FORMAÇÃO DA URINA
Filtração
glomerular
Introdução
Trata-se de um processo passivo devido
apenas à pressão hidrostática
A
filtração é muito eficaz devido grande permeabilidade da membrana de filtração
e à pressão hidrostática elevada
Os
rins produzem 180 l .
de filtrado por dia enquanto que os outros leitos capilares produzem 4
A
filtração é condicionada pela pressão oncótica das proteínas, pois estas não
atravessam a membrana
A
pressão de filtração (PF) é calculada pela fórmula
PF
= PHg – (POg + PHO)
Pressão de filtração
Abreviatura Nome Valor
PHg Pressão hidrostática
glomerular 55mmHg
POg Pressão oncotica glomerular 30
PHc Pressão hidrostática
capsular 15
Mecanismo túbulo-glomerular
Passa-se no aparelho juxtaglomerular
Os
osmoreceptores ao detectarem uma descida do filtrado ou uma baixa osmolaridade
provocam uma vasodilatação das artérias
aferentes, aumentando o débito de filtração glomerular
Quando
o filtrado é elevado ou tem um teor elevado em Na+ ou K+ a mácula provoca uma
vasoconstrição com a consequente diminuição da pressão hidrostática
As
células da mácula regulam a libertação de angiotensina pelas células
juxtaglomerulares
Quando a tensão se situa entre 80 e 180 mmHg os mecanismos de auto-regulação
são suficientes
Se
a tensão descer, por exempo devida a uma hemorragia grave (choque hipovolémico)
estes mecanismos são insuficientes, parando a filtração para valores inferiores
a 45 mmHg
Estimulação
do simpático
Em
situações de stress extremo ou de urgência o simpático liberta adrenalina que
actua sobre os receptores adrenérgicos dos músculos lisos dos vasos
A
vasoconstricção provocada estimulam as células da mácula que actuando sobre o
sistema juxtaglomerular libertam renina
Sistema
renina-angiotensina
A
sua secreção é estimulada pela diminuição do estiramento das células
juxtaglomerulares granulares por uma tensão abaixo de 80mm ou através da
estimulação da mácula
Débito
de filtração glomerular
É a quantidade de filtrado formado por
minuto
O
seu valor normal é de 120-125 ml/m ou seja 180l/dia
Este
débito é directamente proporcional à pressão de filtração
Uma
diminuição da pressão arterial de 15% pode parar a filtração
A
hipertensão aumenta o débito
A
desidratação aumenta a pressão oncótica glomerular por aumentar a concentração
das proteínas por falta de liquido.
Regulação
da filtração glomerular
Auto-regulação
renal
Entram
em jogo os mecanismos miogenico e
tubulo-renal
Mecanismo miogenico
Na
hipertensão desencadeia-se uma vasoconstricção das artérias glomerulares
aferentes que reduz o débito nos capilares glomerulares e evita que a pressão arterial
glomerular se eleve acima da sistémica
Na
hipotensão passa-se o contrário
Pressão de filtração
Abreviatura Nome Valor
PHg Pressão hidrostática
glomerular 55mmHg
POg Pressão oncotica glomerular 30
PHc Pressão hidrostática
capsular 15
Aplicando estes valores a
pressão de filtração é de 10mmHg
Débito
de filtração glomerular
É a quantidade de filtrado formado por
minuto
O
seu valor normal é de 120-125 ml/m ou seja 180l/dia
Este
débito é directamente proporcional à pressão de filtração
Uma
diminuição da pressão arterial de 15% pode parar a filtração
A
hipertensão aumenta o débito
A
desidratação aumenta a pressão oncótica glomerular por aumentar a concentração
das proteínas por falta de liquido.
Regulação
da filtração glomerular
Auto-regulação
renal
Entram
em jogo os mecanismos miogenico e
tubulo-renal
Mecanismo miogenico
Na
hipertensão desencadeia-se uma vasoconstricção das artérias glomerulares
aferentes que reduz o débito nos capilares glomerulares e evita que a pressão arterial
glomerular se eleve acima da sistémica
Na
hipotensão passa-se o contrário
Mecanismo túbulo-glomerular
Passa-se no aparelho juxtaglomerular
Os
osmoreceptores ao detectarem uma descida do filtrado ou uma baixa osmolaridade
provocam uma vasodilatação das artérias
aferentes, aumentando o débito de filtração glomerular
Quando
o filtrado é elevado ou tem um teor elevado em Na+ ou K+ a mácula provoca uma
vasoconstrição com a consequente diminuição da pressão hidrostática
As
células da mácula regulam a libertação de angiotensina pelas células
juxtaglomerulares
Quando a tensão se situa entre 80 e 180 mmHg os mecanismos de auto-regulação
são suficientes
Se
a tensão descer, por exempo devida a uma hemorragia grave (choque hipovolémico)
estes mecanismos são insuficientes, parando a filtração para valores inferiores
a 45 mmHg
Estimulação do simpático
Em
situações de stress extremo ou de urgência o simpático liberta adrenalina que
actua sobre os receptores adrenérgicos dos músculos lisos dos vasos
A
vasoconstricção provocada estimulam as células da mácula que actuando sobre o
sistema juxtaglomerular libertam renina
Sistema
renina-angiotensina
A
sua secreção é estimulada pela diminuição do estiramento das células
juxtaglomerulares granulares por uma tensão abaixo de 80mm ou através da
estimulação da mácula
Sistema renina-angiotensina
Reabsorção
tubular
Mecanismos
Como
todos os 45 minutos passa pelo rim um volume sanguíneo correspondendo ao volume
sanguíneo total o conteúdo plasmático seria todo eliminado pela urina se não
fosse recuperado e enviado para o sangue a maior parte do filtrado – é este o
objectivo da reabsorção tubular
A
reabsorção é um mecanismo de reabsorção trans-epitelial que se inicia quando o
filtrado chega aos túbulos contornados proximais
Reabsorção
tubular
Mecanismos
Como
todos os 45 minutos passa pelo rim um volume sanguíneo correspondendo ao volume
sanguíneo total o conteúdo plasmático seria todo eliminado pela urina se não
fosse recuperado e enviado para o sangue a maior parte do filtrado – é este o
objectivo da reabsorção tubular
A
reabsorção é um mecanismo de reabsorção trans-epitelial que se inicia quando o
filtrado chega aos túbulos contornados proximais
Transporte
activo primário do sódio
O sódio do filtrado entra na célula por difusão facilitada
Sai
da célula por transporte activo pela acção da Na+K+ ATPase
cortesia do prof.
Lawrence Sullivan
Reabsorção do sodio
Reabsorção
obrigatória da água
O
gradiente osmótico criado pela reabsorção do sódio leva a agua a passar por
osmose para os capilares – reabsorção obrigatória
Reabsorção do cloro
cortesia do prof.
Lawrence Sullivan
Reabsorção do cloro
Difusão
passiva
Com
a saída da água, as substâncias ficam mais concentradas, criando-se assim
condições para uma difusão devida aos gradientes de concentração
Difusão
passiva
Com
a saída da água, as substâncias ficam mais concentradas, criando-se assim
condições para uma difusão devida aos gradientes de concentração
Reabsorção
passiva
Reabsorção
do bicarbonato
cortesia de Bruce McCormick
Cortesia do
Prof. Lawrence Sullivan
Transporte
activo por cotransportadores
O
sódio quando passa por difusão facilitada fà-lo por cotransporte com outro
soluto como a glicose, vitaminas e a maior parte dos catiões
Secreção
tubular
Funções
Enquanto
que a reabsorção tira substâncias ao filtrado, a secreção acrescenta
As
substâncias segregadas são K+, H+,NH3 e NH4, creatinina e alguns medicamentos
Secreção
de K+
Os gradientes eléctrico e químico
favorecem a saída do potássio
A
secreção de potásssio é uma regulação importante dos níveis de potássio sanguÍneo
Secreção
de H
Tem lugar nos túbulos contornados
proximais e nos colectores
Tubos
contornados
O
CO2 difunde-se para a célula combinando-se com o H+ pela acção da anidrase
carbónica
Este
dissocia-se sendo o H+ segregado para o túbulo e o H+ para os capilares
cortesia de Bruce
McCormicknio
Tubos
colectores
As
células intercalares segregam H+ por transporte activo por uma bomba de H+
utilizando ATP, formando-se o H+ por dissociação do acido carboni co
É
segregado por cotransportadores NH4/Na+
As
células intercalares segregam H+ por transporte activo por uma bomba de H+
utilizando ATP, formando-se o H+ por dissociação do acido carboni co
É
segregado por cotransportadores NH4/Na+
~
cortesia de Bruce
McCormick
Regulação
da concentração e do volume de urina
Mecanismo
de contra-corrente
Uma
das funções dos rins é manter os solutos a uma concentração osmótica semelhante
à do plasma
Os
rins fazem-no pelo mecanismo de contra-corrente
O
filtrado correndo nos nefrónios juxtamedulares e nos vasos adjacentes correm em
direcções opostas o que estabelece um gradiente osmótico que se estende do
cortex à medula
Formação
de urina diluída e concentrada
A
ADH controla a permeabilidade à água das células principais dos tubos
colectores e da ultima parte dos distais.
Na
ausência de ADH os tubos são impermeáveis à água e a urina sai muito diluída
Na
presença de ADH os tubos vão-se tornando mais permeáveis quanto a quantidade de
ADH segregada
Em
condições normais há uma secreção mínima de ADH para manter a urina isoosmótica
em relação ao plasma
Quando
a osmolaridade se eleva acima de 300 mmol/kg
p.ex. após uma hemorragia aguda aumenta a secreção de ADH
BEXIGA E VIAS URINARIAS
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