Divisões do abdomen
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Paredes do abdomen
A parede antero-lateral do abdómen não contem qualquer sustentação óssea
É composta por quatro pares de músculos, aponevroses e tendões
Três pares de músculos largos e sobrepostos,os oblíquos do abdómen ( interno e externo) e o transverso do abdómen constituem a parede lateral.O transverso, mais profundo, faz um ângulo com os oblíquos.
cortesia de Robert Whitaker
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Vísceras do abdómen
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PESCOÇO
O pescoço é um importante centro de comunicações entre a cabeça e o resto do organismo organismo por onde passam as vias aéreas e digestivas, vasos e nervos, medula e onde se encontram a tiróide e as paratiroideias
Paredes
A coluna vertebral é a estrutura mais importante
Adiante são constituídas pelo hioide e vias aéreas e digestivas
Músculos
Adiante tiras de músculos ligam o esqueleto respiratório e o esterno
Há tambem inserções musculares do hioide para a língua, mandíbula e apófise estiloideia
O digástrico passa adiante da mastóide, liga-se ao hioide e vai para o maxilar
O omo-hioide dirige-se do hioide para a omoplata
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Digastric
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mandible + mastoid/hyoid
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opens mouth
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Mylohyoid
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inner mandible/hyoid
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aids swallowing, flattens floor of mouth and elevates the tongue
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Triângulos
O esterno-cleido-mastoideu divide o pescoço nos triângulos anterior e posterior
Triangles of the Neck
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Anterior Triangle
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Posterior Triangle
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cortesia do dr Wnor
O triângulo posterior é muscular
O triângulo anterior contem a maior parte das estruturas vitais e é dividido por músculos em triângulos menores
cortesia de Robert Whitaker
cortesia do dr.Wnor
- Os feixes anterior e posterior do digástrico formam o triângulo submandibular
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Triangulo anterior
- O triângulo submental está entre os feixes anteriores
- O triângulo carotídeo está abaixo do digástrico e do hioide
cortesia de Robert Whitaker
Triangulo posterior
Boundaries of Posterior Triangle
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cortesia do dr Wnor
No triângulo posterior encontram-se:
- Triângulo supraclavicular constituído pelo ramo inferior do omo-hioide, clavícula e esterno-cleido- mastoideu
- Triângulo ocipital formado pelo ramo inferior do omo-hioide, trapézio e esterno- cleido- mastoideu
cortesia de Robert Whitaker
Nervos
VII,X, XI e XII pares cranianos
Plexos cervical e braquial
Vasos
Carótida
Veias jugulares
Gânglios linfáticos
Órgãos
Vias respiratórias e digestivas (faringe, laringe, traqueia, esófago)
Tiróide
Paratiroideias
CRANEO
Ossos do crânio
cortesia do dr. Wnor
Frontal
Constitui a região anterior do crânio, o pavimento das órbitas e uma grande parte da fossa craniana anterior
Articula-se atrás com os parietais
Abaixo liga-se aos ossos nasais
cortesia de Robert Whitaker
Parietais
Os dois parietais formam a maior parte das faces laterais e superiores do crânio
1- frontal
2- sutura coronária
3- parietal
4- esfenoide
5- temporal
6- maxila
7- osso zigomatico
8- processo estiloideu
9- mandíbula
rtesia de Gillis Rick
Parietais
Está unido aos outros ossos do crânio por quatro suturas
1 – Sutura sagital
2 – Fontanela anterior
3 – Sutura coronária
4 – Ossos frontais
cortesia de Gillis Rick
Occipital
Constitui a parede posterior e a base do crânio
Articula-se com os dois parietais pela sutura lambdoide
Articula-se com o temporal pela sutura occipito-mastoideia
Liga-se ao esfenoide por uma banda óssea estreita, a parte basilar do occipital
cortesia de Robert Whitaker
Constitui as paredes da fossa craniana posterior, que alberga o cerebelo
Na sua base encontra-se o foramen magnum pelo qual a parte inferior do encéfalo comunica com a medula
Ao lado do foramen magnum encontram-se os dois canais dos hipoglossos e os côndilos occipitais que se articulam com atlas, permitindo a inclinação da cabeça
Acima do foramen magnum está a protuberância occipital externa
1- Frontal
2- Crista galli
3- Esfenoide
4- Sela turcica
5- Temporal
6- Buraco jugular
7- Foramen magnum
8- Parietal
9- Ocipital
cortesia de Gillis Rick
Temporais
Situados abaixo dos parietais com que se articulam pelas suturas escamosas
Formam as paredes inferior e laterais do crânio
1- frontal
2- sutura coronária
3- parietal
4- esfenoide temporal
5- temporal
6- maxila
7- osso zigomatico
8- processo estiloideu
9- mandíbula
cortesia de Gillis Rick
Esfenoide
Osso em forma de borboleta
Ocupa toda a largura da fossa craniana média
A sua situação central permite-lhe articular-se com todos os ossos do crânio
Tem um corpo central e três apêndices (grandes asas, pequenas asas e processos pterigoideus)
cortesia de B.Y. Ghorayeb
Músculos da cabeça e face
Muscle
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Principal Origin/Insertion
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Action
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HEAD REGION
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Occipitalis
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Occipital/galea aponeurosis
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draws scalp backwards
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Frontalis
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Frontal/galea aponeurosis
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draws scalp forwards, wrinles forehead
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Temporalis
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parietal/coranoid process of mandible
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Chewing
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Patologia do craneo
Tumores da base do cranio
Fracturas do cranlo
Metastases no cranio
FACE
Ossos
http://www.tpub.com/dental1/18.htmThe facial skeleton consists of 14 stationary bones and a mobile lower jawbone (mandible)
Bones of the Face
cortesia do dr Wnor
ce
O corpo da mandíbula forma o osso e os seus ramos articulam-se com as faces laterais da cavidade craniana
O processo coronoideu da mandíbula é o ponto de inserção do musculo temporal, que eleva a mandíbula quando da mastigação.
O côndilo da mandíbula articula-se com a fossa mandibular da apofise piramidal, constituindo a articulação temporo-maxilar
Os dentes inferiores inserem-se na arcada alveolar, no bordo superior do corpo da mandíbula.
Os buracos mandibulares internos, um na face interna de cada ramo, deixam passar os nervos da sensibilidade dentária e é onde se injectam anestésicos locais
Maxilares
Estão soldados ao meio, formando o maxilar superior
As suas arcadas alveolares recebem os dentes superiores
Os seus processos palatinos prolongam-se para a parte posterior das arcadas alveolares e fundem-se para formar o palato ósseo
cortesia de Thomas Gest
Ossos zigomáticos
Também conhecidos como ossos das maçãs do rosto, articulam-se atrás com as apófises zigomáticas dos temporais e adiante com os dos maxilares para formar as maçãs do rosto e parte das paredes das órbitas
Ossos nasais
Juntam-se ao meio para formar a aresta do nariz.
Articulam-se com o frontal, os maxilares e o etmóide.
Ossos lacrimais
Articulam-se com o frontal, etmóide e maxilares
Cada osso contem a fossa do saco lacrimal que contem o saco lacrimal
Osso palatino
Completam a parte posterior do palato ósseo e constituem parte da parede postero-lateral das cavidades nasais e uma pequena parte da orbita
Vómer
Situado no interior das cavidades nasais formando parte do septo nasal
1- corneto superior
2- corneto medio
3 - corneto inferioe
2- corneto medio
3 - corneto inferioe
Músculos da face
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Músculos da expressão facial
São os músculos do couro cabeludo e da face
Estes músculos não se inserem em ossos mas sim sobre a pele ou outros músculos.
Músculos do coiro cabeludo
O único músculo importante do coiro cabeludo é o ocipito-frontal que se divide em dois ventres, ocipital e frontal, ligados pela aponevrose epicraniana.
Quando a aponevrose está fixa o ventre frontal eleva as sobrancelhas para dar a imagem de surpresa e pregueia horizontalmente a pele da testa
O ventre ocipital puxa o coiro cabeludo para trás
Músculos que cobrem o esqueleto facial
Elevam as sobrancelhas, dilatam as narinas, abrem e fecham os olhos e a boca, permitindo o sorriso
São enervados pelo facial
Músculos que cobrem o esqueleto facial
Músculos da mastigação
São todos enervados pelo trigémio
Para fechar os maxilares e para morder actuam o masseter e o temporal, fácil de palpar quando os dentes estão fechados.
Os movimentos de moagem devem-se aos pterigoideus
cortesia de Thomas Gest
coluna
ESTRUTURA DA COLUNA
Funções
Suporte para a posição de pé
Invólucro protector e flexível da medula
Local de muitas inserções musculares
Estrutura
33 vértebras
24 fazem parte da coluna flexível
cortesia de Lane Rose
Regiões
Coluna cervical – 7 vértebras
Coluna torácica – 12 vértebras
Coluna lombar – 5 vértebras
Sacro e cocix – 5 e 4 vértebras fundidas, respectivamente
Cortesia de Greg Frogh
Curvatura
No feto, a coluna é em forma de C com concavidade anterior
Quando a criança começa a levantar a cabeça desenvolve-se uma curvatura secundária com convexidade na região cervical
Quando a criança começa a andar desenvolve-se uma curvatura secundária na região lombar
Vértebras
Estrutura
Corpo
Arco vertebral
Buraco vertebral
Arco vertebral
Pedículo
Duas lâminas laterais
As lâminas fundem-se para formar o processo espinhoso
Dois processos transversos
Processos articulares superior e inferior
autor:
Nguyen Huu, Laboratoire de Anatomie,Faculte de Medicine de Brest
Cortesia da Faculdade de Medicina de Brest
Esquema de uma vértebra
Vértebras cervicais
Corpos mais pequenos
Processos espinhosos bífidos de C2 a C6
A C7 tem um processo espinhoso longo e delgado não bifurcado
Buraco transverso por onde passam as artérias e veias cerebrais e os nervos cranianos
Facetas articulares superior e inferior
As duas primeiras vértebras – atlas e áxis – têm características especiais
autor:
Nguyen Huu, Laboratoire de Anatomie,Faculte de Medicine de Brest
Cortesia da Faculdade de Medicina de Brest
1 – Processo espinhoso
2 – Processo articular superior
3- buraco transversal
4 - buraco transverso
5 – Processo transverso
6- Corpo transversal
ical_1.html
cortesia de Gillis Rick
Univ. of Wisconsin-La Crosse e Board of Regents of Univ. of Wisconsin
Vértebras cervicais
Atlas
Não tem corpo nem processo espinhoso
Dois côndilos ocipitais suportam a cabeça
Os arcos anterior e posterior substituem o corpo e o processo espinhoso
1- Arco posterior
2- Buraco transverso
3- Processo transverso
4- Processo articular inferior
5- Arco anterior
cortesia de Gillis Rick
Articula-se em cima com o ocipital e em baixo com o áxis
Nas articulações atlantooccipitais há movimentos de rotação e flexão lateral
Nas articulações atlantoaxiais ocorrem movimentos de rotação da cabeça
.
autor:
Nguyen Huu, Laboratoire de Anatomie,Faculte de Medicine de Brest
Cortesia da Faculdade de Medicina de Brest
Áxis
Processo odontoide que se estende para o buraco vertebral do atlas
O processo odontoide articula-se com o arco anterior do atlas e liga-se ao ocipital
1- processo espinhoso
2- Buraco vertebral
3- Processo transverso
4- Superficie articular superior
5- Processo odontoide
Cortesia de Gillis Rick
Univ. of Wisconsin-La Crosse e Board of Regents of Univ. of Wisconsin
Axis
Vértebras torácicas
Estruturas diferentes
Faceta costal superior
· próxima da raiz do pedículo da cabeça da costela
· articula-se com as vértebras superior e inferior para receber a cabeça das costelas
· Faceta costal inferior
· meia faceta na base posterior do corpo
Faceta costal do processo transverso
· Articulam-se com o tubérculo das costelas
· As costelas 11 e 12 não se articulam com o processo transverso
Estruturas idênticas
Corpo de tamanho intermédio
Processo transverso longo e delgado
Buraco vertebral mais pequeno
Processo espinhoso maior
1 – Processo espinhoso
2-processo transverso
3-processo articular superior
4-buraco vertebral
5-corpo vertebral
Cortesia de Gillis Rick
Univ. of Wisconsin-La Crosse e Board of Regents of Univ. of Wisconsin
Vértebras lombares
Corpo muito grande
Buraco vertebral de forma triangular
Processo espinhoso espesso e largo
1 – Processo espinhoso
2- Processo articular superior
3-Processo transverso
4-buraco vertebral
5- corpo vertebral
Cortesia de Gillis Rick
Univ. of Wisconsin-La Crosse e Board of Regents of Univ. of Wisconsin
Sacro
Cinco vértebras fundidas
Osso largo de forma triangular
A base articula-se com a L5
O vértice articula-se com o cóccix
Forma uma parede posterior de protecção dos órgãos
As superficie superior do sacro lateral constitui as alas
De cada lado tem 4 buracos sagrados
Cóccix
4 vertebras fundidas
Vestígios de uma cauda
Radiologia
1. Bifid spinous process of C3
2. Superimposed articular processes 3. Uncinate processes 4. Air filled trachea 5. Transverse process of C7 6. Transverse process of T1 7. 1st rib 8. Clavicle |
Unidades vertebrais
Definição
Duas vértebras adjacentes intercaladas com tecido conjuntivo e o disco
Unidade vertebral
Disco intervertebral
Não tem vasos nem nervos
A sua parte interna (núcleo pulposo) e a externa (anulus fibrosus) tem fibrocartilagem
Suporta e distribui o peso na coluna vertebral, funcionando como amortecedores
Articulações e ligamentos
Ligamentos
A coluna para se manter direita tem que ser mantida por um sistema de cablagem, os ligamentos, e pelos músculos do tronco.
Os principais ligamentos são:
· Ligamentos longitudinais anterior e posterior
· Ligamento supraespinhoso
· Ligamento intraespinhoso
Estas articulações, ligamentos e músculos estabilizam a coluna vertebral
Ligamentos da coluna
Movimentos
Flexão para a frente (40º)
Extensão (15º)
Flexão lateral (30º)
Rotação (40º)
A rotação é máxima na região torácica e muito limitada na lombar
A flexão e extensão são muito limitadas na toraxica, devido à caixa torácica
DESVIOS DA COLUNA
Para que o homem mantenha a sua estabilidade em posição vertical a coluna faz três curvaturas principais a cifose e as lordoses cervical e lombar
Cifose
É uma curvatura da coluna côncava na sua superfície ventral
A cifose é normal na coluna dorsal
Torna-se patológica se surge noutro nível ou se se acentua na coluna dorsal
Lordose
É uma curvatura de concavidade posterior nas regiões cervicais ou lombar
É patológica se surge noutra região da coluna ou se surge exagerada nas regiões cervical ou lombar
Lordose cervical
A lordose começa no pescoço quando a criança começa a levantar a cabeça e acentua-se quando começa a sentar-se.
Deve-se ao facto de os discos intervertebrais cervicais se tornarem mais altos adiante que atrás
Lordose lombar
Começa quando a criança aprende a sentar-se e acentua-se com a marcha
Deve-se ao facto de os discos e as vértebras lombares se tornarem mais altos adiante que atrás
Encontra-se exagerada nos doentes com flexão fixa da anca, espondilites ou distrofias musculares
Escoliose
Definição
Uma coluna normal vista de trás parece direita. Na escoliose há curvaturas laterais.
Define-se escoliose como uma curvatura de 10 ou mais graus na radiografia
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