quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

LIVROS- Metabolismo dos lipidos

METABOLISMO DOS LIPIDOS




Capitulo 1

CATABOLISMO DOS ACIDOS GORDOS



Beta-oxidação






Os ácidos gordos têm que se transformar na sua forma activa, o acil-CoA

É a única reacção que necessita de ATP

A  reacção é catalisada pela acetil-CoA sintetase ou tiocinase

Faz-se no  retículo para os ácidos de longa cadeia e nas mitocondrias para os de curta ou media cadeia



Entrada nas mitocondrias


Os acil-CoA não atravessam a membrana mitocondrial, sendo transportados pela carnitina

A carnitina palmitoiltransferase I, situada na face  exterior da face interna das mitocondrias, forma a acilcarnitina.

A acilcarnitina é transferida para a superficie interior, onde a CPT II separa o acilo da carnitina



Etapas

1ª desidrogenação


Forma-se um acil-CoA insaturado pela acção da acil-CoA deidrogenase

Õ enzima é uma flavoproteina

O hidrogénio é transportado pela flavoproteina  transportadora de electrões (EFT) para a ubiquinona






http://library.med.utah.edu/NetBiochem/FattyAcids/5_2a.html




Hidratação


O acil-CoA insaturado é hidratado em beta-hidroxiacilCoA

O enzima é a enoil-CoA hidratase ou crotonase



.






2ª desidrogenação


O carbono beta é desidrogenado pela beta-hidroxiacil-CoA deidrogenase formando-se o beta-cetoacil-CoA

O enzima é especifico para  o isómero L

Os hidrogénios são captados pelo NAD










Cisão


A tiolase cinde o cetoacil num acetil-CoA com menos dois carbonos









Repetição do ciclo.


O acil-CoA  sofre de novo as mesmas etapas, formando-se de cada vez um acil-CoA com menos dois carbonos



Se representarmos por  x o numero de pares de carbonos haverá x-1 ciclos

cortesia de R.Harris

Balanço energético




cortesia de E.Harris
Regulação
Disponibilidade de ácidos gordos
Os ácidos gordos resultam essencialmente da  hidrolise dos lipidos por lipases
Actividade oxidativa da  célula
A beta-oxidação aumenta quando é necessária energia (ATP baixo) e baixa no caso contrario
Capacidade do ciclo de  Krebs em metabolizar o acetil-CoA
Quando  tal não acontece formam-se corpos cetonicos
Beta-oxidação nos peroxissomas
Faz-se em ácidos gordos com 10 a 22 carbonos, particularmente o acido erucico( C22:1)
Como os peroxissomas não contêm acil-CoA, os ácidos gordos atravessam os peroxissomas por transporte activo
O acido gordo é acilado  pela acil-CoA sintetase e depois oxidado em transenoil-acil-CoA por uma acil-CoA oxidase
Não se forma ATP porque a flavoproteina reduzida formada nesta reacção é oxidada directamente pelo oxigénio molecular com formação de agua oxigenada
Um enzima bifuncional com acções de enoil-CoA  hidratase e hidroxi-acildeidrogenase forma sucessivamente o hidroxiacil-CoA e o cetoacil-CoA
O cetoacil-CoA  é cindido pela tiolase
Inicia-se um novo ciclo que irá acabar no octanoil-CoA
O octanoil-CoA difunde-se para o citoplasma como octanoil-carnitina, continuando aí a beta-oxidação

Alfa e ómega – oxidações
Alfa-oxidação
Dà-se nos acido-alcoois
Originam um acido gordo com menos um carbono
Os ácidos-alcool oxidam-se no carbono alfa dando ácidos alfa-cetonicos que por descarboxilação formam um acido gordo com  menos um carbono que será destruído por beta-oxidação
beta-oxidação
Doença de Refsum
Nesta doença não se faz a alfa oxidaçãovdo acido fitanico da clorofila
Ómega-oxidação
Faz-se  no carbono ómega
O enzima é uma oxigenase de função  mista necesitando de NADPH e citocromo P-450
Faz-se nos microssomas
Não liberta  energia
Reaction type
Enzyme
Description
Reaction
The first step introduces a hydroxyl group onto the ω carbon. The oxygen for the group comes from molecular oxygen in a complex reaction (CYP-4A) that involves cytochrome P450 and the electron donor NADPH.
Omega-oxidation 1.svg
The next step is the oxidation of the hydroxyl group to an aldehyde by NAD+.
Omega-oxidation 2.svg
The third step is the oxidation of the aldehyde group to a carboxylic acid by NAD+. The product of this step is a fatty acid with a carboxyl group at each end.
Omega-oxidation 3.svg

After the three steps, either end of fatty acid can be attached to coenzyme A. The molecule can enter the mitochondrion and undergo β oxidation. The final products after successive oxidation include succinic acid, which can enter citric acid cycle, and adipic acid.




Ácidos com um numero impar de carbonos


Na final da beta-oxidação forma-se um acil-CoA com três carbonos, o propionil-CoA

O propionil-CoA transformar-se-á em succinil –CoA
Reaction type
Enzyme
Description
Reaction
The first step introduces a hydroxyl group onto the ω carbon. The oxygen for the group comes from molecular oxygen in a complex reaction (CYP-4A) that involves cytochrome P450 and the electron donor NADPH.
Omega-oxidation 1.svg
The next step is the oxidation of the hydroxyl group to an aldehyde by NAD+.
Omega-oxidation 2.svg
The third step is the oxidation of the aldehyde group to a carboxylic acid by NAD+. The product of this step is a fatty acid with a carboxyl group at each end.
Omega-oxidation 3.svg

After the three steps, either end of fatty acid can be attached to coenzyme A. The molecule can enter the mitochondrion and undergo β oxidation. The final products after successive oxidation include succinic acid, which can enter citric acid cycle, and adipic acid.













Carboxilação do propionil CoA


Faz-se na presença de ATP pela malonil CoA carboxilase, enzima necessitando de biotina







Isomerização


A forma D- é isomerizada na forma L pela metilmalonil CoA recemase







Conversão em sucinil CoA


Faz-se pela acção da metilmalonil- CoA mutase








Carboxilação do propionil CoA


Faz-se na presença de ATP pela malonil CoA carboxilase, enzima necessitando de biotina







Isomerização


A forma D- é isomerizada na forma L pela metilmalonil CoA recemase







Conversão em sucinil CoA


Faz-se pela acção da metilmalonil- CoA mutase






Ácidos não saturados


Os ácidos insaturados têm ligações cis

Os enzimas da beta-oxidação só actuam sobre ligações trans

A transformação cis-trans faz-se através de reacções sequenciais catalisadas pela dienoilredutase e pela enoil-CoA-isomerase









Capitulo 2

SINTESE DOS ACIDOS GORDOS



O sitio principal para a síntese dos ácidos gordos é o fígado

Os e.nzimas são diferentes dos do catabolismo

A via sintética principal implica a polimerização de seis elementos em C2 (acetil-CoA) para dar um acido em C12(acido palmítico)

A formação do acido palmítico é feita no citoplasma. O seu alongamento faz-se nas mitocondrias

Sistema citoplasmico

.



Carboxilação do acetil-CoA


A acetil-CoA carboxilase transfere bicarbonato para o acetil-CoA para formar malonil-CoA








O malonil-CoA é o intermediário metabólico activo da síntese dos ácidos gordos

A acetil-CoA carboxilase existe sob duas formas um dimero inactivo e um  polímero activo

O citrato induz a formação do polímero e o palmitil-CoA provoca a sua despolimerização

Esta reacção requere biotina que está ligada covalentemente ao grupo amina de um resíduo lisina do enzima

O enzima tem uma forma inactiva fosforilada e uma activa desfosforilada



Fixação do acetil-CoA


Proteína portadora de acilos(ACP)


Um complexo enzimático catalisa varias reacções que conduzirão à formação de um acil-CoA com mais dois  carbonos
<
http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/e19/19i.htm

Este complexo está associado pelo seu fosfato à proteína portadora de acilos (ACP)
A ACP possui fosfopanteina como grupo prostetico, idêntica à que se encontra no CoA
Os acilos ligam-se covalentemente ao grupo sulfidrilo terminal

Reacções envolvidas

·         1ª transacetilação
·         Transmalonilação
·         Condensação
·         1ª redução
·         Desidratação
·         2ª redução
·         2ª transacetilação

1ª transacetilação
A transacilase catalisa a conversão do acetil-CoA em acetil-ACP
Transmalonilação
A transmalonilase transfere o malonil- CoA para o ACP formando acetilmalonilenzima 
Condensação
O enzima condensante ou 3-cetoacilsintase catalisa a descarboxilação seguida da transferência do acilo do tiol periférico para o central
Forma-se o beta- cetoacilenzima
1ª redução
A cetoacil-ACP-redutase hidrogena o cetoacilo em hidroxiacilo
Os hidrogénios são cedidos pelo NADPH
Desidratação
A cetoacil-ACP deidrase remove agua entre os carbonos alfa e beta dando um acilenzima insaturado
2ª redução
A enoil-ACP-redutase hidrogena o ACP-acilenzima insaturado num acil-ACP com  mais dois carbonos
Os hidrogénios são cedidos pelo NADPH
2ª transacetilação
É  transferido um novo radical para para o malonil – coa que se  repetirá sucessivamente até se formar palmitil-CoA
Step
Enzyme
Reaction
Description
(a)
Acety-CoA ACP transacylase.png
Activates acetyl CoA for reaction with malonyl-ACP
(b)
Center
Activates malonyl CoA for reaction with acetyl-ACP
(c)
3-ketoactl-ACP synthetase.png
Reacts priming acetyl-ACP with chain-extending malonyl-ACP.
(d)
3-ketoacyl-ACP reductase.png
Reduces the carbon 3 ketone to a hydroxyl group
(e)
3-hydroxyacyl-ACP dehydrase.png
Removes water
(f)
Enoyl-ACP reductase.png
Reduces the C3-C4 double bond.

Regulação
Os mecanismos de regulação impedem que  a síntese e  o catabolismo se possam fazer simultaneamente
O enzima chave é a acetilCoA carboxilase
Disponibilidade de acetil CoA
O acetil CoA provem do piruvato e do metabolismo de alguns aminoacidos
Disponibilidade de NADPH
Forma-se no ciclo de Dickens-Horecker e na síntese extramitocondrial do isocitrato
Acumulação de acilCoA de cadeia longa, nomeadamente de palmitil-CoA

Esta situação surge quando por má metabolização da glicose não se forma glicerofosfato necessário para a síntese dos trigliceridos

Relações com o metabolismo da glicose

Todos estes factores estão relacionados com o metabolismo da glicose


Elongação nas mitocôndrias


Faz-se pela incorporação de acetil-CoA




Travessia do acetil-CoA

Atravessa as mitocondrias combinado com a carnitina ou transformando-se em citrato







Origem do NADPH


Descarboxilação oxidativa do malato

O enzima malico ou malico deidrogenase, enzima citoplasmico, isoenzima da malato deidrogenase mitocondrial, descarboxila oxidativamente o malato, \com dformação  de NADPH 

Descarboxulação oxidativa do isocitrato

A isocitrato deidrogenase citoplasmica converte o isocitrato em alfa-cetoglutarato (Fig 129.10)

Ciclo de Dickens-Horecker

É o  maior fornecedor de NADPH

Conclusão

Todas estas reacções estão associadas ao metabolismo da glicose



Síntese dos ácidos alcool

Formam-se por alfa ou ómega-oxidação



Síntese dos insaturados

Faz-se por dessaturações e elongações sucessivas


Dessaturações

As dessaturases são oxidases utilizando NADP ou NAD, citocromo P-450 e oxigénio molecular

Os omnivoros e carvivoros só dessaturam entre o C9  e o carbono terminal 

Elongação

Faz-se pelo acréscimo de unidades de dois carbonos (acetil CoA)
Dessaturações

As dessaturases são oxidases utilizando NADP ou NAD, citocromo P-450 e oxigénio molecular

Os omnivoros e carvivoros só dessaturam entre o C9  e o carbono terminal 

Elongação

Faz-se pelo acréscimo de unidades de dois carbonos (acetil CoA)







Monoinsaturados

Formam-se pela acção de uma delta - 9 -dessaturase sobre o acilo do acido gordo correspondente( esteárico no caso do acido oleico)  

Poliinsaturados

A síntese faz-se por uma série sucessiva de dessaturações e elongações

Ácidos essenciais

Os ácidos linoleico e linolenico não podem ser sintetizados

O acido linoleico ingerido pode transformar-se em linolenico pela acção de uma dessaturase

Regulação

A  delta 6-dessaturase é o enzima limitante

É activada por proteínas e pela insulina

É inibida por glucidos, adrenalina,glucagina e jejum

A sua actividade diminui na terceira idade, insuficiência hepática e diabetes







Capitulo 3

PATOLOGIA DOS ACIDOS GORDOS



Defeitos da beta-oxidação mitocondrial



Deficiência da acil-CoA deidrogenase de cadeia media(MCAD)


É a mais frequente

Manifesta-se por episodios agudos nos 2-3 primeiros anos de vida, desencadeados pelo jejum

Os sinais mais importantes são vómitos e letargia evoluindo rapidamente para coma, convulsões ou colapso cardiorespiratorio

A hipoglicemia está quase sempre presente

A baixa de corpos cetonicos na urina, associada a hipoglicemia é um sinal característico em todos estes defeitos

A fase aguda trata-se com uma infusão intravenosa de dextrose para suprimir a lipolise

A alimentação  deve ser ajustada para que durante a noite não haja períodos de jejum superiores a 10 horas


Para mais detalhes consultar


Deficiência em acil-CoA deidrogenase de cadeia longa(LCAD) ou muito longa (VLCAD)

Não há deficiências isoladas em LCAD

Há alterações graves dos músculos esqueléticos e cardíaco

Nos ataques agudos pode surgir miocardiopatia

Devem-se evitar jejuns de mais de 10 horas

Deficiência em acil-CoA deidrogenase de cadeia curta(SCAD)
Os sintomas parecem ser devidos à acumulação de metabolitos dos ácidos gordos de cadeia curta

O sinal mais predominante é a miopatia esquelética

A maioria do doente tem sinais neurologicos e alguns acidose metabólica severa

O tratamento limita-se a reduzir os periodos de jejum

Deficiência em hidroxiacildeidrogenase

Ataques de hipoglicemia semelhante aos do MCAD

Os metabolitos tóxicos acumulados podem produzir retinopatia, insuficiencia hepática progressiva, neuropatia periférica e rabdomiolise

Os metabolitos podem produzir fígado gordo na mãe

O tratamento  implica a prevenção do jejum

Devem-se restringir os ácidos gordos de cadeia longa e administrar trigliceridos de cadeia media

O tratamento não  melhora todos os sintomas



Defeitos na alfa-oxidação( Doença de Refsum)



Causas

É um defeito da a- oxidação do acido fitanico

O ácido fitanico provem do metabolismo do fitol da clorofila

O fitol transforma-se em acido fitanico, que em seguida seria destruído por alfa-oxidação

Na falta do enzima, o acido fitanico acumula-se

Sintomas

Retinopatia

Polineuropatia

Ataxia  cerebelosa

Tratamento

O acido fitanico está presente nos vegetais e na gordura de ruminantes

O tratamento consiste na supressão de alimentos e outros produtos contendo clorofila



Defeitos do ciclo da carnitina


Defeito do transportador

Falta o  transportador de carnitina da membrana que mantem na celula concentrações elevadas de carnitina

O sintoma mais frequente é a miocardiopatia progressiva

Trata-se com doses farmacológicas de carnitina oral



Deficiência em carnitina palmitoiltransferase 1

.Hipoglicemia com corpos cetonicos diminuídos em jejum

Provas de função hepatica anormal

Carnitina muito elevada

O tratamento é o mesmo da MCAD

Deficiência em carnitina-aciltranslocase

Os ácidos gordos não entram nas mitocondrias

Ataques de hipoglicemia e colapso cardiorespiratorio em jejum

Miocardiopatia e fraqueza muscular

O tratamento é o mesmo da MCAD


Deficiência em carnitina palmitoiltransferase 2

Na forma neonatal é mortal

Uma forma mais leve manifesta-se no adulto como uma forma de rabdomiolise episódica

As concentrações sericas de creatinacinase são muito elevadas
Capitulo 4

METABOLISMO DOS EICOSANOIDES



A síntese dos eicosanoides é feita a partir do acido araquidonico

Libertação do ácido araquidonico

O acido araquidonico formado encontra-se nos fosfolipidos

É libertado pela acção das fosfolipase A2

A  fosfolipase é activada por diversos estímulos como a bradicinina, adrenalina e trombina

Via cíclica

Através desta via sintetizam-se as prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxano

PGH2 Sintase(PGS)

Este enzima também é conhecido como prostaglandina G/H sintase e postaglandina endoperoxido sintase.

Este enzima possui duas actividades – cicloxigenase (COX) e peroxidase

Há duas formas de actividade COX – COX-1 e COX-2

A COX-1 encontra-se na mucosa gástrica, rim,  plaquetas e células endoteliais

A COX-2 é inductivel nos monocitos e macrofagos em resposta à inflamação

Os factores desencadeantes são o PAF (Platelet Activating Factor) e a IL-1 (InterLeucina 1)

Tanto a COX-1 como a COX-2 catalisam a conversão do acido araquidonico em PH2



cortesia de Joyce Diwan

Os anti-inflamatoriios não esteroides inibem este enzima, acetilado a serina do enzima, o que impede a fixação do acido araquidonico




cortesia de Joyce Diwan



Formação de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxano

Formam-se a partir do PH2



Via linear



Formação de HPETE

O acido araquidonico é convertido em vários ácidoshidroperoxidoeicosapentanoicos (HPETE) por 5-, 12 e 15 lipoxigenases, formando-se os 5,12 ou 15- HPETE



cortesia de Joyce Diwan

Os produtos derivados dos 12 ou 15 HPETE, as hepoxinas e lipoxinas, têm actividades pouco conhecidas

Formação de leucotrienos

O 5-HPETE é convertido em peptidoleucotrienos

Forma-se primeiro um péptido instável, o leucotrioeno A4 (LTA4)

A glutatião-S-transferase  transfere o glutatião para formar o LTC4

A gama glutamiltransferase remove o acido glutamico formando-se o LTE4

A glicina é removida por uma dipeptidase para dar o LTB4

Os LTC4, LTD4 e  LTDE4 são designados por  péptido leucotrienos


Na figura seguinte  estão sumarizadas as duas vias









Capitulo 5

METABOLISMO DOS TRIGLICERIDOS

Síntese


Activação do glicerol

A forma activa do glicerol é o glicerofosfato

No fígado, rim e glândula mamaria em lactação a glicerocinase fosforila o glicerol

No musculo e tecido adiposo, que não têm glicerocinase, a glicerofosfatodeidrogenase transforma a fosfodihidroxiacetona em glicerofosfato





Activação dos ácidos gordos

A sua forma activa é o acil-CoA








Uma outra via é a via dos monogliceridos em que duas moleculasde acil – CoA se combinam com um














Capitulo 6

CETOGENESE




No fígado uma porção importante de acetil-CoA pode-se transformar em corpos cetonicos

Os corpos cetonicos são o acido acético, a acetona e o acido betra-hidroxibutirico









Eta.pas



http://en.wikipedia.org/wiki/Ketogenesis




Beta-oxidação


Forma-se acetoacetil-CoA


Inversão da reacção da tiolase


                   2 Ac.CoA ------------------  AcAc CoA


Por intermédio do hidroximetilglutarilCoA















É uma via comum à síntese do colesterol 







Acido beta-hidroxibutirico e acetona


A b-hidroxibutirico deidrogenase reduz o acetato em b-hidroxibutirico








A acetona forma-se por descarboxilação espontânea do acido acetoacetico

Acido beta-hidroxibutirico e acetona


A b-hidroxibutirico deidrogenase reduz o acetato em b-hidroxibutirico




A acetona forma-se por descarboxilação espontânea do acido acetoacetico



Formação  a partir de aminoácidos

Há aminoácidos cetogenicos 

Destino dos corpos cetonicos

Destruição nos tecidos extra-hepaticos

O acido acetoacetico é catabolisado  pela acetoacetato-suciniltransferas

A acetona é carboxilada em acetoacetato

O acido b-hidroxibutirico é desidrogenado em acetoacetato

Balanço energético

A oxidação dos corpos cetonicos forma 24 ATP


Regulação


O aumento dos corpos cetonicos está sempre relacionado com um aumento dos ácidos gordos livres circulantes

A formação de corpo gordos ao não serem esterificados encaminham-se para a cetogenese

Esta situação surge na escassez de glicose(jejum) e na sua má utilização (diabetes

gordos ao não serem esterificados encaminham-se para a cetogenese

Esta situação surge na escassez de glicose(jejum) e na sua má utilização (diabetes)












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