FISIOPATOLOGIA V - Digestivo (continuaçao)
nF
Os linfocitos T não o atingem porque está protegido pelo muco
LICOBACTER PYLORI
É uma bactéria espiralada que vive no
estômago e duodeno e é uma das
principais causas da ulcera péptica
Os linfocitos T não o atingem porque está protegido pelo muco
cortesia de Kris Laurie
Os linfocitos T não o atingem porque está
protegido pelo muco
cortesia
de Kris Laurie
Helicobacter
encrustado no muco
Muitas
úlceras pépticas curam-se matando o Helicobacter
A presença de Helicobacter
aumenta de 6 vezes a possibilidade de ter cancro do estômago
GASTRITES
São uma inflamação da mucosa gástrica
Pode originar úlceras e é um factor de
risco do cancro do estômago
Causas mais frequentes
Helicobacter pylori
A maior parte das gastrites crónicas está
associada a uma infecção pelo Helicobacter pylori.É uma bactéria que se
desenvolve no epitelio gástrico e provoca a metaplasia deste
Gastrite auto-imune
Neste caso desenvolvem-se auto-anticorpos
contra a mucosa gástrica
‘E afectada a produção de factor intrínseco.
A não absorção de vitamina B12 pode levar à anemia perniciosa
Aspirina e anti-inflamatórios não esteroides
A sua administração frequente pode provocar a
gastrite erosiva aguda
Álcool
Pode provocar gastrites por erosão da
mucosa
ÚLCERA PEPTICA
Erosões das
paredes do estômago ou duodeno. Antes pensava-se que era devida ao stress.
Hoje considera-se
que a sua principal causa é a infecção pelo Helicobacter pilory. Outras causas
são os anti-inflamatórios não esteroides e aspirina e a secreção de ácido
clorídrico por um gastr
Ulcera
profunda
Obstrução mecânica
Pólipos
Cortesia de Heidi Watts
Hernia
·
Hérnia
do intestino delgado para a parede abdominal
Volvulo
Intuscepção
Projecção de um
segmento do intestino delgado para a porção do intestino imediatamente distal
Adesões
Ileon paralítico
Faltam reflexos
neurogénicos
DOENÇA
INTESTINAL INFLAMATORIA
Esta designação abranje a colite ulcerativa e
a doença de Crohn, ambas sem causa conhecida e com incidência familiares
É possível que haja causas imunitárias
Doença
de Crohn
Na doença de Crohn há tumefacção e erosão da mucosa com ulcerações.
Passa-se apenas num segmento do intestino e
por isso também se chama enterite regional
Períodos de dor e diarreia alternam com períodos
de remissão
Colite
ulcerativa
É uma doença recorrente crónica do intestino
grosso.
Formam-se úlceras no revestimento do cólon.A
doença pode localizar-se em todo o cólon (pancolite), no recto(proctite
ulcerativa) ou entre os dois
Na colite ulcerativa
a dor e a diarreia acompanham-se da existência de sangue nas fezes.
Há uma forma fulminante
Doença de Crohn e colite ulcerativa
Manifestações extra-colónicas da
colite ulcerativa
DIVERTICULOSE
Fundo de saco da mucosa que faz saliência
para a parede do intestino grosso
cortesia do dr. Bondi
APENDICITE
Inflamação do apêndice
cortesia de Neville
Dastur
CANCRO DO COLON
Possível evolução de lesões pré- cancerosas
Estadios do cancro do colon
POLIPOS
O pólipo é uma peça de tecido que cresce
p+ara fora , no caso do pólipo colico para o lume do colon
HEMORROIDAS
Tumefacção
e inflamação das veias do recto e anus
Hemorróidas internas e
externas
Hemorróidas
internas e externas
Hemorroidas externas
FIGADO
Situação
- Hipocôndrio
direito e epigastro
- Sob
o diafragma
- Atrás dos ossos que formam as paredes da cavidade torácica
Lobos
- Lobos
direito e esquerdo separados por uma fissura
- Lobo
caudado mais posterior
- Lobo
quadrado sob o lobo esquerdo
- A
artéria hepática e a veia porta atravessam o fígado à altura do hilo
- A
vesícula está colocada numa fosseta na face inferior do lobo direito
cortesia
do dr. Bond
cortesia do dr. Wnor
Ligamento falciforme e
ligamento redondo
O
ligamento falciforme é, como vimos,
uma prega do peritoneu parietal que se estende do diafragma para a superficie
superior do fígado
O
ligamento redondo encontra-se no
bordo livre do falciforme e dirige-se do fígado para o umbigo
Lóbulos
- São
as unidades funcionais do fígado
- Têm
a grossura de um grão de sésamo
- Cada
lóbulo tem uma estrutura hexagonal constituída por camadas de hepatocitos
colocados como os tijolos duma parede
- As
camadas de hepatocitos estão colocadas radialmente partindo da veia
central do fígado
Espaço interlobular ou
espaço porta
Encontra-se
em cada um dos cantos do hexágono
Nele
se encontram um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta hepática e um
conduto biliar interlobular
Os
sinusóides do fígado passam entre as camadas de hepatocitos
Macrofagocitos
estrelados ou células de Kupffer
Encontram-se
nos sinusóides
Purificam
o sangue removendo bactérias e eritrocitos envelhecidos
Canalículos biliares
Passam
entre hepatocitos adjacentes em direcção aos condutos biliares situados nos espaços
interlobulares
cortesia de Dick Bowen
Circulação hepática
75%
do sangue é venoso, transportado pela veia porta
25%
é arterial, transportado pela artéria hepática
O
sangue arterial e hepático esvaziam-se nos sinusóides e misturam-se
cortesia de Dick Bowen
Os
sinusóides são canais vasculares distensíveis, muito fenestrados e rodeados
pelos hepatocitos
Uma
parte importante é filtrada para os espaços de Disse constituindo a maior
fracção da linfa do organismo
Macrofagocitos
estrelados ou células de Kupffer
Encontram-se
nos sinusóides
Purificam
o sangue removendo bactérias e eritrocitos envelhecidos
Canalículos biliares
Passam
entre hepatocitos adjacentes em direcção aos condutos biliares situados nos espaços
interlobulares
cortesia de Dick Bowen
Circulação hepática
75%
do sangue é venoso, transportado pela veia porta
25%
é arterial, transportado pela artéria hepática
O
sangue arterial e hepático esvaziam-se nos sinusóides e misturam-se
cortesia de Dick Bowen
acrofagocitos
estrelados ou células de Kupffer
Encontram-se
nos sinusóides
Purificam
o sangue removendo bactérias e eritrocitos envelhecidos
Canalículos biliares
Passam
entre hepatocitos adjacentes em direcção aos condutos biliares situados nos espaços
interlobulares
cortesia de Dick Bowen
O
sangue esvazia-se na veia central de cada lóbulo
Estas
veias coalescem entre si
Circulação nos sinusoides
O
sangue esvazia-se na veia central de cada lóbulo
Estas
veias coalescem entre si
cortesia do dr.
Menecier
Circulação hepática
Funções do fígado
ACIDOS BILIARES
Estrutura e síntese
São
os principais produtos de metabolização do colesterol
São
os ácidos cólico, desoxicólico, quenodesoxicólico e litocólico
Os
ácidos cólico e quenodesoxicólico são sintetizados no fígado e por isso se
chamam ácidos biliares primários
Os
ácidos litocólico e desoxicólico chamam-se ácidos
biliares secundários porque são produzidos pelas bactérias intestinais
VESICULA BILIAR
Algibeira
musculosa situada numa fosseta da face inferior do fígado
Situação da vesicula
Fisiologia
- Armazena
a bílis
·
Quando
está vazia ou pouco cheia a mucosa forma pregas
·
Um
pouco acima do bordo superior do duodeno o canal hepático recebe o canal
cístico, proveniente da vesícula, passando a denominar-se colédoco
Canais biliares
O
canal hepático direito drena a bílis do lobo direito e o esquerdo do esquerdo
Os
canais reúnem-se ao nível do hilo para formar o canal hepático
Um
pouco acima do bordo superior do duodeno o canal hepático recebe o canal
cístico, proveniente da vesícula, passando a denominar-se colédoco
cortesia do dr.
Menecier
Canais biliares
Composição da bílis
- Pigmentos
biliares, sais biliares, colesterol, triglicéridos, fosfolipidos
- Os sais biliares são reabsorvidos para o sangue, reenviados para o fígado pela circulação porta e segregados de novo para a bílis -circulação entero-hepática
Regulação da secreção
biliar
Anatomia da evacuação da
bilis
- A
vesícula armazena a bílis, concentra-a e excreta-a no momento adequado
- Quando
não há alimentos no estômago e duodeno o esfíncter de Oddi, esfincter que
condiciona a entrada no duodeno, está fechado
- A bílis, que é segregada continuamente, acumula-se do coledoco e dirige-se para a vesícula quando a pressão atinge 20 cm de agua
Evacuação da bílis
- A entrada de alimentos no duodeno relaxa o esfíncter e quando a pressão atinge os 10 cm o esfíncter relaxa-se e a vesícula contrai-se, esvaziando-se de forma
- O
maior estimulador são as gorduras, seguindo-se as proteínas
- Os
glúcidos inibem
- A
gema de ovo, as natas e o sulfato de magnésio são estimulantes e foram
utilizados em imagiologia para estudar a contractilidade da vesícula
As
proteínas são o estimulador mais potente da produção de bílis pela vesícula
ICTERICIA
Icterícia pré-hepática ou hemolítica
- A hemólise aumentada produz hiperprodução de bilirrubina
- Passase na malária e anemias hemolítica
Icterícia hepatocelular
- O fígado não metaboliza correctamente a bilirrubina
- Ocorre na cirrose, cancro do fígado, acção de produtos químicos, alcoolismo e algumas doenças genéticas
Icterícia obstrutiva ou extra-hepática
- Bloqueio dos canais biliares
CIRROSE
Como consequência de uma doença hepática crónica o tecido hepático é substituído por um tecido fibroso que leva a uma perda progressiva da função hepática
Patologia da hemostase
Trombopenia
Numero de plaquetas diminuído
Hemorragias espontâneas em pequenos vasos
Deve-se a alterações da medula óssea – cancro, exposição a radiações ionizantes, alguns medicamentos
Hemofilia
Há três tipos – A,B e C
Quadro
Tipos de hemofilia
Hemofilia Factor deficiente
A VIII
B IX
C XI
A hemofilia C é menos grave porque o factor XI não faz parte da via extrínseca
Manifesta-se por hemorragias intensas surgindo à mais pequena ferida
Outras doenças
Deficiências em fibrinogenio
Afibrinogenemia – falta total
Hipofibrinogememia - deficiência
Disfibrinogenemia – fibrinogenio anormal
Deficiência em factor XII
Doença de von Willebrandt
Falta o factor de von Willebrandt
ICTERICIA
Icterícia pré-hepática ou hemolítica
- A hemólise aumentada produz hiperprodução de bilirrubina
- Passa-se na malária e anemias hemolíticas.
Icterícia hepatocelular
- O fígado não metaboliza correctamente a bilirrubina
- Ocorre na cirrose, cancro do fígado, acção de produtos químicos, alcoolismo e algumas doenças genéticas
Icterícia obstrutiva ou extra-hepática
- Bloqueio dos canais biliares
BIBLIOGRAFIA
Icterícia
Icterícia do recemnascido
Ilustrações – icterícia
CIRROSE
Como consequência de uma doença hepática crónica o tecido hepático é substituído por um tecido fibroso que leva a uma perda progressiva da fun
Trombopenia
Numero de plaquetas diminuído
Hemorragias espontâneas em pequenos vasos
Deve-se a alterações da medula óssea – cancro, exposição a radiações ionizantes, alguns medicamentos
Hemofilia
Há três tipos – A,B e C(Quadro 11.I)
Quadro 11.I
Tipos de hemofilia
Hemofilia Factor deficiente
A VIII
B IX
C XI
A hemofilia C é menos grave porque o factor XI não faz parte da via extrínseca
Manifesta-se por hemorragias intensas surgindo à mais pequena ferida
Outras doenças
Deficiências em fibrinogenio
Afibrinogenemia – falta total
Hipofibrinogememia - deficiência
Disfibrinogenemia – fibrinogenio anormal
Deficiência em factor XII
Doença de von Willebrandt
Falta o factor de von Willebrandt
The Blood Clotting
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