terça-feira, 24 de dezembro de 2019

LIVRO- Metabolismo dos glucidos II



Via final
A neoglicogénese não é o inverso da glicólise porque nem todas as reacções reversíveis devido a barreiras energéticas. 
Os enzimas que funcionam numa só direcção são os enzimas chave( glicolíticos ou glicogénicos).
 Os enzimas que funcionam nas duas direcções são os enzimas bifuncionais.
Enzimas glicoliticos chave 
Barreiras energéticas impedem que algumas reacções sejam reversíveis .São as reacções catalisadas por
  • Hexocinases
  • Fosfofrutocinase 1
  • Piruvato cinase
Enzimas glicogenico chave
São enzimas que catalisam as reacções inversas dos enzimas glicogenicos  chave:
¨      Formação do ácido enolpirúvico
¨      Desforilação da fructose –1,6- bisfosfato em frutose-6-fosfato
¨      Passagem de glicose-6- fosfato a glicose

Formação do ácido fosfoenolpirúvico

Esta reacção faz-se em duas étapas:
¨      Formação do ácido oxaloacético
¨      Descarboxilação fosforilante deste em ácido fosfoenolpirúvico




Formação de ácido oxaloacético

Trata-se da reacção de Wood e Werkman, catalisada pela piruvato carboxilase.
 Necessita de ATP. 
Tem a biotina como coenzima.
A fixação da biotina ao enzima é activada pelo acetil-CoA



CO2

ATP


     Acido pirúvico  ---------------  Acido oxaloacetico


Piruvico carboxilase

Descarboxilação fosforilante do ácido oxaloacético

O fosfato de alto potencial necessário para esta reacção vem do GTP
.O enzima que catalisa esta reacção é a fosfoenolpiruvato carboxicinase
Travessia das mitocondrias
O ácido oxaloacético forma-se nas mitocôndrias mas a sua transformação em fosfoenolpirúvico é extramitocondrial.
Como o oxaloacético não atravessa a membrana mitocondrial, terá que se transformar num composto que atravesse a membrana e em seguida se reconverta nele.
 Há duas vias – a via do malato e a via do aspartato.
Via do malato
O oxaloacetato é reduzido em malato pela malatodeidrogenase mitocondrial na presença de NADH.
A translocase dos ácidos dicarboxílicos faz o malato abandonar as mitocôndrias para este no citoplasma dar de novo oxaloacetato.

Via do aspartato

A aspartatoaminotransferase transamina o oxaloacético em ácido aspártico.

Via final
A neoglicogénese não é o inverso da glicólise porque nem todas as reacções reversíveis devido a barreiras energéticas. 
Os enzimas que funcionam numa só direcção são os enzimas chave( glicolíticos ou glicogénicos).
 Os enzimas que funcionam nas duas direcções são os enzimas bifuncionais.
Enzimas glicoliticos chave 
Barreiras energéticas impedem que algumas reacções sejam reversíveis .São as reacções catalisadas por

  • Hexocinases
  • Fosfofrutocinase 1
  • Piruvato cinase
Enzimas glicogenico chave

São enzimas que catalisam as reacções inversas dos enzimas glicogenicos  chave:

¨      Formação do ácido enolpirúvico

¨      Desforilação da fructose –1,6- bisfosfato em frutose-6-fosfato

¨      Passagem de glicose-6- fosfato a glicose


Formação do ácido fosfoenolpirúvico


Esta reacção faz-se em duas étapas:
¨      Formação do ácido oxaloacético
¨      Descarboxilação fosforilante deste em ácido fosfoenolpirúvico







Formação de ácido oxaloacético


Trata-se da reacção de Wood e Werkman, catalisada pela piruvato carboxilase.
 Necessita de ATP. 
Tem a biotina como coenzima.
A fixação da biotina ao enzima é activada pelo acetil-CoA



CO2

ATP


     Acido pirúvico  ---------------  Acido oxaloacetico


Piruvico carboxilase



Descarboxilação fosforilante do ácido oxaloacético


O fosfato de alto potencial necessário para esta reacção vem do GTP
.O enzima que catalisa esta reacção é a fosfoenolpiruvato carboxicinase




cortesia de Joyce Diwan

Travessia das mitocondrias

O ácido oxaloacético forma-se nas mitocôndrias mas a sua transformação em fosfoenolpirúvico é extramitocondrial.
Como o oxaloacético não atravessa a membrana mitocondrial, terá que se transformar num composto que atravesse a membrana e em seguida se reconverta nele.
 Há duas vias – a via do malato e a via do aspartato.

Via do malato

O oxaloacetato é reduzido em malato pela malatodeidrogenase mitocondrial na presença de NADH.

A translocase dos ácidos dicarboxílicos faz o malato abandonar as mitocôndrias para este no citoplasma dar de novo oxaloacetato.

Via do aspartato


A aspartatoaminotransferase transamina o oxaloacético em ácido aspártico

.

Via final

A neoglicogénese não é o inverso da glicólise porque nem todas as reacções reversíveis devido a barreiras energéticas.

Os enzimas que funcionam numa só direcção são os enzimas chave( glicolíticos ou glicogénicos).

 Os enzimas que funcionam nas duas direcções são os enzimas bifuncionais.


Enzimas glicoliticos chave
Barreiras energéticas impedem que algumas reacções sejam reversíveis .São as reacções catalisadas por

  • Hexocinases
  • Fosfofrutocinase 1
  • Piruvato cinase


Enzimas glicogenico chave
São enzimas que catalisam as reacções inversas dos enzimas glicogenicos  chave:

¨      Formação do ácido enolpirúvico

¨      Desforilação da fructose –1,6- bisfosfato em frutose-6-fosfato

¨      Passagem de glicose-6- fosfato a glicose


Formação do ácido fosfoenolpirúvico



Esta reacção faz-se em duas étapas:

¨      Formação do ácido oxaloacético

¨      Descarboxilação fosforilante deste em ácido fosfoenolpirúvico








Formação de ácido oxaloacético



Trata-se da reacção de Wood e Werkman, catalisada pela piruvato carboxilase.

 Necessita de ATP.

Tem a biotina como coenzima.

A fixação da biotina ao enzima é activada pelo acetil-CoA



CO2

ATP


     Acido pirúvico  ---------------  Acido oxaloacetico


Piruvico carboxilase



Descarboxilação fosforilante do ácido oxaloacético



O fosfato de alto potencial necessário para esta reacção vem do GTP

.O enzima que catalisa esta reacção é a fosfoenolpiruvato carboxicinase





cortesia de Joyce Diwan





Travessia das mitocondrias



O ácido oxaloacético forma-se nas mitocôndrias mas a sua transformação em fosfoenolpirúvico é extramitocondrial.

Como o oxaloacético não atravessa a membrana mitocondrial, terá que se transformar num composto que atravesse a membrana e em seguida se reconverta nele.

 Há duas vias – a via do malato e a via do aspartato.

Via do malato

O oxaloacetato é reduzido em malato pela malatodeidrogenase mitocondrial na presença de NADH.

A translocase dos ácidos dicarboxílicos faz o malato abandonar as mitocôndrias para este no citoplasma dar de novo oxaloacetato.

Via do aspartato

A aspartatoaminotransferase transamina o oxaloacético em ácido aspártico.


Uma translocase transfere o  ácio aspártico  para o citoplasma onde se converte de novo em oxaloacético









Desfosforilação da frutose-1,6-bisfosfato


A frutose-1,6-bisfosfatase catalisa esta reacção.

O ADP é um efector alostérico negativo ao mesmo tempo que activa a fosfofrutocinase.

O enzima é activado pelo ácido láctico e pelo cortisol.



Desfosforilação da glicose-6-fosfato




A hidrólise irreversível do fosfato é catalisada pela glicose-6-fosfatase.

O enzima está fortemente ligado à membrana

A glicose-6-fosfato é transportada  para o retículo por um transportador, sendo aí hidrolisada

A glicose formada é transportada de novo para o citossol por um transportador

 Necessita de fosfolípidos para a sua actividade.

É inibido pelos fosfatos e pela glicose

Necessita de três transportadores:  
Necessita de três transportadores

1.      Transporte d a  glicose-6-fosfato para o lume

2.      Transporte do fosfato para o citossol

3.      Transporte da glicose para o citossol



Ciclo dos Cori




O músculo não consegue  transformar em piruvato o ácido láctico formado após um esforço muscular intenso.

Para se converter em piruvato, o ácido láctico tem que ser  transportado para o fígado ou rim, que têm enzimas que permitem fazer esta conversão- é o ciclo dos Cori








Ciclo de Fehlig


Uma outra forma de metabolização do  acido piruvico pelo musculo para fins glicogenicos é a sai conversão em alanina

A alanina dirigir-se-á para o fígado, onde será reconvertida em acido piruvico

É o ciclo de Fehlig













Regulação


A glicolise e a neoglicogenese são controladas pelos mesmos mecanismos, para que funcione apenas uma das vias

A fosfofrutocinase 1 é estimulada pelo AMP e inibida pelo ATP e citratos, efectores que têm uma acção oposta sobre a frutose-1,6-bisfosfatase

Assim, quando há um baixo nível energético, a glicolise é estimulada e no caso contrario é estimulada a gliconeogenese

A frutose-1,6- bisfosfato tem níveis baixos na inanição e elevados na saciedade

O antagonismo glucagina-insulina implica a estimulação da gliconeogenese
Assim, quando há um baixo nível energético, a glicolise é estimulada e no caso contrario é estimulada a gliconeogenese

A piruvatocinase é inibida pela ATP e Alina, ao contrario da carboxicinase





Capitulo 12

REGULAÇÃO DO METABOLISMO DO GLICOGENIO




A regulação do metabolismo do glicogénio faz-se através de dois enzimas fundamentais, a glicogénio sintase e a fosforilase.

O AMP cíclico desempenha um papel fundamental na regulação destes enzimas pois mediante a fosforilação destes enzimas inibe a sintase e estimula a fosforilase  actuando assim no sentido da glicogenólise.



AMP cíclico


O AMP cíclico actua no metabolismo do glicogénio no sentido da glicogenolise pois fosforila a forma a da glicogénio sintetase, tornando-a inactiva e activa a forma a da fosforilase





RESUMINDO:





GLUCAGINA ( fosforilação)



Fosfatase a


Sintase b 


GLICOLISE



INSULINA ( desfosforilação)


Fosfatase b


Sintase a


GLICOGENESE








Inibidor proteico I




A glicogenólise é uma forma rápida de mobilização da glicose que só deverá funcionar quando for necessário mobilizà-la ràpidamente.

Esta regulação faz-se pelo balanço fosforilação-desfosforilação, encaminhando a fosforilação para a glicogenólise e a desfosforilação para a glicogénese.

A desfosforilação é assegurada pela fosfoproteina fosfatase I que desfosforila a glicogénio sintase, a fosforilase e a cinase.

Este enzima é inibido pelo inibidor proteico I que se forma por fosforilação da sua forma inactiva pela acção da proteina cinase formada pelo AMP cíclico.

O inibidor é inactivado ao ser desfosforilado por uma fosfoproteina fosfatase I.

RESUMINDO: Ao ser activado o inibidor proteico I activa todos os enzimas que levam à glicogenólise passando-se o contrário quando é desfosforilado.





Capitulo 13

PATOLOGIA DA NEOGLICOGENESE



Deficiência em  Glicose-6-fosfatase


É a glicogenose tipo I



Deficiência em frutose-1,6-bisfosfatase


Sintomas


Hiperventilação

Convulsões

Coma

Hiperventilação

Convulsões

Coma


Tratamento

Tratamento das  crises agudas pela infusão intravenosa de glicose

Evitar jejum

Restrição de frutose e sacarose

Para prevenção da hipoglicemia dar um glucido de libertação lenta como o amido de milho




Deficiência em piruvico carboxilase



Consequência da deficiencia


Deplecção de oxaloacetato acarretando níveis reduzidos de aspartato, metabolito necessário para a síntese da ureia


Sintomas


Acidose láctica

Hiperamoniemia



Tratamento


Suplementos de aspartato e citrato





Capitulo 14

Regulação da glicemia



O fígado dos mamíferos é capaz de responder a níveis diferentes de glicose circulante. Quando o teor em glicose do sangue portal é alto, o fígado absorve mais glicose. Quando é baixo, liberta glicose.

Como as células hepaticas são totalmente permeáveis à glicose, pensa-se que o balanço entre a absorção e a libertação de glicose se deve à actividade dos enzimas glicoliticos e glicogenicos chave.

Na regulação da glicemia as hormonas desempenham um papel importante.


AMP cíclico


Muitas hormonas actuam sobre o AMP cíclico


Insulina



A insulina inibe  a formação do AMP cíclico 

Combina-se com um receptor que induz a síntese de um segundo mensageiro que inactiva a cinase

Induz os enzimas glicolitico chave  inibe os glicogenico chave

Induz os enzimas da  lipogenese e inibe os lipoliticos ( acção sobre o AMP cíclico)

Alem disso facilita a entrada da glicose na celula

Favorece a  glicogenese












Adrenalina



A adrenalina estimula a produção de AMP cíclico combinando-se com uma proteina específica existente no interior da membrana, o receptor adrenérgico.

O complexo receptor- adrenalina na presença de ATP combina-se com a proteina G  estimulando a adenilciclase.

A adrenalina actua apenas no músculo e não no fígado






A adrenalina actua apenas no músculo e não no fígado














Glucagina




No fígado a glucagina toma o lugar da adrenalina.

Como resposta a uma descida da glicose sanguínea as células do pâncreas segregam glucagina que combinando-se a um receptor estimula a adenilciclase por um mecanismo semelhantre ao da adrenalina, favorecendo assim a glicogenólise









Na figura seguinte estão esquematizadas as acções da insulina e glucagina na regulação da glicemia











Glicocorticoides


  • Activam o catabolismo das proteínas e lipidos, favorecendo a neoglicogenese
  • O acetil  CoA formadono catabolismo dos lipidos activa a piruvato carboxilase, enzima glicogenico chave, e inibe os glicoliticos chave
  • Induzem a síntese dos enzimas glicogenico chave





Capitulo 15

DIABETES



Conceitos


A diabetes mellitus é uma doença heterogenica caracterizada pela presença de hiperglicemia

A hiperglicemia é  devida a uma deficiência da acção da insulina

As duas principais causas são a menor produção de insulina pelo pâncreas ou  uma resposta deficiente da insulina nos órgãos alvo

Estas duas causas definem dois tipos de diabetes – tipo 1 e tipo 2 respectivamente



Diabetes tipo 1



Causas


É causada pela destruição autoimune das células beta dos ilhéus de Langerhans

A reacção inicia-se por um mecanismo desconhecido

A destruição das células beta desencadeia uma menor produção de insulina com hiperglicemia e os outros sinais de diabetes

Parece ser o resultado da combinação de uma susceptibilidade genetica com factores ambientais


Fases


Existência de autoanticorpos com glicose pós-prandial normal

Diminuição da tolerância à glicose

Hiperglicemia em jejum embora se produza ainda insulina suficiente para produzir a cetose

A produção de insulina desce ainda mais e os doentes tornam-se dependentes da insulina exógena



Complicações


São a aterosclerose, neuropatia periférica, insuficiência renal, retinopatia

O desenvolvimento e gravidade destas complicações dependem do substracto genético e do grau de controle metabólico

Um controle rigoroso da glicemia reduz o risco das complicações de 35 a 75%



Diabetes tipo 2


Causas


Surge no adulto, quase sempres após a meia idade

Não é autoimune

A susceptibilidade genética é um requisito indispensável mas a sua expressão clínica está determinada em parte por factores ambientais

Nos tipo 2 a resposta à ingestão de glicose é inadequada e os padrões basais são elevados, sinais de resistência à insulina



Complicações


As mesmas do tipo 1


Tratamento


A perda de peso, o aumento do exercício físico e a supressão do açucar são os métodos mais efectivos

Quando não resultam totalmente devem ser complementados com hipoglicemiantes orais como as sulfanilureias ou as biguanidas




Capitulo 16








Capitulo 17

CICLO DE DICKENS-HORECKER



Conceito



Via que utiliza os seis carbonos da glicose para gerar equivalentes redutores e pentoses

Também  é conhecido por ciclo das pentoses, via das pentose-fosfatos e desvio das hexose-fosfatos

Realiza-se no figado, tecido adiposo, córtex  suprarenal, testículos, glândula mamaria lactante e eritrocitos

Tem uma fase oxidativa e uma não oxidativa



Via oxidativa
Via oxidativa











Formação de fosfoglicolactona


O C1 da glicose-6-fosfato perde dois hidrogénios, captados pelo NADP

A reacção é catalisada pela glicose-6-fosfato deidrogenase ou enzima intermediário de Warburg

É inibido por certas drogas como as sulfonamidas e a primaquina e activada pela insulina

Mais de 100.000 pessoas têm uma  deficiência hereditária neste enzima



Formação de acido fosfogluconico


A lactonase transforma a fosfoglicolactona em acido fosfogluconico









Formação de ribulose-5-fosfato


Forma-se uma cetona intermediaria, sendo os hidrogenios captados pelo NADP

A cetona intermediaria é descarboxilada em ribulose-5-fosfato










O NADPH formado é utilizado no metabolismo dos lípidos


Isomerização das pentoses-fosfato


A fosfopentose-epimerase transforma a ribulose-5-fosfato em xilulose-5-fosfato e a fosfopentose isomerase isomeiza-a em ribose-5- fosfato


Transfere o C1 e C2 (cetol) da xilulose-5- fosfato para a ribose-5-fosfato originando uma cetose, a sedoheptulose-7-fosfato e o gliceraldeido-3-fosfato
A reacção é catalisada pela transcetolase
Dois compostos com cinco carbonos, originaram  um com 7 e um com 3
sx
Aldolização
A aldolase catalisa a transferência de três carbonos da sedoheptulose-7-fosfato para o fosfogliceraldeido para originar um composto com quatro carbonos (eritrose-4-fosfato) e um com seis (frutose-6-fosfato)
(frutose-6-fosfato)










2ª transcetolização


A transcetolase efectua uma nova recombinação os dois primeiros carbonos da xilulose para a eritrose

Forma-se frutose-6-fosfato e fosfogliceraldeido


Equilentes redutores sob a forma de NADPH que serão utilizados em reacções de síntese


Fornecer ribose para a síntese dos ácidos nucleicos

Manter a integridade da membrana dos eritrocitos pela redução do glutatião

Metabolisar as pentoses alimentares



Regulação


O factor mais importante é a concentração  celular de NADPH

A disponibilidade em NADP regula a reacção limitante, a reacção da glicose-6-fosfato-deidrogenase








PATOLOGIA DO CICLO DE DICKENS- HORECKER



Glutatião


O glutatião tem uma actividade anti-oxidante por destruír os peróxidos

A regeneração do glutatião faz-se pela acção da glutatião peroxidase, que necessita de NADPH

Como o ciclo de Dickens.Horecker é o principal fornecedor de NADPH,qualquer falha deste ciclo reflectir-se-á na regeneração do glutatião e consequente aumento do stress oxidativo




Eritrocitos


Nos eritrocitos a única fonte de NADPH é o ciclo de Dickens-Horecker

Qualquer diminuição de produção de NADPH por este ciclo terá sempre consequências nefastas, por falta de alternativas

As consequências serão hemolise por enfraquecimento da parede celular e maior oxidação da hemoglobina em  metahemoglobina


Deficiencia em glicose-6-fosfato-deidrogenase


É a deficiência hereditária mais espalhada no mundo – afecta mais de 400 milhões

Na bacia mediterrânica e em Africa está muitas vezes relacionada com a resistência ao Plasmodio falciparum

Nas áreas em que a malária é endémica a deficiência tem uma prevalência de 5 a 25% enquanto que em áreas não endémicas é inferior a 0,5%

A causa dos sintomas é a falta de produção de NADPH

Esta deficiência se manifesta por anemia hemolítica

Manifesta-se na presença de oxidantes

Também tem o nome de favismo por aparecer após a ingestão de favas, que é um oxidante.


Alimentos e medicamentos a evitar


Há alimentos e medicamentos que devem ser completamente proscritos para impedir o aparecimento de uma nova crise







Capitulo 19

METABOLISMO DAS HEXOSES E DA LACTOSE



A quase totalidade do metabolismo das oses e oligosidos faz-se através da glicose

As outras hexoses podem-se converter em glicose ou em intermediários da glicose, do mesmo modo que a glicose pode originar algumas hexoses



Frutose




É fosforilada pela frutocinase em frutose-1-fosfato.

A  frutose-1-fosfato é cindida pela aldolase da frutose-1-fosfato em gliceraldeido e fosfodihidroxiacetona

A triose-cinase fosforila o gliceraldeido em fosfogliceraldeido









Galactose


Embora a galactose  seja um epimero da  glicose, a sua transformação nesta é complexa.

Primeiramente forma-se por accão da galactocinase em galactose-1-fosfato pela acção da galactocinase

Esta transforma-se em UDP galactose pela acção da galactose-1-fosfato uridiltransferase

A epimerização faz-se a este nível pela acção da UDP-galactose-4-epimerase que em seguida irá originar a glicose-1-fosfato











sfato







Deficiência em transferase



Causas


O recemnascido  ingere 20% das suas calorias como lactose, que contem galactose

Na falta deste enzima, a galactose-1-fosfato não se metabolisa, acumulando-se nos rins, fígado e cérebro

A sua  transformação em galactitol pode produzir cataratas



Sintomas


Os recemnascidos ou lactentes apresentam entre outros sintomas alterações hepáticas, , convulsões ou letargia, atraso mental e cataratas

Quando o diagnostico não é feito precocemente a cirrose, o atraso mental e as cataratas tornam-se irreversiveis



Cataratas


É um dos sintomas mais frequentes

Deve-se à conversão da galactose no açúcar álcool galacitol por uma galactose redutase dependente do NADPH

Esta redutase só existe no tecido nervoso e no cristalino

A níveis circulantes normais de galactose, a actividade do enzima não causa efeitos lesivos.

A concentrações elevadas o galacitol cria tumefacção osmotica do cristalino com a consequente formação de cataratas


Tratamento


O despiste desta doença permite o tratamento precoce

A eliminação precoce da galactose cura os sintomas




Deficiência em galactocinase


Os principais metabolitos acvumulados são a galactose e o galactitol

O unico sintoma é representado  pelas cataratas

O tratamento é restrição da galactose



Deficiência da UDPGalactose epimerase


Os  sintomas são semelhantes aos da deficiência em transferase

Está indicada a restrição da galactose






Frutose


Frutosuria essencial


Falta a fosfofrutocinase hepática

A situação é benigna porque não se acumulam produtos tóxicos

Parte da frutose ingerida  é fosforilada parcialmente pela  hexocinase, entrando na glicolise



Intolerância hereditária à frutose


Causas


Falta a aldolase

Acumula-se frutose-1-fosfato em vários tecidos, inibindo a glicogeneolise e a gliconeogenese

A frutose necessita de ATP para ser fosforilada.

 A acumulação de frutose-1-fosfato leva portanto a uma deplecção de ATP

A falta de ATP impede o fígado de realizar as suas funções normais

 principalmente por impedir o funcionamento das bombas dependentes de ATP


Sintomas


Os sintomas só surgem após a administração de frutose ou sacarose

A ingestão  aguda de frutose produz hipoglicemia

A ingestão crónica produz atraso de crescimento e insuficiência hepática

Se a ingestão de frutose se mantiver surgem   crises hipoglicemicas recidivantes e insuficiências hepática e renal que podem levar à morte



Tratamento


Eliminação total da frutose, sacarose e sorbitol


Capitulo 21

METABOLISMO DOACIDO GLICURONICO


Síntese


A glicose-1-fosfato combina-se com a UTP para dar a UDPG


A UDPG oxida-se no C6 para dar o UDP-glicuronato pela acção  da UDPG deidrogenase

Esta, perdendo a UDP origina o acido glicuronico



Catabolismo


Transforma-se em L -xilulose com a formação intermediaria dos ácidos gulonico e cetogulonico

A L-Xilulose isomeriza-se em D-xilulose que entrará no ciclo de Dickens-Horecker










Síntese do acido ascórbico


Os primatas perderam a capacidadede sintetizar o acido ascórbico

Os animais que o sintetizam fazem-no a partir do acido gulonico




PATOLOGIA DOS ACIDOS URONICOS



Pentosuria idiopatica



Actividade reduzida da L-xilulose reductase

Grande excreção de pentoses pela urina, especialmente após ingestão de acido glicuronico

É assintomática



Icterícia do recemnascido

































<  






































<  













¨    
































<  




















               Isoprenos e terpenos

Isopreno

Estrutura

O isopreno é o metilbutadieno, ou seja, um hidrocarboneto não saturado ramificado com cinco carbonos





Isopreno e sínteses biologicas







Muitos compostos orgânicos têm um número de carbonos múltiplos de cinco.
Em 1879, BOUCHARDAT polimerizou o isopreno, formando borracha sintética.
RUCICKA propôs que muitos compostos biológicos poderiam provir do isopreno.
Esta hipótese está hoje provada, tendo-se provado que a forma activa do isopreno é o isopentilpirofosfato



http://en.wikipedia.org/wiki/Terpene





Derivados preterpenicos



Resultam da condensação de um isopreno com um composto de natureza diferente.
Um exemplo é o ácido lisérgico, condensação do isopreno com a triptamina
A LSD é a dietilamida do ácido lisérgico.



http://pt.wikipedia.org/wiki/LSD

Terpenos


Estrutura


São múltiplos do isopreno
Classificam-se conforme o número de unidades

Terpenos


Terpenes
Isoprene
units
Carbon
atoms
1
Monoterpenes
2
10
2
Sesquiterpenes
3
15
3
Diterpenes
4
20
4
Sesterpenes
5
25
5
Triterpenes
6
30
6
Carotenoids
8
40
7
Rubber
> 100
> 500

















<  








Sem comentários:

Enviar um comentário