
esponjosas que ao se depositarem na íntima origina as estrias gordas, lesão
inicial da ateroesclerose
A evolução da estria lipidica
para uma lesão declarada pode levar décadas
Ao radicais existentes na intima
formam LDL modificadas, a maior parte oxidadas, algumas acetiladas.
As LDL modificadas atraem os
monocitos por uma acção quimiotactica
http://corine.bensimon.pagesperso-orange.fr/atherome.htm
- Penetração
das LDL na intima
- Oxidação
das LDL
- Adesão
dos monocitos ao endotélio e sua penetração
- Transformação
dos monocitos em macrofagos
- Captação
das LDL pelos macrofagos que se transformam em células espumosas
- Proliferação
de células musculares lisas e migração destas para a intima
- Secreção
de colagénio, fibras elásticas e proteoglicanas pelas fibras musculares
lisas
- Acumulação
de tecido conjuntivo, células musculares lisas, lipidos e células
espumosas
- Formação do núcleo lipidic
COLESTEROL E ATEROESCLEROSE
- Em doentes com doença coronária comprovada angiogràficamente observaram-se hipercolesterolémias
- Em
follow-up de infartados encontraram-se muitas hiperlipémias
M.J.Halpern - Dislipoproteinemias
- Em
autópsias observaram-se correlações entre a intensidade das lesões e o
colesterol sérico
- A hipercolesterolémia é frequente na família de infartados
- A
hipercolesterolémia é frequente na família de infartados
-
- Associação
entre colesterol sérico e LDL depositadas na íntima ou na pele
- Relações entre colesterol sérico e LDL depositada na intima
- A redução do colesterol diminui o risco de doença coronária
Redução de 10% do colesterolDoença coronária – 18Morte por doença coronária – 35Infarto não mortal – 19Prova de esforço – 25Angor - 20Valores de referência e valores epidemiológicosOs valores de referencia estão inquinados em parte da população por pessoas com colesterol elevado sem sinais de doença.É por esta razão que se prefere o valor de referencia – valor abaixo do qual em estudos de grandes populações não há doença coronáriaValores propostos para colesterol e LDLTotal Cholesterol LevelCategoryLess than 200 mg/dLDesirable200-239 mg/dLBorderline High240 mg/dL and aboveHigh - Associação
entre colesterol sérico e LDL depositadas na íntima ou na pele
LDL Cholesterol
Level
|
LDL-Cholesterol
Category
|
Less than 100 mg/dL
|
Optimal
|
100-129 mg/dL
|
Near optimal/above
optimal
|
130-159 mg/dL
|
Borderline high
|
160-189 mg/dL
|
High
|
190 mg/dL and above
|
Very high
|
HIPERTRIGLICERIDÉMIA E ATEROESCLEROSE
Se a
hipercolesterolémia depende do consumo de ácidos gordos saturados, a
hipertriglicerodémia depende do consumo de glucidos.
Valores indicados
The American Heart Association has set
guidelines for triglyceride levels:[2]
Interpretation
|
||
<150
|
<1.69
|
Normal range, low risk
|
150-199
|
1.70-2.25
|
Borderline high
|
200-499
|
2.26-5.65
|
High
|
>500
|
>5.65
|
Very high: high risk
|
Triglicéridos e
doença coronária
- Diferença entre sobreviventes de infarto e controles
Diferenças entre infartados e controles
- Hipertrigliceridémia na doença coronária
- Em familiares de infartados o tipo IV é prevalente
- Em estudos epidemiológicos boa correlação entre triglicéridos e doença coronár
Nem todos os glucidos têm a mesma acção, pois que a sacarose aumenta os triglicéridos muito mais que o amido
Como a sacarose contem glicose e frutose e o amido apenas
glicose, atribuiu-se esta diferença de acção à frutose, o que foi comprovado
por provas de sobrecarga em frutose
GLUCIDOS E ATEROESCLEROSE
Glucidos e
triglicéridos
Se a hipercolesterolémia depende do consumo de saturados, a
hipertrigliceridemia depende dos glucidos
O aumento dos triglicéridos é impedido pelos insaturados
Importancia do tipo
de glucidos
Estudos feitos em ratos mostraram que nem todos os glucidos têm
a mesma acção
Acção de vários glucidos
Os aumentos são maiores com a sacarose que com o amido
Como a sacarose tem glicose e frutose e o amido apenas a
glicose conclui-se que esta diferença de acção se deria à frutose, o que
comprovamos com sobrecargas em frutose
Há sensibilidade individual,pois há hipo e
hiperrespondedores
Explicação da acção
da frutose
Nos frutose-sensiveis a frutose manteve-se elevada até ao
fim da sobrecarga
Estes resultados levaram-nos a
sugerir uma alteração do metabolismo da frutose, provavelmente a falta de
transformação do gliceradeido em fosfodihidroxiacetona
M.J.Halpern - Dislipoproteinemias
COLESTEROL DAS HDL E ATEROESCLEROSE
.
HDL, factor de risco
negativo
O colesterol das HDL é um factor de risco negativo.
HDL, factor de risco
negativo
O colesterol das HDL é um factor de risco negativo.
Exercício
O tabagismo impede esta subida
Doença coronária
FIBRA E ATEROESCLEROSE
Definições
·
Fibra crua – resíduo obtido após tratamento dos
vegetais com ácidos e alcalinos.
·
Fibra
vegetal – elementos fibrosos da
parede vegetal.
·
Fibra
dietética –substâncias fibrosas
e não fibrosas das plantas.
·
Fibra
insolúvel – forma com a água
misturas de baixa viscosidade.
·
Fibra
solúvel - formam misturas de natureza viscosa.
Componentes da fibra dietética
Celulose
·
Polímero linear da glicose.
Pode ter 10.000 unidades por
molécula.
·
As moléculas orientam-se formando
microfibrilhas, o que explica a sua insolubilidade
Hemiceluloses
·
Têm 50 a 200 oses
·
Diferem entre si pela natureza das oses
polimerizadas
Pectinas
·
São polímeros de ácidos urónicos
·
Solúveis em água quente, formando um gel com o
arrefecimento
Exsudados de plantas
·
Estruturas muito ramificadas contendo oses e
ácidos urónicos
·
É o caso da goma arábica
Mucilagens
·
Contêm xilose, arabinose e ácido glicurónico
·
Têm uma grande capacidade em fixar água
Linhina
·
Não é um glucido – é um polímero do fenilpropano
·
Tem propriedades
semelhantes às fibras vegetais
Hemiceluloses
·
Têm 50 a 200 oses
·
Diferem entre si pela natureza das oses
polimerizadas
Pectinas
·
São polímeros de ácidos urónicos
·
Solúveis em água quente, formando um gel com o
arrefecimento
Exsudados de plantas
·
Estruturas muito ramificadas contendo oses e
ácidos urónicos
·
É o caso da goma arábica
Mucilagens
·
Contêm xilose, arabinose e ácido glicurónico
·
Têm uma grande capacidade em fixar água
Linhina
·
Não é um glucido – é um polímero do fenilpropano
·
Tem propriedades
semelhantes às fibras vegetais
Propriedades da fibra
- Resistência à digestão
- Absorção e retenção de água
- Fixação de glucidos,lipidos e prótidos ( absorção lenta)
- Fixação de sais biliares( colesterol)
- Fixação de minerais e vitaminas
- Fermentações no intestino grosso
Acção sobre os lípidos.
- As fibras aumentam a excreção de ácidos biliares
- Algumas fibras como as saponinas formam compostos insolúveis com o colesterol
- Alem disso actuam sobre lipoproteinas
A fibra na dieta vegetariana
Por esta razão o colesterol é mais baixo nas dietas vegetarianas
ATEROESCLEROSE EM PEDIATRIA
As autópsias de soldados mortos nas guerras da Coreia e do Vietnam mostraram uma alta prevalência de lesões ateroesclerótica, o que demonstra que a ateroesclerose não é uma doença apenas da terceira idade.
Quando Glueck descreveu a existência de colesterolémias no recemnascido, a ateroesclerose passou a ser rambem considerada um problema pediátrico
Em 1973 introduzimos mais uma achega ao descrever hipertrigliceridémias no recemnascido
Hipertrigliceridémias do recemnascido
Nalguns casos tivemos a possibilidade de repetir os doseamentos após cinco meses ( quadro 24.II)
Doseamentos após cinco meses
Em 6 casos fizemos estudos nas famílias, comprovando a sua origem genetica
´
DISLIPEMIAS EM PORTUGAL
Em Portugal a hipertrigliceridémia é prevalente
Na doença cerebrovascular a prevalência varia com a idade. Nas idades inferiores a 45 anos predomina uma baixa isolada dos HDL2 e a partir dos 45 a hipertrigliceridémia e o tipo IV latente
Dislipémias na doença cerebrovascular
Na doença arterial periférica observa-se uma baixa das HDL2 abaixo dos 45 e hipertrigliceridemia acima dos 45
SINDROMA PLURIMETABOLICO
Sintomas associados à obesidade no SPM
Hipertrigliceridémia
Hiperuricémia
Tolerância à glicose diminuida
Colesterol das HDL diminuido
Poliglobulia
Outros
Designações semelhantes
· Sindroma X
· Quarteto mortal
· Hiperlipémia familiar dislipémica
Hiperinsulinismo
Num estudo efectuados em 200 casos de SPM observamos hiperinsulinémia em jejum e post-prandial avaliado pela razão glicose/insulina
Qual o significado?
Estudos prospectivos mostraram uma maior prevalencia de doença coronária nos individuos com os maiores teores em insulina, tendo-se proposto que a hiperinsulinémia possa ser considerada um factor de risco.
Resistencia à insulina
Como explicar o insulinismo e a resistencia à insulina?
A ingestão excessiva de glucidos irá provocar um aumento de secreção da insulina e um aumento de volume dos adipocitos. A hiperinsulinémia provoca por um mecanismo de regulação uma diminuição do número de receptores e o aumento dos adipocitos alterações do sistema pós –receptores.
M.J.Halpern - Dislipoproteinemias
Sobrecarga em glicose
Fizemos nos 200 casos citados provas de sobrecarga em glicose
Em todos obtivemos o mesmo padrão de resposta – pico máximo de subida da glicose e triglicéridos aos 60 minutos, resultados diferentes dos obtidos nos diabéticos e obeso
Em todas estas provas foram realizados doseamentos de magnésio, tendo observado comportamentos diferentes. Na altura do pico máximo de glicose havia uma descida considerável de magnésio nos normais que era muito reduzida no SPM e ausente na diabetes.
A baixa do magnésio nos normais poderá explicar-se pelo consumo do magnésio para a metabolização da insulina. A descida diminuida ou ausencia de descida serão um marcador de uma má metabolização da insulina.
Triglicéridos
Foram descritas relações entre hiperinsulinémia crónica e hipertrigliceridémia .Em ratos a que se provocou uma diabetes crónica, a hiperinsulinémia estava relacionada com a produção de VLDL e actividade lipoproteina lipase aumentada .Como nestas situações há uma diminuição dos ácidos gordos livres ,é possivel que os triglicéridos ser formem a partir de glucidos , sendo a frutose um melhor precursor que a glicose.
É possível que a hipertrigliceridémia seja a causa da resistência à insulina Em doentes magros com hipertrigliceridémia e resistência à insulina , o gemfibrozil baixa estes dois parâmetros o que sugere o papel causal da hipertrigliceridémia.
Ácido úrico
Em doentes obesos com hipertrigliceridémia e hiperuricémia sujeitos a dieta de emagrecimento, observámos uma descida simultânea dos triglicéridos e do ácido úrico
Interpretação
Não foi apresentada até hoje uma teoria plenamente confirmada que permita uma interpretação cabal destes fenómenos..Com os dados disponíveis procurámos elaborar uma explicação plausivel mas que não está totalmente importante.
Após provas de sobrecarga em frutose observamos mesmo aos 120m valores elevados de frutose ao contrário dos normais .
Este facto levou-nos a propor uma alteração do metabolismo da frutose para explicar os altos valores residuais observados.
Como explicar esta alteração? A via habitual do metabolismo da frutose é a sua fosforilação pelo ATP em frutose-1-fosfato e a cisão desta em gliceraldeido e fosfodihidroxiacetona, A fosfodihidroxiacetona entra directamente na glicólise, mas o gliceraldeido para entrar terá que ser prèviamente fosforilado. Se o gliceraldeido não se fosforilasse, este seguiria uma via alternativa formando triglicéridos
Como explicar a hiperuricémia? A degradação das purinas em ácido úrico é inibida pelo ATP. Havendo muita produção de frutose-1.fosfato, haveria uma depleccção de ATP e portanto não haveria inibição.
Segundo esta tentativa explicativa o aumento simultaneo dos triglicéridos e ácido úrico têm um elo comum – a alteração do metabolismo da frutose
Sindroma pré-plurimetabólico
· Antecedentes familiares de obesidade
· Peso normal
· Prova de tolerância à glicose como no SPM
CORAÇÃO E VASOS
Anatomia do coração
Patologia das valvas cardíacas
Circulação coronária
Infarto do miocárdio
Músculo cardíaco
Fisiologia cardíaca
Electrocardiograma
Revolução cardíaca
Arritmias
Débito cardíaco
Insuficiência cardíaca congestiva
Vasos sanguíneos
Patologia vascular
Trombose e tromboembolia
Pressão do sangue
Linfáticos
Patologia linfática
ANATOMIA DO CORAÇÃO
Introdução
Situação
Está situado no mediastino, a cavidade central do tórax
Estende-se obliquamente da 2ª costela ao 5º espaço intercostal
Está acima do diafragma, adiante da coluna, atrás do esterno
Aos lados, está rodeado parcialmente pelos pulmões
Dois terços estão à esquerda do eixo mediano
O seu vértice encontra-se entre a 5ªe 6ª costela, local onde se pode palpar o choque da ponta
cortesia de theodora.com
Situação do coração
Pericárdio
O coração está atapetado por um duplo saco, o pericárdio
Tem duas membranas – externa ou pericárdio fibroso e externa ou pericárdio seroso
Cortesia do dr. Wnor
O pericárdio fibroso é constituído por tecido conjuntivo denso e fixa o coração ao diafragma e grandes vasos.
O pericárdio seroso tem duas lâminas - parietal e visceral
A lâmina parietal atapeta a face interna do pericárdio fibroso
No seu bordo superior liga-se às grandes artérias e vira-se para baixo atapetando a face externa do coração e constituindo assim a lâmina visceral, também chamada epicárdio, que faz parte integrante da parede do coração
Entre as lâminas parietal e visceral encontra- se a cavidade do pericárdio que contem uma serosidade que lubrifica o coração e elimina grande parte do atrito causado pelos batimentos cardíacos
Túnicas
Epicárdio
É a lâmina serosa
Miocárdio
É constituído essencialmente por células musculares cardíacas
No seu interior estas células estão encavalitadas por fibras de tecido conjuntivo formando os feixes espirais ou circulares que ligam todas as partes do coração
Nalguns pontos esta rede forma anéis de tecido fibroso que sustenta os grandes vasos e o contorno das valvas
Endocárdio
É um endotélio
Atapeta as cavidades do coração e cobre o esqueleto de tecido conjuntivo das valvas
Continua-se com o endotélio dos vasos
Cavidades e grandes vasos
Introdução
Tem quatro cavidades, duas aurículas e dois ventrículos
É dividido longitudinal em duas metades, direita e esquerda, pelos septos interauricular e interventricular
O sulco coronário ou aurículo-ventricular separa as aurículas dos ventrículos
Os sulcos interventriculares anterior e posterior, referenciam a situação do septo interventricular
Extrasistoles ou contracções ventriculares prematuras
Quando uma pequena região se torna excitável gera influxos mais rápidos surgindo uma contracção prematura ou extrasistole antes de o nódulo sinusal iniciar a contracção seguinte
O ventrículo contrai-se prematuramente
Segue-se um atraso na contracção seguinte, a pausa compensador
Bloqueio
O influxo não chega ou chega parcialmenbte aos ventrículos
No bloqueio completo ou de terceiro grau não chega qualquer estímulo ao ventrículo
Neste caso os ventrículos batem a um ritmo demasiado lento para manter a circulaç
São agentes que actuam na contractilidade, aumentando-a (agentes inotropos positivos) ou diminuindo ( agentes inotropos negativos)
São inotropos positivos glucagina, tiroxina, adrenalina, iões cálcio e alguns medicamentos como a digitalina
São inotropos negativos a acidose, aumento do potássio no líquido intersticial, antagonistas do cálcio
Pós-carga
É a pressão que se opõe à exercida pelos ventrículos quando ejectam sangue
É de 80mmHg na aorta e 10 no tronco pulmonar
Estes valores não influem no volume sistólico em condições normais
Na hipertensão já tem uma certa importância pois já contraria a ejecção do ventrículo
Regulação da frequência cardíaca
Num sistema cardiovascular normal o volume sistólico é relativamente constante
Quando em situações patológicas o volume varia, entram em jogo mecanismos de regulaç
Regulação pelo sistema nervoso autónomo
Simpático
Diminui o limiar de excitação do nódulo sinusal, aumentando a frequência
Aumenta a contractilidade favorecendo a penetração de cálcio nas células contrácteis
O volume telesistólico diminui mas como é compensado pelo aumento da frequência, o volume sistólico não diminui
Parasimpático
É antagonista do simpático
Hiperpolariza as membranas abrindo os canais de potássio
Tono vagal
Em repouso predomina o parasimpático para se manter o ritmo sinusal .- é o tono vagal
Quando os dois sistemas são estimulados desigualmente, o menos excitado é inibido
Portanto quando o simpático é estimulado, o parassimpático é inib
Regulação quím
Hormonas
A adrenalina tem a mesma acção do simpático
A tiroxina quando libertada em grande quantidade provoca um aumento lento e prolongado da frequência cardíaca
Iões
Os desequilíbrios electrolíticos podem levar a disfuncionamentos graves da bomba cardíaca
A hipocalcémia diminui a actividade cardíaca
A hipercalcémia aumenta a actividade podendo originar espasmos
A hipernatrémia inibe o transporte de cálcio iónico
A hiperkaliémia baixa o potencial de repouso podendo levara bloqueios e à paragem cardíaca
A hipokaliémia baixa a frequência e pode produzir arritmias
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
A insuficiência cardíaca é uma fraqueza no bombeamento em que a circulação não satisfaz as necessidades dos tecidos
As suas maiores causas são a ateroesclerose, a hipertensão e
Insuficiência cardiaca
Congestão pulmonar
Se a insuficiência é esquerda surge a congestão pulmonar – o ventrículo direito envia o sangue para os pulmões mas o esquerdo não ejecta convenientemente o sangue que recebe
O sangue acumula-se nos vasos pulmonares, a pressão eleva-se e o plasma difunde-se para o tecido pulmonar causando o edema pulmonar
Não tratado leva à sufocação
É a insuficiência direita
O sangue estagna nos órgãos e dificulta o fornecimento de oxigénio e nutrimentos assim como a eliminação dos produtos do catabolismo
Há edema nas extremida
Descompensaçao
A insuficiência de um lado impõe um acréscimo de trabalho ao outro, o que leva a uma insuficiência cardíaca descompensada
VASOS SANGUINEOS
Túnica interna ou intim
Formada pelo endotélio, epitélio escamoso simples que atapeta o lume de todos os vasos
Está em continuidade com o endocárdio
As suas células imbricam-se umas com as outras para constituir uma superficie lisa que reduz ao mínimo o atrito com o sangue
Túnica média
Constituídas por células musculares lisas dispostas em anéis e por elastina
Enervada por fibras simpáticas
Podem-se contrair ou dilatar conforme as necessidades do organismo (vasoconstrição e vasodilatação)
Túnica externa ou adventíciaFibras colagénias laxasPercorridas por fibras nervosas e linfáticosNos grandes vasos é percorrida por pequenas artérias, os vasa vasorum, que alimentam as paredes externas dos grandes vasos pois que as paredes internas são alimentadas pelo sangue
Artérias
Artérias elásticas
São a aorta e os seus principais ramos
Tem elastina nas três túnicas, principalmente na média
São canais de fraca resistência devido ao grande calibre e à elasticidade – são artérias condutoras
A elastina está disposta em lâminas fenestradas onde se inserem fibras musculares lisas e são ponto de passagem de moléculas reguladoras do endotélio
Devido à abundância em fibras elásticas podem suportar as grandes variações de pressão entre a sístole e a diástole, mantendo-se sempre o sangue sob pressão
Na ateroesclerose estas artérias perdem a elasticidade e não amortecem as variações, surgindo hipertensão
Artérias musculares
Conduzem o sangue aos diversos órgãos – artérias distribuidoras
A média é rica em músculo liso e pobre em tecido elástico
Têm um papel importante na vasoconstrição
Força que se opõe ao escoamento do sangue
Resulta do atrito do sangue sobre a parede dos vasos
Como é muito maior na circulação sistémica ou periférica também é conhecida como resistência periférica
Viscosidade
Uma característica geral dos líquidos é a sua fluidez, isto é, a sua adaptação à forma do recipiente que os contem. Todavia nem todos os líquidos iást com a mesma facilidade – uns líquidos são mais “espessos” do que outros. É o caso do azeite em relação à água.
Se deslocarmos um braço dentro de água, constatamos que o deslocamento é mais difícil que no ar e se o fizermos num recipiente com goma arábica constatamos que ainda é mais difícil.
A resistência de um líquido ao deslocamento chama-se viscosidade. Deve-se ao atrito das moléculas entre si. Quanto maiores forem as forças de coesão maior será o atrito e portanto a viscosidade.
Viscosidade do sangue
O sangue é muito mais viscoso do que a água porque contem os glóbulos brancos e vermelhos e as proteínas plasmáticas.
Nas mesmas condições flui mais lentamente que a água.
Nas situações de desidratação (perda de água) a viscosidade aumenta. Quando há perda de glóbulos vermelhos (hemorragias) a viscosidade diminui.
Há situações pouco frequentes que pode aumentar a viscosidade como agregação dos eritrocitos, poliglobulia ou perda da deformabilidade dos eritrocitos
Comprimento total dos vasos sanguíneos
Quanto maior é o vaso, maior é a resistênci
Diâmetro dos vasos
A resistência é inversamente proporcional à quarta potência do diâmetro
Pressão sanguínea sistémica
Pressão arterial
A pressão arterial varia constantemente nas artérias próximas do coração
Atinge um máximo na sístole ventricular com o choque do sangue ejectado contra as paredes elásticas das artérias ( pressão sistólica) e atinge um mínimo na iástole ( pressão diastólica)
Pressão capilar
O sangue entra nos capilares com 40 mmHg e sai com 20
Pressão venosa
A pressão nas veias é baixa e não é suficiente para assegurar o transporte do sangue
Para o conseguir recorre a dois mecanismos:
Bomba respiratória
Funções
Como consequência das pressão oncótica os líquidos saem das extremidades arteriais dos capilares e são reabsorvidos parcialmente nas extremidades Parte do sangue venoso é drenado por pequenas veias brônquicas mas devido às anastomoses entre as duas circulações, a maior parte é drenada pelas veias pulmonar
Composição do gás alveolar
A composição do ar atmosférico é muito diferente da do gás alveolar
Gás
|
Ar atmosférico
|
Ar alveolar
|
Azoto
Oxigénio
Anidrido carbónico
Vapor de água
|
563,4
149,3
0,3
47,0
|
569,0
104,0
40,0
47,0
|
PATOLOGIA DA PLEURA
Pneumotorax
Colapso do pulmão devido à entrada de ar na cavidade pleural devido ao desaparecimento da pressão negativa
Causas
· Traumatismo – fractura de costelas, objecto cortante, bala
· Após aspiraçao de liquido pleural
· Saída de bolhas de ar de um enfisema
· Sem causa conhecida – pneumotorax espontâneo
Piopneumotorax
É o pneumotorax com pus
BIBLIOGRAFIA
HEMOGLOBIN
Eritropoiese
Eritrocitos
Hematopoiese
Ilustrações – hematopoiese
Estrutura
A hemoglobina é um pigmento tetrapirrolico
O pirrol é um heterociclo pentagonal com azoto
Porfirinas
A porfina é uma molécula teórica concebida como a reunião de quatro pirroi
A introdução de alguns grupos substituintes nas porfinas forma as porfirina
Na hemoglobina existe a protoporfirina
A combnação desta com o ferro forma o heme
A proteína da hemoglobina é a globina.
É composta por quatro subunidades contendo hemes – duas cadeias a e duas cadeias b
A sequência de aminoácidos de cada cadeia é determinada geneticamente, levando qualquer mutação do gene a uma anomalia da estrutura.
Este une-se pelo seu átomo de ferro que por ter seis valências, dispõe de duas valências livres para lá das que utilizou para se combinar com os pirrois.
Na cadeia b uma destas valências liga-se à histidina 92, proximal, e a outra à histidina 63 distal através de uma molécula de água .
Na cadeia alfa, as histidinas envolvidas são as 87 e 58.
Diversidade estrutural
No decorrer da vida humana formam-se diferentes formas de hemoglobina.
Na vida adulta a forma quase exclusiva é a hemoglobina a2b2.
Todavia desde a concepção até aos primeiros tipos de vida aparecem e desaparecem várias formas de hemoglobina.
A hemoglobina fetal contém duas cadeias a e duas cadeias que irão desaparecer, as cadeias d – é portanto a2d2.
No embrião encontram-se as cadeias e e z.
No adulto 2% da hemoglobiina é constituída pela hemoglobina A2 de constituição a2d2
Síntese
O heme é sintetizado por uma série de reacções, umas nas mitocôndrias, outras no citossol
A primeira reacção é a síntese do acido deltaaminolevulínico pela reacção do succinil-CoA com a glicina, catalisada pela deltaminolevulínico sintetase ou ALA-sintetase
A ALA sintetase encontra-se nas mitocôndrias, enquanto que o sucinil CÔA é sintetizado no citoplasma, devendo portanto ser transportado para as mitocôndrias
O ALA é transportado para o citoplasma para se condensar com outro ALA para dar o porfobilinogénio
O porfobilinogénio irá sofrer uma série de transformações para originar a protoporfirina IX
A ferroquelatase irá introduzir o ferro na protoporfirina IX para originar o heme
Regulação
O enzima chave é a ALA sintetase
O seu principal inibidor alostérico é o heme
Os esteroides e alguns medicamentos podem estimular este enzima
Transporte do oxigénio
Quando o sangue pobre em oxigénio passa pelos pulmões, este recebe o oxigénio que se difundiu pelos pulmões
Nos eritrocitos o oxigénio, oxigena mas não oxida a hemoglobina ( o ferro continua bivalente) devido a uma alteração da conformação da hemoglobina, que se transforma em oxi-hemoglobina
Nos capilares dos tecidos passa-se o processo inverso – a oxihemoglobina cede o oxigénio aos tecidos e transforma-se em desoxihemoglobina
Estes fenómenos passam-se porque a desoxihemoglobina tem maior afinidade para o O2 ( efeito Haldane) e H+ (efeito Bohr)
| |
| |
Figure 7
This is a schematic diagram of the flow of blood through the circulatory system, showing the sites of O2/CO2 exchange in the body.Note: The components of this diagram are not drawn to scale. |
Curva de dissociação do oxigénio
Transporte do anidrido carbónico
O CO2 entra e sai da célula difundindo-se através de canais transmembranarios
Dentro do glóbulo metade combina-.se com a hemoglobina dando carbohemoglobina.
A outra metade coverte-se em bicarbonato e H+ pela acção da anidrase carbónica
O bicarbonato difunde-se para o plasma
O H+ combina-se com a hemoglobina que funciona como tampão
- Ciclo de Rapaport-Luebring ou ciclo do fosfogliceratNo eritrocito encontra-se o ácido 2,3– bisfosfoglicérico
As suas cargas negativas unem-se às cadeias de carga positiva da hemoglobina facilitando a expulsão de oxigénio para os tecidos
Forma-se a partir do acido 1,3-bisfosfoglicérico pelo ciclo de Rapaport-Luebring
Aumenta em populações vivendo em altas altitudes devido à falta de oxigénio, em situações de anoxia,e em doenças crónicas em que haja má distribuição de oxigéni
BIBLIOGRAFIA
Catabolismo do heme
Heme
Porfirinas
Síntese do heme
PATOLOGIA DOS ERITROCITOS
Anemia
É a redução da capacidade do sangue em transportar oxigénio, devendo-se a diminuição dos eritrocitos, baixo teor em hemoglobina e hemoglobinas anormais
Diminuição dos eritrocitos
Anemias hemorrágicas, por perda de sangue
Anemias hemolíticas por destruição precoce dos eritrocitos
Anemias aplasticas por diminuição da eritropoiese
Baixo teor em hemoglobina
Anemia por perda de ferro ou microcitica. Chama-se microcitica por os glóbulos serem pequenos e pálidos
Anemia dos atletas
Em períodos de treino intensivo, o volume sanguíneo pode aumentar até 15%, diminuindo a quantidade de eritrocitos por unidade de volume
Anemia perniciosa por falta de vitamina B12
Hemoglobinas anormais
Conceito
Desde que em 1949 PAULING e ITANO descreveram que a drepanocitose era devida à existência de uma hemoglobina anormal , a hemoglobina S, nasceu pela primeira vez a noção que a doença poderia ser devida à alteração da molécula
Abriu-se assim um novo domínio de estudo, a patologia molecular
A partir daí descreveram-se inúmeras hemoglobinas anormais.
Classificação
Conforme a natureza da anormalidade podemos classificà-las em:
- Alterações da estrutura primária
- Diferente combinação das cadeias
- Diferente repartição das variedades de hemoglobi
Alterações da estrutura primária
As mais frequentes são a hemoglobina S e as hemoglobinas M
Hemoglobina S
Na hemoglobina S houve uma substituição em b6 do ácido glutâmico pela valina.
Esta nova valina fica muito próxima da valina em 1 o que leva estas duas valinas a aproximarem-se pelas forças de van der Waals e a ciclizar a extremidade da cadeia, ciclização estabilisada por uma ligação ponte de hidrogénio entre o azoto da treonina 4 e o carboxilo da valina 1.
Esta ciclização explicaria a formação de glóbulos em foice (falciformação) e a sua agregação com outras moléculas de globina
Hemoglobinas M
.Parte da hemoglobina oxida-se em meta-hemoglobina(ferro trivalente) que não transporta oxigénio mas em condições normais, a meta-hemoglonina redutase reduz de novo a meta-hemoglobina
As hemoglobinas M manifestam-se pela formação de metahemoglobinas anormais e que persistem porque não se reduzem em hemoglobina pela acção dos sistemas redutores existentes no organismo o que as impede de ceder oxigénio aos tecidos.
Devem-se à mutação de um aminoácido numa zona vizinha à bolsa onde se anicha o heme.
As mais comuns resultam da substituição de uma histidina(a58, a87 ou b63) pela tirosina ou da b- valina 67 pelo acido glutâmico.
Ausência de cadeias
Nalgumas destas hemoglobinas há a ausência de cadeias A.
Nesta situação o seu lugar é ocupado por outra hemoglobina, no adulto pela b( hemoglobina b4 ou hemoglobina H)e no feto pela g (hemoglobina g4 ou hemoglobina de Bart).
Cadeia mista
Nas hemoglobinas de cadeia mista há um crossing-over entre genes responsáveis pela síntese de cadeias diferentes.
Na hemoglobina Lepore há duas cadeias a ligadas a duas cadeias anormais formadas pela reunião da metade N-terminal da d com a metade C-terminal da b.
Porfirias
Deficiência de um dos enzimas da síntese das porfirinas.
Como levam a uma síntese diminuída do heme deixa de haver a inibição alosterica da ALA-sintetase
Resulta a acumulação de precursores das porfirinas (ALA, PBG) e porfirinas
Quando há aumento de precursores, as manifestações são neurológicas
Quando as porfirinas se acumulam o principal sinal é a fotosensibilidade – as porfirinas absorvem luz e ficam excitadas, induzindo a formação de radicais livres.
Hemoglobina glicosilada
A hemoglobina A1 reage espontaneamente com a glicose para formar a hemoglobina glicosilada ou hemoglobina A1.
Normalmente a concentração desta hemoglobina é muito baixa mas na diabetes pode atingir 12% da hemoglobina total ou mais.
Como o tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de 120 dias, a hemoglobina glicosilada é um bom índice dos teores em glicose dos últimos dois meses.ida
Poliglobulia ou policitemia
Há aumento do número de eritrocitos
Aumenta a viscosidade do sangue e diminui a velocidade da circulação
A policitemia primária ou doença de Vaquez deve-se a um cancro da medula
As policitemias secundarias podem resultar de numa adaptação à falta de oxigénio ou à produção excessiva de eritropoietina
BIBLIOGRAFIA
ALTERAÇÕES DA FORMA E VOLUME DOS ERITROCITOS
Células falciformes
Estas células em forma de foice encontram-se na anemia de células falciformes devida à hemoglobinose S
Eliptocitose
É uma doença hereditária em que os eritrocitos tomam uma forma elíptica
Esferocitose
Ovalocitose
Os eritrocitos são ovalados
Anemia megaloblastica
Anemia com eritrocitos grandes que se observa na carência em vitamina B12
Poiquilocitose
Surgem eritrocitos de varias formas e dimensões
Discocitos ou acantocitoa
São eritrocitos anormais em forma de anel
Anisocromia
Os eritrocitos não estão corados uniformementete
l
Dacriocitose
Eritrocitos em forma de lágrima
Eritrocitos com pontuações basófilas
As pontuações resultam da agregação de ribossomas
Cortesia de Christian Binet
Células alvo ou codocitos
Têm uma relação superficie/volume aumentada, apresentando um aspecto de alvo
Megacarioblasto
Megacariocito
Globulinas
cortesia de Christian Binet
cortesia de Peter Wilson
Formação de rolos
cortesia de Christian Binet
Anemias por carência de ferro
Eritrocitos pequenos e descorados ( microcitos)
cortesia de Christian Binet
Estomatocitos
cortesia de Peter Wilson
Esquitocitos
Resultam da fragmentação de eritrocitos
cortesia de Peter Wilson
cortesia de Christian Binet
Células em capacete
cortesia de Peter Wilson
Equinocitos
São células engelhadas por terem sido expostas a soluções hipertonicas
Cortesia de Peter Wilson
cortesia de Peter Wilson
cortesia de Peter Wilson
Policromasia
cortesia de Peter Wilson
LEUCOCITOS
Introdução
São os únicos elementos figurados que têm núcleo
Existem numa quantidade muito menor que os eritrocitos
Representam menos de 1% do volune sanguíneo
Dividem-se em granulocitos, linfocitos e monocitos
Granulocitos
O núcleo tem vários lóbulos e por isso diz-se polilobulado
Têm granulações citoplásmicas, donde o seu nome
Têm propriedades fagocitárias
Granulocitos neutrófilos
Representam cerca de metade dos leucócitos
Algumas granulações contêm peroxidases e enzimas como o lisosima
Outras granulações têm defensinas, proteínas com acção antibiótica
Os neutrófilos dirigem-se para o local da infecção e fagocitam as bactérias, acção facilitada pelo lisosima que perfura a membrana bacteriana
Alem disso, utiliza o oxigénio para formar peróxido de hidrogénio, superóxido e hipocloritos (explosão oxidativa) que são germicidas potentes
Cortesia de Giorgio Carboni
Cortesia de Gillis Rick
Granulocitos eosinófilos
Representam 1 a 4% dos leucócitos
O seu núcleo tem dois lobos ligados por uma banda larga de material nuclear
O seu citoplasma tem granulações grandes que coram pela eosina (donde o nome eosinófilos) com uma cor vermelho tijolo ou violácea
Os seus enzimas não atacam as bactérias mas sim os parasitas, sendo os enzimas mais activos a proteína catiónica especifica dos eosinofilos e a proteína básica major(MBP)
Fagocitam proteínas estranhas e complexos antigénio-anticorpo
Inactivam alguns mediadores das reacções inflamatórias, libertados no decorrer das reacções alérgicas
Cortesia de Giorgio Carboni
Cortesia de Gillis Rick
4
Granulocitos basófilos
Representam 0,5% dos leucócitos
Têm grandes granulações que coram pelos corantes básicos de cor violeta escuro
Libertam histamina, serotonina, prostaglandinas e leucotrienos na região inflamada (quimiotactismo), aumentando a permeabilidade dos capilares
Os mastocitos são células semelhantes aos basófilos que tambem libertam histamina
Cortesia de Giorgio Carboni
Cortesia de Gillis Rick
Linfocitos
O núcleo de cor violeta ocupa a maior parte da célula
Só uma pequena quantidade se encontra em circulação
Cortesia de Giorgio Carboni
Cortesia de Gillis Rick
Linfocitos T
Os linfocitos T inflamatórios recrutam macrofagos e neutrófilos para o sítio da lesão ou infecção
Os linfocitos T citotóxicos matam vírus e talvez células tumorais
As células T “helper” facilitam a formação de anticorpos pelas células B
Linfocitos B
Os linfocitos B originam os plasmocitos que produzem os anticorpos
Monocitos
São os leucócitos maiores
Têm um citoplasma vasto azul pálido e um núcleo violeta em forma de U ou feijão
Chegados aos tecidos transformam-se em macrofagocitos que migram para os tecidos por diapedese
Cortesia de Giorgio Carboni
Cortesia de Gillis Rick
Leucopoiese
Cortesia de John W.Kimbal
A regulação é feita por citocinas pertencendo a dois grupos – interleucinas e factores de crescimento das colónias (CSF)
BIBLIOGRAFIA
Ilustrações – sangue
Eritropoiese
Eritrocitos
Hematopoiese
Leucócitos
PATOLOGIA DOS LEUCOCITOS
Leucemias
São os cancros dos leucócitos
Os leucócitos anormais pertencem a um mesmo clone de células que não se diferenciam e se dividem constantemente
Dividem-se em mieloides ou linfoides conforme provêm dos mieloblastos ou dos linfoblastos
Mononucleose infecciosa
É uma doença a vírus muito contagiosa provocada pelo vírus de Epstein-Barr
Caracteriza-se pelo aumento de um tipo particular de linfocitos, antes conhecido por células mononucleares
PLAQUETAS OU TROMBOCITOS
Descrição
São fragmentos de células designadas por megacariocitos
Contem granulos contendo substancias necessárias para a coagulação
As plaquetas aderem ao local lesado, formando um rolhão temporário
Trombocitogenese
É regida pela trombopoietina
O megacarioblasto deriva do hemocitoblasto
Não se divide, originando uma célula com uma grande massa citoplasmica e um grande núcleo plurilobulado
Em seguida a membrana celular forma no citoplasma invaginações formando milhares de compartimentos
A célula em seguida rompe-se, libertando fragmentos de plaquetas
cortesia de
Prof. Amos Cohen
Sackler Medical School,
Tel-Aviv University, Israel
Trombocitogenese
PROTEINAS DO PLASMA
Albumina
A albumina é a proteína mais importante do plasma.
É sintetizada no fígado. Tem um peso molecular de 79000 contendo 610 aminoácidos organizados numa única cadeia peptídica.
Tem um papel fundamental na regulação osmótica do sangue como criadora de pressão oncótica
Constitui uma reserva de proteínas.
Também é uma proteína transportadora de algumas moléculas e iões(fig. 9.1).
Globulinas
Separam-se por electroforese em a1, a2, b e g.
Cortesia de John W.Kimbal
Electroforese das proteinas
Algumas são transportadoras de iões.
As imunoglobulinas encontram-se nas globulinas g.
Separam-se em IgG, IgM e IgA
Cortesia de John W.Kimbal
GRUPOS SANGUINEOS
Introdução
A membrana celular de todas as células tem antigenios glicoproteicos específicos para cada individuo
No caso dos eritrocitos estes antigenios chamam-se aglutinogenios e provocam a aglutinação de eritrocitos quando em contacto com sangue tendo aglutinogénios diferentes, podendo causar acidentes fatais numa transfusão
No homem há pelo menos 30 aglutinogénios
Os AB0 e Rh são os mais importantes
Grupo ABO
São antigenios geneticamente codificados que se encontram na membrana celular
Há quatro antigenios diferentes definindo quatro subgrupos – A,B, AB e 0
No soro há anticorpos do grupo oposto( Quadro 10.I)
Grupos sanguineos
Grupo Eritrocito Soro
A A b
B B a
AB A e B -
0 - a e b
Uma reacção entre dois grupos diferentes produz aglutinação quando é fora do corpo e hemolise quando é dentro
Os antigenios A e B são formados pelo acréscimo ao antigenio O de acetilglicosamina ou galactose respectivamente
Human red blood cells before (left) and after (right) adding serum containing anti-A antibodies. The agglutination reaction reveals the presence of the A antigen on the surface of the cells.
| ||||
Human red blood cells before (left) and after (right) adding serum containing anti-A antibodies. The agglutination reaction reveals the presence of the A antigen on the surface of the cells.
| ||||
Composição dos grupos sanguineos
Genetica dos grupos sanguineos
A and B are codominant, giving the AB phenotype.
Blood group inheritance
| ||||
Mother/Father
|
O
|
A
|
B
|
AB
|
O
|
O
|
O, A
|
O, B
|
A, B
|
A
|
O, A
|
O, A
|
O, A, B, AB
|
A, B, AB
|
B
|
O, B
|
O, A, B, AB
|
O, B
|
A, B, AB
|
AB
|
A, B
|
A, B, AB
|
A, B
|
Herança dos grupos sanguineos
Grupos sanguineos raros
ISBT N°
|
Common name
|
abbreviation
|
Epitope or carrier, notes
|
Locus
|
001
|
ABO
|
Carbohydrate (N-Acetylgalactosamine, galactose). A, B and H antigens mainly elicit IgM antibody reactions, although anti-H is very rare, see the Hh antigen system (
| ||
002
|
MNS
| |||
003
|
P1
|
Glycolipid.
| ||
004
|
RH
|
Protein. C, c, D, E, e antigens (there is no "d" antigen; lowercase "d" indicates the absence of D).
|
005
|
LU
| |||
006
|
KEL
| |||
007
|
LE
|
Carbohydrate (fucose residue). Main antigens Lea and Leb - associated with tissue ABH antigen secretion.
| ||
008
|
FY
|
Protein (chemokine receptor). Main antigens Fya and Fyb. Individuals lacking Duffy antigens altogether are immune to malaria caused by Plasmodium vivax and Plasmodium knowlesi.
| ||
009
|
JK
|
Protein (urea transporter). Main antigens Jka and Jkb.
| ||
010
|
DI
|
Glycoprotein (band 3, AE 1, or anion exchange). Positive blood is found only among East Asians and Native Americans.
| ||
011
|
YT
|
Protein (AChE, acetylcholinesterase).
| ||
012
|
XG
|
Glycoprotein.
| ||
013
|
SC
|
Glycoprotein.
| ||
014
|
DO
| |||
015
|
CO
|
Aquaporin 1. Main antigens Co(a) and Co(b).
| ||
016
|
LW
| |||
017
|
CH/RG
|
C4A C4B (complement fractions).
| ||
018
|
H
|
Carbohydrate (fucose residue).
| ||
019
|
XK
|
Glycoprotein.
| ||
020
|
GE
| |||
021
|
CROM
|
Glycoprotein (DAF or CD55, regulates complement fractions C3 and C5, attached to the membrane by GPI).
| ||
022
|
KN
| |||
023
|
IN
|
Glycoprotein (CD44 adhesion function?).
| ||
024
|
OK
|
Glycoprotein (CD147).
| ||
025
|
MER2
|
Transmembrane glycoprotein.
| ||
026
|
JMH
|
Protein (fixed to cell membrane by GPI).
| ||
027
|
I
| |||
028
|
P
| |||
029
|
GIL
|
Sistema Rh
Proteínas transmembranarias com ansas expostas à superficie
São usadas para transportar anidrido carbónico e ou amónia através da membrana
Há vários tipos de antigenios Rh
As células Rh positivas designam-se por D
15% da população não tem antigenio D e por isso diz-se Rh negativa
Genetica do Rh
Parents' Rh types
|
Possible allele combinations
|
Possible Rh in the children
| |
Both +
|
++ & ++
|
++
|
Positive
|
Both +
|
++ & +-
|
++ or +-
|
Positive
|
Both +
|
+- & +-
|
++ or +- or --
|
poitive or negative
|
Both -
|
-- & --
|
--
|
Negative
|
One + & One -
|
++ & --
|
+-
|
Positive
|
One + & One -
|
+- & --
|
+- or --
|
poitive or negative
|
Genotipos Rh
Rhesus genotypes
| ||
Genotype
|
Symbol
|
Rh(D) status
|
cde/cde
|
Rr
|
Negative
|
CDe/cde
|
R1r
|
Positive
|
CDe/CDe
|
R1R1
|
Positive
|
cDE/cde
|
R2r
|
Positive
|
CDe/cDE
|
R1R2
|
Positive
|
cDE/cDE
|
R2R2
|
Positive
|
Incompatibilidade mãe-feto
O maior problema em saúde é a incompatibilidade mãe-feto
Se a mãe é Rh-negativa e o filho positivo ( herança paterna) a mãe pode criar anticorpos anti-Rh que num próximo filho poderá originar uma reacção antigénio-anticorpo provocando a destruição quase total dos eritrocitos do filho , resultando a doença hemolítica do recemnascido ou eritroblastose fetal, doença grave que pode ser mortal
Antes tratava-se com a exsanguineo transfusão – transfusão total de sangue
Actualmente trata-se com a injecção em cada gravidez e 72 horas após o nascimento da imunoglobulina Rh (RhIg) ou Rhogam
COAGULAÇÃO
Introdução
Conceito
Quando há ruptura de um vaso sanguíneo desencadeiam-se uma série de mecanismos para reparar a lesão e parar a hemorragia – é a hemostase ou a coagulação
Fases
- Contracção dos vasos lesados – pode parar a hemorragia por algum tempo até os outros factores entrarem em funcionamento
- Activação das plaquetas pela trombina para se formar um rolhão plaquetario
- Formação do coagulo
- Depois da reparação haverá a dissolução do coágulo pela acção da plasmina
Activação das plaquetas
Adesão das plaquetas
Para haver hemostase,as plaquetas devem aderir ao colagenio exposto, libertarem o conteúdo dos seus grânulos e agregarem-seA adesão das plaquetas é mediada pelo factor de von Willebrandt (vWF)
Consequência da adesão das plaquetas
cortesia de John Kimball
Libertação do factor de vonWillebrandt
Acções do vWF
Ponte entre uma glicoproteina especifica das plaquetas (GPIb/IX) e as fibras colagenias
Este enómeno é muito rápido e provoca a agregação das plaquetas
As plaquetas activadas libertam substancias com uma acção agregante como o ADP, adrenalina e nor-adrenalina
Estes elementos vão provocar a agregação plaquetaria
Este factor activa o factor VIII
É uma glicoproteina sintetizada pelas plaquetas e pelos megacariocitos
Acção do factor de von Willebrandt
Formação do coagulo
Fases
- Formação do activador da protrombina
- Conversão da protrombina em trombina
- Transformação do fibrinogénio em fibrina pela acção da fibrina
Vias
A via intrínseca inicia-se quando começa o contacto entre o sangue e as superficies endoteliais lesadas
A via extrinseca inicia-se quando há contacto com o factor tissular (TF) produzido nos tecidos lesados
O factor tissular é uma proteína membranaria tendo uma parte extracelular, um domínio transmembranario e uma curta cauda citoplasmica
As duas vias convergem posteriormente numa via única
Via intrinseca
Inicia-se quando a precalicreina (PK) e cininogenio de alto peso molecular (HMWK), juntamente com o calcio e fosfolipidos entram em contacto com uma superficie carregada negativamente (fase de contacto)
Desencadeia-se uma cascata de reacções que activará o factor X, activador da protrombina
Copyright 2006, Kanchan Ganda , MD. The Clotting Cascade diagram. From Ganda K. "The Clotting Cascade diagram in Section 1.2 The Clotting Pathway OCW Medicine I." Published in Tufts OpenCourseWare (2005-2009). http://ocw.tufts.edu/Content/24/labs/312447. (Retrieved "current date" [ex.: Retrieved 1 30 2009]. Reproduced with permission of the author and publisher. Licensed under the Creative Commons 3.0 license: attribution-noncommercial-sharealike.
Via extrínseca
A via extrinseca inicia-se pela libertação do factor tissular, cofactor do factor VII
Inicia-se uma cascata que acabará tambem na activação do factor X
Via comum
As vias intrínseca e extrínseca convergem numa via comum
Via comum
Estrutura do fibrinogenio
Tem três pares de cadeias polipeptidicas ligadas por pontes S-S
Cortesia de
Douglas Toleffsen
Formação dos polimeros de fibrina
Cortesia de
Douglas Toleffsen
A trombina remove os peptidos de ligação ( fibrinopeptidos a e B) formando monómeros de fibrina
Os monómeros ligam-se covalentemente formando dimeros
A trombina activa em seguida o factor XIII que desencadeia a polimerização dos dimeros
Os filamentos ligam-se às plaquetas e entrelaçam-se para formarem o esqueleto do coagulo
A formação do coagulo acaba 3 a 6 minutos após a ruptura do vaso
Retracção do coagulo
A actina e miosina das plaquetas ao contraírem-se exercem tracção soibre os filamentos de fibrina, expulsando o soro
O coagulo condensa-se e os labios da lesão aproximam-se
O factor de crescimento derivado das plaquetas(PGDF) libertado quando da desgranulação estimula a divisão das células musculares lisas e dos fibroblastos e favorecem a reconstrucção da parede vascular ao mesmo tempo que as células endoteliais se multiplicam para reparar o endotelio
Fibrinolise
O activador tecidular do plasminogenio e a urocinase é libertado pelas células endoteliais a seguir à lesão e em resposta à trombina
A plasmina cinde a fibrina nos seus D-dimeros e nos produtos de degradação da fibrina, assim como destrói os factoresVa e VIIIa
O subendotelio carregado negativamente transforma a precalicreina em calicreina na presença de de cininogenio alto peso molecular
A calicreina forma a plasmina e liberta bradicinina a partir do plasminogeno
Limitação do crescimento do coagulo
Há mecanismos homeostaticos que impedem que os coágulos atinjam dimensões excessivas
Um deles é o desaparecimento rápido dos factores de coagulação
Outros mecanismos estão relacionados com a inibição destes factores
O endotelio intacto segrega prostaglandina I2 que impede a activação das plaquetas
A antitrombina III, a serpina (inibidora da serina protease) e a heparina inactiva a trombina e os factores da via intrínseca
A proteína C, na presença do seu cofactor activado, a proteína S, inactiva os factores Va e VIIIa
A proteína S é uma proteína vitamina K dependente sintetizada no fígado. A sua deficiência hereditária está associada a trombose
A trombomodulina é uma proteína membranaria que se liga à trombina e actua como factor da activação da proteina C
Quando há grandes quantidades de factor tecidular actua uma protease inibidora da via extrínseca
As células endoteliais lesadas libertam o activador do plasminogenio
Patologia da hemostase
Trombopenia
Numero de plaquetas diminuído
Hemorragias espontâneas em pequenos vasos
Deve-se a alterações da medula óssea – cancro, exposição a radiações ionizantes, alguns medicamentos
Hemofilia
Há três tipos – A,B e C(Quadro 11.I)
Quadro 11.I
Tipos de hemofilia
Hemofilia Factor deficiente
A VIII
B IX
C XI
A hemofilia C é menos grave porque o factor XI não faz parte da via extrínseca
Manifesta-se por hemorragias intensas surgindo à mais pequena ferida
Outras doenças
Deficiências em fibrinogenio
Afibrinogenemia – falta total
Hipofibrinogememia - deficiência
Disfibrinogenemia – fibrinogenio anormal
Deficiência em factor XII
Doença de von Willebrandt
Falta o factor de von Willebrandt
The Blood Clotting Process
| |||
Normal
|
In Haemophilia
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In von Willebrand
| |
Bleeding starts
|
Bleeding starts
|
Bleeding starts
| |
.Step 1
|
Blood vessels constrict
|
Blood vessels constrict
|
Blood vessels constrict
|
.Step 2
|
Platelet plug forms
|
Platelet plug forms
|
Incomplete platelet plug; bleeding continues
|
.Step 3
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Fibrin clot forms; bleeding stops
|
Incomplete fribrin clot; bleeding continues
|
Incomplete or delayed fibrin clot; bleeding continues
|
The factor that is missing or deficient in haemophilia (factor VIII in haemophilia A; factor IX in haemophilia B) is essential to the formation of a fibrin clot, the tough threads that hold the platelet plug in place. The factor that is missing, deficient or abnormal in von Willebrand disease, von Willebrand factor, is essential to the formation of the platelet plug itself. |
Deficiência em factor XI
Deficiência em antitrombina
Observa-se em 2% das doenças tromboemblicas
BIBLIOGRAFIA
Animações- coagulação
Ilustrações- coagulação
Vídeos- coagulação
Grandes vasos
Cortesia de med-arts
Cortesia de Thomas Colvill
Cavidades cardíacas
Aurículas
Estrutura
As suas paredes posteriores são lisas mas estão cheias de
feixes musculares, os músculos pectineos
O septo
interauricular tem uma pequena depressão, a fossa oval, vestígio do foramen ovale, existente no feto
As aurículas são o ponto de chegada do sangue proveniente da
circulação – recebe portanto veias
Veias chegando às aurículas
Aurícula direita
Veia cava superior – regiões
supradiafragmáticas
Veia cava inferior – regiões infradiafragmáticas
Seio coronário – miocárdio
Aurícula esquerda
Quatro veias pulmonares
Aurícula direita
Cortesia de Robert Whitaker
Aurícula esquerda
Cortesia de Robert Whitaker
Ventrículos
Constituem a maior parte da
massa cardíaca
Nas suas paredes internas encontram-se músculos – as trabéculas carnudas, saliências
musculares irregulares, e os