METABOLISMO DOS LIPIDOS
Capitulo 1
CATABOLISMO DOS ACIDOS GORDOS
Beta-oxidação
Os ácidos gordos têm que se transformar na sua forma activa,
o acil-CoA
É a única reacção que necessita de ATP
A reacção é
catalisada pela acetil-CoA sintetase ou tiocinase
Faz-se no retículo
para os ácidos de longa cadeia e nas mitocondrias para os de curta ou media
cadeia
Entrada nas
mitocondrias
Os acil-CoA não atravessam a membrana mitocondrial, sendo
transportados pela carnitina
A carnitina palmitoiltransferase I, situada na face exterior da face interna das mitocondrias,
forma a acilcarnitina.
A acilcarnitina é transferida para a superficie interior,
onde a CPT II separa o acilo da carnitina
Etapas
1ª desidrogenação
Forma-se um acil-CoA insaturado pela acção da acil-CoA
deidrogenase
Õ enzima é uma flavoproteina
O hidrogénio é transportado pela flavoproteina transportadora de electrões (EFT) para a
ubiquinona
http://library.med.utah.edu/NetBiochem/FattyAcids/5_2a.html
Os ácidos-alcool oxidam-se no carbono alfa dando ácidos
alfa-cetonicos que por descarboxilação formam um acido gordo com menos um carbono que será destruído por
beta-oxidação
Hidratação
O acil-CoA
insaturado é hidratado em beta-hidroxiacilCoA
O enzima é a enoil-CoA hidratase
ou crotonase
.
2ª desidrogenação
O carbono beta é desidrogenado pela beta-hidroxiacil-CoA
deidrogenase formando-se o beta-cetoacil-CoA
O enzima é especifico para
o isómero L
Os hidrogénios são captados pelo NAD
Cisão
A tiolase cinde o cetoacil num acetil-CoA com menos dois
carbonos
Repetição do ciclo.
O acil-CoA sofre de
novo as mesmas etapas, formando-se de cada vez um acil-CoA com menos dois
carbonos
Se representarmos por x o numero de pares de carbonos haverá x-1 ciclos
cortesia de R.Harris
cortesia de E.Harris
Regulação
Disponibilidade de
ácidos gordos
Os ácidos gordos resultam essencialmente da hidrolise dos lipidos por lipases
Actividade oxidativa
da célula
A beta-oxidação aumenta quando é necessária energia (ATP
baixo) e baixa no caso contrario
Capacidade do ciclo
de Krebs em metabolizar o acetil-CoA
Quando tal não
acontece formam-se corpos cetonicos
Beta-oxidação nos peroxissomas
Faz-se em ácidos gordos com 10 a 22 carbonos,
particularmente o acido erucico( C22:1)
Como os peroxissomas não contêm acil-CoA, os ácidos gordos
atravessam os peroxissomas por transporte activo
O acido gordo é acilado
pela acil-CoA sintetase e depois oxidado em transenoil-acil-CoA por uma
acil-CoA oxidase
Não se forma ATP porque a flavoproteina reduzida formada nesta reacção é oxidada directamente pelo oxigénio molecular com formação de agua oxigenada
Não se forma ATP porque a flavoproteina reduzida formada nesta reacção é oxidada directamente pelo oxigénio molecular com formação de agua oxigenada
Um enzima bifuncional com acções de enoil-CoA hidratase e hidroxi-acildeidrogenase forma
sucessivamente o hidroxiacil-CoA e o cetoacil-CoA
O cetoacil-CoA é
cindido pela tiolase
Inicia-se um novo ciclo que irá acabar no octanoil-CoA
O octanoil-CoA difunde-se para o citoplasma como
octanoil-carnitina, continuando aí a beta-oxidação
Alfa e ómega – oxidações
Alfa-oxidação
Dà-se nos acido-alcoois
Originam um acido gordo com menos um carbono
beta-oxidação
Doença de Refsum
Nesta doença não se faz a alfa oxidaçãovdo acido fitanico da clorofila
Ómega-oxidação
Faz-se no carbono
ómega
O enzima é uma oxigenase de função mista necesitando de NADPH e citocromo P-450
Faz-se nos microssomas
Não liberta energia
Reaction
type
|
Enzyme
|
Description
|
Reaction
|
The
first step introduces a hydroxyl group onto the ω carbon. The oxygen for the group comes
from molecular oxygen in a complex reaction (CYP-4A) that involves cytochrome P450 and the electron donor NADPH.
|
|||
The
third step is the oxidation of the aldehyde group to a carboxylic acid by NAD+. The product of
this step is a fatty acid with a carboxyl group at each end.
|
After the three steps, either end of fatty acid can be
attached to coenzyme A. The
molecule can enter the mitochondrion and undergo β oxidation. The final products after successive
oxidation include succinic acid, which
can enter citric acid cycle,
and adipic acid.
Ácidos com um numero impar de carbonos
Na final da beta-oxidação forma-se um acil-CoA com três
carbonos, o propionil-CoA
O propionil-CoA transformar-se-á em succinil –CoA
Reaction
type
|
Enzyme
|
Description
|
Reaction
|
The
first step introduces a hydroxyl group onto the ω carbon. The oxygen for the group comes
from molecular oxygen in a complex reaction (CYP-4A) that involves cytochrome P450 and the electron donor NADPH.
|
|||
The
third step is the oxidation of the aldehyde group to a carboxylic acid by NAD+. The product of
this step is a fatty acid with a carboxyl group at each end.
|
After the three steps, either end of fatty acid can be
attached to coenzyme A. The
molecule can enter the mitochondrion and undergo β oxidation. The final products after successive
oxidation include succinic acid, which
can enter citric acid cycle,
and adipic acid.
Carboxilação do
propionil CoA
Isomerização
Conversão em sucinil CoA
Carboxilação do
propionil CoA
Isomerização
Conversão em sucinil CoA
Ácidos não saturados
Os ácidos insaturados têm ligações cis
Os enzimas da beta-oxidação só actuam sobre ligações trans
A transformação cis-trans faz-se através de reacções
sequenciais catalisadas pela dienoilredutase e pela enoil-CoA-isomerase
Capitulo 2
SINTESE DOS ACIDOS GORDOS
O sitio principal para a síntese dos ácidos gordos é o
fígado
Os e.nzimas são diferentes dos do catabolismo
A via sintética
principal implica a polimerização de seis elementos em C2 (acetil-CoA) para dar
um acido em C12(acido palmítico)
A formação do acido palmítico é feita no citoplasma. O seu
alongamento faz-se nas mitocondrias
Sistema citoplasmico
.
Carboxilação do acetil-CoA
O malonil-CoA é o intermediário
metabólico activo da síntese dos ácidos gordos
A acetil-CoA carboxilase existe
sob duas formas um dimero inactivo e um polímero
activo
O citrato induz a formação do
polímero e o palmitil-CoA provoca a sua despolimerização
Esta reacção requere biotina que está ligada covalentemente
ao grupo amina de um resíduo lisina do enzima
O enzima tem uma forma inactiva fosforilada e uma activa
desfosforilada
Fixação do acetil-CoA
Proteína portadora de acilos(ACP)
Um complexo enzimático catalisa
varias reacções que conduzirão à formação de um acil-CoA com mais dois carbonos
<
http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/e19/19i.htm<
Este complexo está associado pelo seu fosfato à proteína portadora de acilos (ACP)
A ACP possui fosfopanteina como grupo prostetico, idêntica à que se encontra no CoA
Os acilos ligam-se covalentemente ao grupo sulfidrilo terminal
Reacções envolvidas
· 1ª transacetilação
· Transmalonilação
· Condensação
· 1ª redução
· Desidratação
· 2ª redução
· 2ª transacetilação
1ª transacetilação
A transacilase catalisa a conversão do acetil-CoA em acetil-ACP
Transmalonilação
A transmalonilase transfere o malonil- CoA para o ACP formando acetilmalonilenzima
Condensação
O enzima condensante ou 3-cetoacilsintase catalisa a descarboxilação seguida da transferência do acilo do tiol periférico para o central
Forma-se o beta- cetoacilenzima
1ª redução
A cetoacil-ACP-redutase hidrogena o cetoacilo em hidroxiacilo
Os hidrogénios são cedidos pelo NADPH
Desidratação
A cetoacil-ACP deidrase remove agua entre os carbonos alfa e beta dando um acilenzima insaturado
2ª redução
A enoil-ACP-redutase hidrogena o ACP-acilenzima insaturado num acil-ACP com mais dois carbonos
Os hidrogénios são cedidos pelo NADPH
2ª transacetilação
É transferido um novo radical para para o malonil – coa que se repetirá sucessivamente até se formar palmitil-CoA
Step
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Enzyme
|
Reaction
|
Description
|
(a)
|
Activates acetyl CoA for reaction with malonyl-ACP
| ||
(b)
|
Activates malonyl CoA for reaction with acetyl-ACP
| ||
(c)
|
Reacts priming acetyl-ACP with chain-extending malonyl-ACP.
| ||
(d)
|
Reduces the carbon 3 ketone to a hydroxyl group
| ||
(e)
|
Removes water
| ||
(f)
|
Reduces the C3-C4 double bond.
|
Abbreviations: ACP - Acyl carrier protein, CoA - Coenzyme A, NADP - Nicotinamide adenine dinucleotide phosphate.
Regulação
Os mecanismos de regulação impedem que a síntese e o catabolismo se possam fazer simultaneamente
O enzima chave é a acetilCoA carboxilase
Disponibilidade de acetil CoA
O acetil CoA provem do piruvato e do metabolismo de alguns aminoacidos
Disponibilidade de NADPH
Forma-se no ciclo de Dickens-Horecker e na síntese extramitocondrial do isocitrato
Acumulação de acilCoA
de cadeia longa, nomeadamente de palmitil-CoA
Esta situação surge quando por má
metabolização da glicose não se forma glicerofosfato necessário para a síntese
dos trigliceridos
Relações com o
metabolismo da glicose
Todos estes factores estão relacionados com o metabolismo da
glicose
Elongação nas
mitocôndrias
Travessia do acetil-CoA
Atravessa as mitocondrias combinado com a carnitina ou
transformando-se em citrato
Origem do NADPH
Descarboxilação
oxidativa do malato
O enzima malico ou malico deidrogenase, enzima citoplasmico,
isoenzima da malato deidrogenase mitocondrial, descarboxila oxidativamente o
malato, \com dformação de NADPH
Descarboxulação
oxidativa do isocitrato
A isocitrato deidrogenase citoplasmica converte o isocitrato
em alfa-cetoglutarato (Fig 129.10)
Ciclo de Dickens-Horecker
É o maior fornecedor
de NADPH
Conclusão
Todas estas reacções estão
associadas ao metabolismo da glicose
Síntese dos ácidos alcool
Formam-se por alfa ou ómega-oxidação
Síntese dos insaturados
Faz-se por dessaturações e elongações sucessivas
Dessaturações
As dessaturases são oxidases utilizando NADP ou NAD,
citocromo P-450 e oxigénio molecular
Os omnivoros e carvivoros só dessaturam entre o C9 e o carbono terminal
Elongação
Faz-se pelo acréscimo de unidades de dois carbonos (acetil
CoA)
Uma outra via é a via dos monogliceridos em que duas moleculasde acil – CoA se combinam com um
http://en.wikipedia.org/wiki/Ketogenesis
Dessaturações
As dessaturases são oxidases utilizando NADP ou NAD,
citocromo P-450 e oxigénio molecular
Os omnivoros e carvivoros só dessaturam entre o C9 e o carbono terminal
Elongação
Monoinsaturados
Formam-se pela acção de uma delta - 9 -dessaturase sobre o
acilo do acido gordo correspondente( esteárico no caso do acido oleico)
Poliinsaturados
A síntese faz-se por uma série
sucessiva de dessaturações e elongações
Ácidos essenciais
Os ácidos linoleico e linolenico não podem ser sintetizados
O acido linoleico ingerido pode transformar-se em linolenico
pela acção de uma dessaturase
Regulação
A delta 6-dessaturase
é o enzima limitante
É activada por proteínas e pela insulina
É inibida por glucidos,
adrenalina,glucagina e jejum
A sua actividade diminui na
terceira idade, insuficiência hepática e diabetes
Capitulo 3
PATOLOGIA DOS ACIDOS GORDOS
Defeitos da beta-oxidação mitocondrial
Deficiência da acil-CoA deidrogenase de cadeia media(MCAD)
É a mais frequente
Manifesta-se por episodios agudos nos 2-3 primeiros anos de
vida, desencadeados pelo jejum
Os sinais mais importantes são vómitos e letargia evoluindo
rapidamente para coma, convulsões ou colapso cardiorespiratorio
A hipoglicemia está quase sempre presente
A baixa de corpos cetonicos na urina, associada a
hipoglicemia é um sinal característico em todos estes defeitos
A fase aguda trata-se com uma infusão intravenosa de
dextrose para suprimir a lipolise
A alimentação deve
ser ajustada para que durante a noite não haja períodos de jejum superiores a
10 horas
Para mais detalhes consultar
Deficiência em
acil-CoA deidrogenase de cadeia longa(LCAD) ou muito longa (VLCAD)
Não há deficiências isoladas em LCAD
Há alterações graves dos músculos esqueléticos e cardíaco
Nos ataques agudos pode surgir miocardiopatia
Devem-se evitar jejuns de mais de 10 horas
Deficiência em
acil-CoA deidrogenase de cadeia curta(SCAD)
Os sintomas parecem ser devidos à acumulação de metabolitos
dos ácidos gordos de cadeia curta
O sinal mais predominante é a miopatia esquelética
A maioria do doente tem sinais neurologicos e alguns acidose
metabólica severa
O tratamento limita-se a reduzir os periodos de jejum
Deficiência em
hidroxiacildeidrogenase
Ataques de hipoglicemia semelhante aos do MCAD
Os metabolitos tóxicos acumulados podem produzir
retinopatia, insuficiencia hepática progressiva, neuropatia periférica e
rabdomiolise
Os metabolitos podem produzir fígado gordo na mãe
O tratamento implica
a prevenção do jejum
Devem-se restringir os ácidos gordos de cadeia longa e
administrar trigliceridos de cadeia media
O tratamento não
melhora todos os sintomas
Defeitos na alfa-oxidação( Doença de Refsum)
Causas
É um defeito da a-
oxidação do acido fitanico
O ácido fitanico provem do metabolismo do fitol da clorofila
O fitol transforma-se em acido fitanico, que em seguida
seria destruído por alfa-oxidação
Na falta do enzima, o acido fitanico acumula-se
Sintomas
Retinopatia
Polineuropatia
Ataxia cerebelosa
Tratamento
O acido fitanico está presente nos vegetais e na gordura de
ruminantes
O tratamento consiste na supressão de alimentos e outros
produtos contendo clorofila
Defeitos do ciclo da carnitina
Defeito do
transportador
Falta o transportador
de carnitina da membrana que mantem na celula concentrações elevadas de
carnitina
O sintoma mais frequente é a miocardiopatia progressiva
Trata-se com doses farmacológicas de carnitina oral
Deficiência em
carnitina palmitoiltransferase 1
.Hipoglicemia com corpos cetonicos diminuídos em jejum
Provas de função hepatica anormal
Carnitina muito elevada
O tratamento é o mesmo da MCAD
Deficiência em
carnitina-aciltranslocase
Os ácidos gordos não entram nas mitocondrias
Ataques de hipoglicemia e colapso cardiorespiratorio em
jejum
Miocardiopatia e fraqueza muscular
O tratamento é o mesmo da MCAD
Deficiência em
carnitina palmitoiltransferase 2
Na forma neonatal é mortal
Uma forma mais leve manifesta-se no adulto como uma forma de
rabdomiolise episódica
As concentrações sericas de creatinacinase são muito
elevadas
Capitulo 4
METABOLISMO DOS EICOSANOIDES
A síntese dos eicosanoides é feita a partir do acido
araquidonico
Libertação do ácido
araquidonico
O acido araquidonico formado encontra-se nos fosfolipidos
É libertado pela acção das fosfolipase A2
A fosfolipase é
activada por diversos estímulos como a bradicinina, adrenalina e trombina
Via cíclica
Através desta via sintetizam-se as prostaglandinas,
prostaciclinas e tromboxano
PGH2 Sintase(PGS)
Este enzima também é conhecido
como prostaglandina G/H sintase e postaglandina endoperoxido sintase.
Este enzima possui duas
actividades – cicloxigenase (COX) e peroxidase
Há duas formas de actividade COX – COX-1 e COX-2
A COX-1 encontra-se na mucosa gástrica, rim, plaquetas e células endoteliais
A COX-2 é inductivel nos monocitos e macrofagos em resposta
à inflamação
Os factores desencadeantes são o PAF (Platelet Activating
Factor) e a IL-1 (InterLeucina 1)
cortesia de Joyce Diwan
Os anti-inflamatoriios não esteroides inibem este enzima,
acetilado a serina do enzima, o que impede a fixação do acido araquidonico
cortesia de Joyce
Diwan
Formação de
prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxano
Formam-se a partir do PH2
Via linear
Formação de HPETE
O acido araquidonico é convertido
em vários ácidoshidroperoxidoeicosapentanoicos (HPETE) por 5-, 12 e 15
lipoxigenases, formando-se os 5,12 ou 15- HPETE
cortesia de Joyce Diwan
Os produtos derivados dos 12 ou
15 HPETE, as hepoxinas e lipoxinas, têm actividades pouco conhecidas
Formação de leucotrienos
O 5-HPETE é convertido em
peptidoleucotrienos
Forma-se primeiro um péptido instável, o leucotrioeno A4
(LTA4)
A glutatião-S-transferase
transfere o glutatião para formar o LTC4
A gama glutamiltransferase remove o acido glutamico
formando-se o LTE4
A glicina é removida por uma dipeptidase para dar o LTB4
Os LTC4, LTD4 e LTDE4
são designados por péptido leucotrienos
Na figura seguinte estão sumarizadas as duas vias
Capitulo 5
METABOLISMO DOS TRIGLICERIDOS
Síntese
Activação do glicerol
A forma activa do glicerol é o glicerofosfato
No fígado, rim e glândula mamaria em lactação a glicerocinase
fosforila o glicerol
No musculo e tecido adiposo, que não têm glicerocinase, a
glicerofosfatodeidrogenase transforma a fosfodihidroxiacetona em glicerofosfato
Activação dos ácidos
gordos
Uma outra via é a via dos monogliceridos em que duas moleculasde acil – CoA se combinam com um
Capitulo 6
CETOGENESE
No fígado uma porção importante de acetil-CoA pode-se
transformar em corpos cetonicos
Os corpos cetonicos são o acido acético, a acetona e o acido
betra-hidroxibutirico
Eta.pas
Beta-oxidação
Forma-se acetoacetil-CoA
Inversão da reacção da
tiolase
2
Ac.CoA ------------------ AcAc CoA
Por intermédio do
hidroximetilglutarilCoA
Acido
beta-hidroxibutirico e acetona
A b-hidroxibutirico
deidrogenase reduz o acetato em b-hidroxibutirico
A acetona forma-se por descarboxilação espontânea do acido
acetoacetico
Acido
beta-hidroxibutirico e acetona
A b-hidroxibutirico
deidrogenase reduz o acetato em b-hidroxibutirico
A acetona forma-se por descarboxilação espontânea do acido
acetoacetico
Formação a partir de aminoácidos
Há aminoácidos cetogenicos
Destino dos corpos
cetonicos
Destruição nos tecidos extra-hepaticos
O acido acetoacetico é catabolisado pela acetoacetato-suciniltransferas
A acetona é carboxilada em acetoacetato
O acido b-hidroxibutirico é desidrogenado em acetoacetato
Balanço energético
A oxidação dos corpos cetonicos forma 24 ATP
Regulação
O aumento dos corpos cetonicos está sempre relacionado com
um aumento dos ácidos gordos livres circulantes
A formação de corpo gordos ao não serem esterificados
encaminham-se para a cetogenese
Esta situação surge na escassez de glicose(jejum) e na sua
má utilização (diabetes
gordos ao não serem esterificados encaminham-se para a
cetogenese
Esta situação surge na escassez de glicose(jejum) e na sua
má utilização (diabetes)
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